Junte-se a outros colegas e procure fazer um levantamento de situações vividas na escola pelos participantes do grupo que poderiam ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola e/ou dos envolvidos
Se esse processo de discussão e decisão coletiva, não aconteceu, examine com membros do grupo as razões pelas quais isso não ocorreu.
Se, ao contrário, o processo ocorreu, quais os resultados para a escola e para os envolvidos? E quais as reações dos colegas?
Que sugestões esse grupo poderia oferecer para que, em novas situações ocorridas na escola, o processo de discussão e de deliberação possa acontecer?
Após breve momento de reflexão e discussão a partir dos questionamentos propostos, os membros do grupo, de comum acordo, concluíram que eventos multidisciplinares realizados na escola, como a Feira de Ciências e a Semana Cultural, (e também as aulas de reforço) exemplificam claramente situações nas quais o preparo e a organização exigiram intenso debate entre os professores das disciplinas envolvidas, sobretudo tendo em vista os resultados de experiências em anos anteriores e a tentativa de gradual aperfeiçoamento.
Também é ponto passivo a compreensão de que alguns resultados foram alcançados coletivamente como, por exemplo, a significativa participação de todos, professores e alunos, na realização dos eventos. Porém, o maior dos ganhos, possivelmente, foi o envolvimento de todos como prática democrática: todos juntos decidiram o que e como fazer, e todos juntos fizeram. Aliás, vale observar que, embora melhorias sejam necessárias, o que foi dito antes – sobre cooperação e esforço conjunto – tem sido uma constante no cotidiano escolar.
Há que se destacar, ainda, a reação daqueles que se envolveram ao longo de todo o processo, num empenho coletivo de encontrar soluções e superar dificuldades. O comprometimento de todos era visível, bem como uma participação intensa e efetiva. Apesar das dúvidas, medos e inseguranças, era o grupo quem se fortalecia, compartilhando conhecimentos e experiências, num processo solidário de mútua ajuda.
Por fim, foram elencadas algumas sugestões para tornar a gestão escolar ainda mais democrática, aproximando cada indivíduo e cada grupo que compõe a comunidade escolar, mas especialmente os professores entre si:
- designar um tempo adequado para os planejamentos, pois – ainda que eles possam e devam ser revisados ao longo do período letivo – o tempo disponibilizado atualmente é insuficiente e ineficiente;
- autonomia para escolher/sugerir, por votação ou de comum acordo, temas das reuniões pedagógicas, para tratar de questões que afligem o professor e, por consequência, prejudicam o aprendizado do aluno, e que nem sempre se fazem presentes nas tais reuniões;
possibilidade de abertura também para sugestões em eventos formativos de maior abrangência (como as Semanas Pedagógicas, o “Formação em Ação”, etc.).
Colégio Estadual São Paulo Apóstolo
Orientador de estudo: Katyuscia Cochek Cotta
Cursistas
Daniela Marques Scarpita
Denise Maria Menon Garcia
Jucimara Bednarz Biehl
Laiane Ady Westphalen
Leonardo Costa de Borba
Luiz Carlos Pupia Filho
Sônia Dutra da Silva Ribeiro
Anderson Marcelo da Silva
Andrea Lenise Fontana
Angela Maria Crupzacki
Cleidimara Pereira dos Santos
Iara Dina Firmann de Araujo
Leonisia Isaura Brandalize Piazzetta
Maria Regina Pereira Gandin
Rosely Mehl Amâncio Garbuio
Simone do Rocio Santos
Simone Herrera Natal