O Jovem como sujeito do Ensino Médio
O espaço escolar deve ser democrático, isto significa que todos, alunos, professores e demais profissionais da educação tenham seus direitos garantidos e sejam vistos como sujeitos que desempenham papéis de protagonistas.
Nessa concepção, o jovem deve ser formado ou receber formação transformadora, isso é função da escola e obrigação da sociedade. De acordo com o caderno II. O jovem como sujeito do Ensino Médio: “Uma das mais importantes tarefas das instituições educativas hoje está em contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre suas trajetórias pessoais e constituir os seus próprios acervos de valores e conhecimentos não mais impostos como heranças familiares ou institucionais”.
Um sujeito capaz de tomar decisões e ser protagonista de sua historia, auxiliando na construção de uma sociedade mais justa é fundamental, para tanto, a valorização da cultura do jovem do Ensino Médio, seu protagonismo no ambiente escolar e o reconhecimento da diversidade no contexto escolar passa por percebermos que este jovem é um sujeito que tem direitos. E para que esses direitos sejam assegurados a qualidade de educação faz-se essencial.
A escola e seus profissionais numa ação solitária será arvore sem frutos. É papel da sociedade exigir dos governos uma educação pautada na busca da qualidade, já não é suficiente a escola para todos, mas a escola para todos e com qualidade, principalmente para aqueles que mais necessitam dela.
Diante disso, é fato que não se constrói educação que forme cidadãos se a escola não estiver estruturada para isso e que seus profissionais tenham condições para realiza-la.