Colégio Estadual 29 de Abril - Reflexão e ação 1 caderno 5

Orientador: Giselly Alves Martins
Professores cursistas: Catarina Ishibaro, Cenira Lima, Emanuelle Mandu, Fernando Lima, Márcia Regina Alexandre, Marcos Borst, Michele Strassburger, Silvia Lipski e Telma Bonfim

São muitas as situações em que decisões são tomadas por dirigentes (governador, SEED, NRE) e que chegam à nós afetando de forma direta nosso trabalho. Exemplo disso pode-se citar o Ensino Médio Inovador que o “Estado do Paraná” queria implantar sem ampliar a carga horária dos alunos e professores, uma controvérsia que acabou impedindo o seu funcionamento, uma outra situação foi a obrigatoriedade na adesão das oficinas de Leitura e Produção Textual, Esporte e Lazer e Educação em Direitos Humanos no programa Mais Educação, limitando a autonomia da escola na escolha de apenas duas oficinas. O engessamento imposto pelo NRE na aquisição dos Kits que não podem ser adaptados de acordo com as necessidades locais, também prejudica nosso trabalho.
A gestão atual “governo” muito pouco oportuniza uma gestão democrática na escola. Quase tudo vem pré-determinado. Conseguimos participar de reuniões para discutir a aplicação de recursos oriundos do Governo Federal e nesse momento que “participamos” e somos incluídos no processo democrático porque com os parcos recursos oriundos do Governos Estadual (fundo rotativo) não há nem como se discutir a aplicação pois os recursos são tão pequenos e como dito acima, estão pré-destinados (material de limpeza e expediente) não deixando margem para discussão.
Conclui-se desse modo que na prática a Gestão Democrática está longe de acontecer, tanto no que diz respeito à recursos financeiros quanto no que diz respeito à ações pedagógicas e enquanto não houver a descentralização das decisões pouco ou nada mudará.