Essa nova sociedade que se configura no século XXI, pautada na busca acirrada pela sobrevivência, numa velocidade acelerada e açodadas pela competição e pelo consumo, vem construindo uma juventude bastante conturbada, marcadas pela violência, drogas, tráficos, abandonos e medos. Diariamente percebemos a ansiedade pelo futuro, pelo espaço na sociedade e no mercado de trabalho, permeados pelo capitalismo consumista de ter e ser. Este jovem que busca manter-se conectado em banda larga, facebook, whatsapp, etc; mais muitas vezes desconectados do mundo, vivendo num “mundo online”, um ambiente ao qual nem sempre os pais tem controle e acesso, mais que traz muitos perigos a formação desse jovem. Este que está sendo educado pela mídia, já que seus pais estão ocupados com o sistema capitalista, está mídia que aliena os jovens e os torna cada vez mais conformistas, que os leva ao consumismo exacerbado e ao vazio intelectual.
Diante dessa realidade, o papel do professor é difícil e desafiador, pois levar esse jovens a pensarem e questionarem o mundo, a terem anseio de saber o porquê das coisas e o sentido da vida é bastante laborioso, pois construir uma sociedade igualitária numa sociedade desigual é utopia e atribuir as malezas do mundo a escola é cômodo e negligente.
A cada dia os pais delegam a responsabilidade da educação de seu filho a escola, limitando a sua ação educativa, não assumindo seu verdadeiro papel de agente ativo na educação de seu filho, incentivando-os a falta de iniciativa e responsabilidade.
O problema atual da educação dos jovens é um problema de toda a sociedade e de cada cidadão.
