Coordenadora: Joséte de Lourdes Corbacho Teixeira
Professores: Alexandre Daniel Beuter, Cláudio Roberto Brandalise, Denis Galbo Nunes Alves, Edirlene dos Santos Fritsch, Francis Mara Rodrigues Bueno, Jacqueline Pereira Lins, Marcos Fernandes Peres, Priscila de Bem Silva, Rosilene Matheus, Sara Maria Gabriel e Sérgio Monteiro.
1) Práticas escolares desenvolvidas:
- Todos os professores conversaram com suas turmas esclarecendo o Pacto.
- Os alunos responderam um questionário, elaborado a partir do conteúdo trabalhado no caderno. Os resultados foram apresentados e discutidos com os professores, direção e equipe.
- Foi solicitada aos alunos que os mesmos nos escrevessem uma carta, com anseios e expectativas quanto à escola e seu futuro. Escolhemos uma que segue em anexo.
- Ao longo dos estudos os alunos foram sendo informados e participavam com opiniões, estas eram apresentadas em nossos encontros (não registramos nenhum desses momentos).

2) Desafios para sua realização:
- O primeiro grande desafio foi justamente compor o grupo, convencer os colegas da importância do estudo, da certificação, do compromisso aos sábados, de sair da zona de conforto. Sem muita clareza quanto ao desenvolvimento do curso, a possibilidade de receber pelos estudos chamou também a atenção e, assim, foi constituído o grupo.
- Com o início do curso e os temas se desenvolvendo, o grupo foi se fortalecendo, se conhecendo e se completando, tudo ficou mais claro, gostoso e, digamos que, fundamental nas manhãs de sábado. A amizade e a cumplicidade quanto ao dia-a-dia na escola aumentou, os problemas passaram a ser compartilhados e as dificuldades divididas. A bolsa passou a ser mera conseqüência.
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3) Encaminhamentos que possam superar os desafios:
Muito foi discutido quanto aos desafios encontrados, além é claro, de todo o resto que passamos a conhecer melhor através do estudo.
Destacamos:
- Com nossos encontros algumas falhas foram percebidas e apontadas, algumas de instância superior à escola e outras locais. Foram relacionadas e foram transmitidas aos gestores.
- Foi unânime a ansiedade quanto às mudanças curriculares que ora se aproximam, faz-se necessário permanecermos atentos para que ela ocorra, de fato, de forma programada e atrelada aos estudos que desenvolvemos.
- A insegurança também está presente em relação aos "projetos" do governo vigente. Muitos, se não a maioria, modificam-se a "toque de caixa". Quando nos familiarizamos, nos dedicamos, nos identificamos, eles são, simplesmente, substituídos por outro a fim de atender a "onda" do momento. Não importa os resultados por hora alcançados, quem passa, quer deixar sua marca.
- O que estamos assimilando e discutindo ninguém nos tira, porém, fica a perspectiva de retorno do mesmo. De fato ocorrerá a mudança que estudamos e esperamos? Ou tudo não passa de mais uma ilusão, onde seremos manipulados como "massa de manobra"?
- Nossa expectativa é para que, se as mudanças ocorrerem, que sejam de forma gradativa e que estejamos preparados e amparados para tal. Que não só as avaliações externas sejam referência, mas que nossos alunos sejam valorizados, que possam desenvolver-se plenamente, que se sintam mais motivados e, principalmente, com objetivos futuros trilhados. Este é o fato, este é o foco.
