Para iniciarmos a abordagem da temática avaliação educacional do caderno VI, é necessário destacar que a mesma deve estar integrada ao projeto político-pedagógico da escola, tanto na concepção quanto na implementação, considerando como participantes importantes estudantes e professores como sujeitos históricos e de direitos, aos quais tornam-se sujeitos ativos e protagonistas na sua multiplicidade e similaridades.
A avaliação educacional deve proferir a proposta de ensino médio Integral, de qualidade social, e em harmonia com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM), para ser fortalecido o compromisso da avaliação da aprendizagem, contando com um preliminar diagnostico e entendida como processo formativo, permanente e cumulativo.
Entretanto a avaliação precisa ser processual, centrada em ações e relações sociais com possibilidades educativas.
Ao sistematizar os conhecimentos, organiza-los e produzi-los, a escola desprende dispositivos que acabam formando e educando os indivíduos.
Diante do exposto em analise na temática e caderno VI, do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio a avaliação deve ser qualitativa, sem perjurar dados e indicadores quantitativos. Pois avaliar é dar parecer, enriquecer, com sentido e significados, tornando-se flexível, necessário entender que a avaliação opera em realidade oposta e em permanente mudança.
As dimensões básicas de avaliação são a avaliação da aprendizagem, avaliação institucional e avaliação externa. A avaliação de aprendizagem visa à promoção da educação, aceleração dos estudos e a classificação. A avaliação institucional tem por objetivo a analise interna dos rendimentos de cada instituição e seus progressos. E a avaliação externa que por sua vez são exames e estatísticas usadas que buscam resultados evidentes sobre o rendimento e qualidade de cada escola.
Sendo que ambas tem por objetivos de ensino e aprendizagem tem suas funções: diagnóstica, formativa e somativa. A educação escolar é orientada por metas constituídas e por intenções da ação educativa. Neste sentido, se considerarmos a natureza social e a função socializadora da educação escolar, esta terá como razão última promover o desenvolvimento humano. Promover o desenvolvimento humano significa intervir neste desenvolvimento, dando-lhe um determinado sentido.
Os instrumentos de avaliação deverão assumir características mais condizentes com a realidade de nossas escolas, tais como: resgatar a identidade do aluno, trabalhar na sua autoestima, valorizar suas experiências de vida e principalmente, conceber o aluno como sujeito deste processo, como ser pensante, critico e criativo.
A avaliação além de diagnostica deve-se ser variada que contemplem todos os alunos podendo ser: discussão coletiva: permite a socialização de saberes, confronto de ideias e reflexão compartilhada; Conselho de classe: permite a troca de informação, registro pelo coletivo de professores com objetivo de promover o desenvolvimento do aluno, respeitando sua individualidade, seus limites e potencialidades; auto avaliação: instrumento capaz de conduzir o aluno a uma modalidade de autoconhecimento que se põe em prática a vida inteira. Relatório: constitui-se pelo registro de dados que expressam a comunicação dos restados de planejamentos concretizados; observação: é elemento fundamental no processo de avaliação, fornece informações referentes à área cognitiva e afetiva.