CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO
ATIVIDADE EM GRUPO
ETAPA 2 - CADERNO Nº: 03
INTEGRANTES PARA DISCUSSÃO:
1- Airton Campos
2- Altivir Dominiak
3- Daniel de Paula
4- Emerson Santos
5- Maísa Ramos da Rosa
O ensino médio é atualmente a etapa mais problemática da escolarização, a que tem mostrado maiores dificuldades em cumprir suas atribuições e garantir o direito à educação básica para todos os brasileiros. A juventude na escola é um desafio. Os alunos, em sua maioria, não buscam o conhecimento, buscam a titulação, o convívio social. Transformar informação em conhecimento científico pode ser uma maneira de despertar o interesse dos educandos e assim articular os conhecimentos aos interesses dos jovens que estão na escola hoje.
O modo com que as práticas pedagógicas são trabalhadas nas escolas brasileiras andam na contra mão com a realidade social dos alunos. A separação existente entre a instituição de ensino e o mundo além do ambiente escolar pode gerar algumas ações e comportamentos nos alunos, que na realidade são reações, como a indisciplina a desmotivação e baixo rendimento, promovidos pelo do ensino desarticulado.
Tratando a construção do conhecimento de forma global, necessitamos perpetrar a interação não apenas entre as disciplinas, mas também com todas as contribuições históricas, sociais e culturais do aluno, que na maioria das vezes, estão fora dos conteúdos curriculares, mas presentes no cotidiano e na realidade fora da escola.
É necessário superar a fragmentação do conhecimento reforçando o desenvolvendo de uma articulação interdisciplinar, por áreas de conhecimento, para a realização de atividades que, inclusive, favoreçam o protagonismo juvenil. Pra que isso possa acontecer é preciso, entre outras coisas, uma melhor a formação inicial do professor, melhorar a formação continuado do professor e proporcionar meios para efetivação de novas propostas de ensino e aprendizagem.
Os conhecimentos da área de Ciências da Natureza podem contribuir na formação humana integral dos sujeitos do Ensino Médio partido de experiências vivenciais imediatas para explorar conteúdos considerados mais universais. Por exemplo, assuntos como os problemas ambientais globais ou temas econômicos locais ou mundiais transmitidos pelos meios de comunicação podem não fazer parte cotidiano dos alunos, mas tratam-se na realidade, de assuntos da atualidade que são familiares aos alunos e que fazem parte de suas vidas.
É possível trabalhar esses conhecimentos demonstrando que o conhecimento científico vem se transformando à medida que novas informações e teorias levam a novas interpretações de fatos. Deve-se estimular a imaginação, a curiosidade e a criatividade na exploração de fenômenos naturais de interesse dos alunos.
Além disso, a utilização de temas geradores pode organizar a prática pedagógica do professor, partindo do estudo da realidade na qual os alunos refletem sobre como o significado da proposta de estudo está imerso na sua realidade, permitindo que façam uma análise crítica da mesma. Na sequência a organização do conhecimento, quando o professor ou educador, percebe quais as superações, informações, habilidades são necessárias para atender as questões inicialmente colocadas, propõe atividades que permitam sua conquista. O professor trabalha nesse momento os conhecimentos formais referentes à proposta de estudo. Por fim é preciso estabelecer uma relação entre a fala dos estudantes com a do professor, permitindo a síntese das duas diferentes visões de mundo, momento em que o conhecimento dos alunos e o saber escolar, através do professor, unificam-se permitindo a ampliação dos horizontes de conhecimento previamente estabelecidos para se alcançar a finalidade de aprendizagem esperada. Os professores devem ter compromisso com os conteúdos e buscar a melhor maneira de ministrá-los, garantindo aos jovens a aprendizagem. Desenvolver estudos que fundamentem práticas pedagógicas que possam contribuir para a formação do cidadão. Superar dificuldades, o desinteresse dos alunos. Perceber as necessidades dos alunos e buscar a formação integral do estudante. Utilizar de metodologias que mostrem a função social dos conteúdos, que desenvolvam capacidades superiores, significar a ação para que o educando compreenda o conhecimento socialmente construído.
Para que tudo isso possa acontecer em sua plenitude, é necessário investir na qualificação dos docentes, ter políticas públicas que de fato realizem sua função. Precisamos ter pré-requisitos fundamentais, como infraestrutura adequada; professores com jornada completa, com salários e carreira compatíveis; novas metodologias e um currículo que integre de forma orgânica e consistente ciência, tecnologia, cultura e trabalho, sem pensar apenas na formação para o mercado de trabalho.