C.E. PAULA GOMES

C. E. PAULA GOMES   -   CURITIBA

ALMERI NOVAK.

CADERNO III

1-A educação no Brasil é uma ação intencional e coletiva, ”o fazer pedagógico é um fazer político”, desde o descobrimento ela acompanha os acontecimentos políticos, começou com a vinda dos jesuítas para catequizar os índios e ensinar os filhos dos colonos, fundando a escola elementar.  Com Marques de Pombal a ideia era que o poder ficasse nas mãos da elite. Com a Família Real a educação continuava a ser para poucos, dividida em quatro: Escolas Primárias (Pedagogia), Liceus, Ginásios e Academias.  Houve um caminhar lento na educação voltada sempre para os interesses políticos. Meados de 1942 a reforma educacional e a Lei Orgânica do Ensino Secundário, dividindo novamente o ensino em dois momentos o ensino propedêutico para a elite e o ensino técnico-profissional para os demais. A educação em crise passa a ter vários currículos: integrado, contextualizado menos técnico mais humano, deixando e ensino de algumas disciplinas mais valorizadas e outras menos. Se fazendo presente um formalismo, a repetição pura e simplesmente. Em 1961 criou-se a primeira LDB da Educação Básica. Em 1964 a Lei 5692/71 tinha como característica principal a educação profissionalizante. Até que nesse caminhar chegamos aos dias atuais com uma participação da sociedade na política educacional onde controla as verbas e a prática pedagógica.
A educação tem que levar em conta a realidade dos conceitos de vida dos alunos, e conceitos prévios adquiridos mesclados com os conceitos científicos, para um currículo harmonioso que possibilite uma interação e estimulo a curiosidade para capacitar a resolver problemas fazendo uso do conhecimento adquirido. Trabalhando dentro dos quatro eixos (pilares): trabalho, cultura, ciência e tecnologia. Tudo para uma reflexão e uma completa formação humana que deve ser levado ao currículo.

2-Cada turma com o mesmo conteúdo tem uma maneira diferente de aprender, pois são sujeitos diferentes em seus interesses.  O aluno não está acostumado a ter um pensamento crítico, não desenvolveu ainda a capacidade de aceitar opiniões divergentes das suas, sem levar para o lado pessoal. Esta é uma questão que preocupa  os professores que precisa ter conhecimento da diversidade de saberes de diferentes áreas, com as quais não está familiarizado, dificultando fazer essa interação dos saberes. Na contextualização fica mais fácil, na relação do tema com o assunto o aluno aprende na escola o que acontece na sociedade. Compartilhar e ampliar o conhecimento de acordo com as temáticas propostas.

3-A opinião do aluno muitas vezes diverge  do que o professor está ensinando é necessário o professor, como facilitador, dar voz ao aluno para obter do aluno consciência daquilo que está explicando. O aumento dos saberes está na explicação dos professores e na curiosidade despertada dos alunos, o interesse na sua disciplina se torna mais fácil. O pensamento e o diálogo e a opinião do aluno juntamente com a explicação do professor vai se tornar  concreto na vida prática do aluno.

4- A troca de informações entre professor e aluno tem que ser harmônica. Em sala de aula há uma linguagem diferente entre os alunos que não é a pedagógica do professor, para a informação ser avançada e destacada na fala do professor é necessário um conjunto de situações coerentes entre os seres que ouvem e que falam. O conhecimento do professor tem que ser reconhecido pelo aluno, não basta ele estar delineado no Projeto Político Pedagógico. A sugestão, a proposta, a idéia, o interesse dos alunos nas disciplinas tem que ser relevante para o professor e para a escola reescrever o Projeto Político Pedagógico. Novas temáticas e projetos em cada área do conhecimento terão que ser reinventados pelo professor ouvindo seus alunos, buscando novas tecnologias dando espaço ao novo. Fazer uso de metodologias variadas, inovadoras que façam integração entre as disciplinas do currículo. Partindo daí a possibilidade de aprofundamento no conceito das disciplinas e organizando o conhecimento  curricular para o Ensino Médio.