Cursistas:
André Luiz Reolon Celia Jandrey Jacobs Cladesnei E. S.Thiele Davi dos S. Ferreira Eliane Suzete Pereira Paulo Catuzzo
Josiane A. S. F. Benvenutti Luciana Emilia R. Zanchet Rosmari Gatto Bordignon Simone Cristina de Matos Rosan L. do Prado
Euclides Jair Freese.
Gestão Democrática
O Colégio objetiva por uma gestão que contemple as exigências de mudanças nas relações e práticas pedagógicas, administrativas e sociais, e desta forma, oportuniza a participação de todos os envolvidos da comunidade escolar , prova disto, é o papel que o Grêmio Estudantil voltou a desempenhar no último ano organizando a festa agostina, torneios entre as salas e atividades que envolveram a comunidade escolar.
No entanto as ações ainda se mostram indecisas e inseguras, talvez por falta de conhecimento de suas funções no âmbito escolar e até mesmo pela falta de comprometimento por parte da maioria dos pais que preferem de forma simples, assistir ao processo em vez de participar do mesmo.
Segundo Abranches : “os indivíduos se inserem nos colegiados, participam de suas ações, mas não sabem definir exatamente o que seria essa prática”.
Nesse processo de gestão democrática, se faz necessário a discussão com coletivo de aspectos básicos administrativos tangentes ao funcionamento da escola, explicitando as diversas nuances da autonomia bem como: autonomia administrativa, jurídica, financeira e pedagógica e de que maneira podem ser articuladas entre si. É neste sentido que a participação deve e pode ser democrática e os componentes possam efetivar suas decisões responsáveis, reflexivas e autônomas diante da construção do processo histórico-critico na comunidade escolar que estão inseridos.
Para Ciceski e Romão, um dos objetivos da gestão democrática é a capacitação de todos os segmentos escolares, pois a participação requer aprendizado.
O perfil Democrático, aparece quando as Instâncias Colegiadas participam envolvendo-se nas decisões para a melhoria pedagógica e de infra-estrutura do estabelecimento. Esta participação fundamenta-se na co-responsabilidade das decisões coletivas.
É possível reafirmar então, a partir das considerações ora apresentadas que a organização e a gestão da escola se efetivam a partir das políticas educacionais e do esforço coordenado de todos para a realização de uma ação planejada coletivamente. A necessidade da criação de espaços coletivos para “trocas” de experiências entre os profissionais na construção de saberes, culminou, com a (re) elaboração da práxis pedagógica
Diante destas considerações, temos a convicção que o processo coletivo é complexo e difícil, porém com gestão participativa, realizando planejamento estratégico e despertando o potencial humano, estaremos preparando a comunidade escolar na busca de transformações que a sociedade clama nos dias de hoje.
Conseguir a participação da comunidade escolar através das instâncias colegiadas é um grande desafio, pois, pais, professores, funcionários, alunos e membros da sociedade organizada, na sua maioria, não estão dispostos à dedicar-se às necessidades escolares. Portanto, temos limites para os quais faz-se necessário ampliarmos a discussão à respeito da maior participação de todos no processo escolar, para que possamos tornar o espaço educativo um ambiente de colaboração coletiva.
Referências:
ABRANCHES, Mônica. Colegiado Escolar: Espaço de participação da comunidade. São Paulo: Cortez, 2003.
CICESKI, Ângela Antunes; ROMÃO, José Eustáquio. Conselhos de escola: coletivos instituintes da escola cidadã. In GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José Eustáquio (orgs.). Autonomia da escola: princípios e propostas. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.