Colégio Antonio José Reis - Toledo - Caderno V

          Essa unidade trata dos objetivos da Matemática e de sua aplicabilidade no cotidiano, além de sua íntima relação com todas as áreas do conhecimento. A matemática deve fazer parte da educação geral preparando o indivíduo para a cidadania, além de ser base para uma carreira em ciência e tecnologia, contribuindo para a formação humana integral como um ser crítico, auxiliando na resolução de problemas desde os mais simples do dia a dia até as mais complexas situações. O desenvolvimento do raciocínio matemático auxilia no bom desempenho do aluno em outras áreas de ensino,  como é o caso dos pensamentos dedutivo, não-determinístico, lógico-dedutivo e geométrico-espacial. Nesse contexto, o papel da escola e do professor, é selecionar conteúdos e métodos que deem conta de atender a esses objetivos, pois o conhecimento matemático fornece ferramentas para interpretar e resolver problemas dentro e fora da escola.

         Diante dos quatro tipos de pensamentos matemáticos, segundo nossa fonte de estudo  (BRASIL, 2014, p. 9-10), o fazer matemático mobiliza quatro diferentes tipos de raciocínios:

Pensamento indutivo. “São raciocínios plausíveis, presentes no ato de criação matemática, na formulação intuitiva de novas conjecturas a serem validadas posteriormente”;

Raciocínio lógico-dedutivo. “Próprio da álgebra e geometria, por exemplo e de tudo que diz respeito a provas de propriedades em todos os campos da matemática”;

Visão geométrico-espacial. “necessária para o aprendizado significativo da geometria e de suas aplicações”;

Pensamento não-determinístico. “Característica e da probabilidade, campos que estudam eventos que envolvem aleatoriedade”.

Essa fundamentação teórica, que caracteriza a Matemática, nos permite pensá-la e estrutura-la como um elemento pedagógico de fundamental importância na formação integral dos jovens, pois é esse o sentido real da pedagogia. Porém, falar em integralidade é sentir a necessidade interdisciplinar do diálogo, que deve ser feito entre os componentes curriculares, focando no protagonismo do estudante.

       A partir da reflexão proposta nessa unidade percebemos a importância de um planejamento coletivo, definindo critérios para se desenvolver um trabalho integrado, durante todo o processo e a dinâmica do ensino-aprendizagem. Nesse contexto, podemos aqui destacar a análise que se pode fazer a respeito do “Homem Vitruviano”, relacionando-o aos componentes curriculares. Essa representação do movimento renascentista, ao representar a perfeita simetria entre o homem e o seu meio nos faz pensar na interdisciplinaridade, ou seja, a integração das disciplinas com o universo em que estamos inseridos, apontando para uma realidade que nos capacita a buscar e construir conhecimentos. Ou seja, podemos realizar e criar meios e estratégias para inovarmos a nossa proposta de trabalho pedagógico, condição necessária, na implementação de atividades integradoras contemplando todas as áreas do conhecimento.