CADERNO V - MATEMÁTICA - REFLEXÃO E AÇÃO 3 - COLÉGIO ESTADUAL FRENTINO SACKSER

a) Sobre o Homem Vitruviano propomos que:
- Compartilhem as anotações feitas anteriormente sobre o que identificaram no desenho de Leonar¬do da Vinci.
E da mesma forma que o corpo humano oferece um círculo que o rodeia, também podemos encontrar um quadrado onde esteja encerrado o nosso corpo. (Leonardo da Vinci)
O Homem Vitruviano descreve uma figura masculina desnuda separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num quadrado.Ele é usado como referência estética de simetria e proporção no mundo todo. Mas não pode ser qualquer homem, ele deverá ter proporções bem específicas. O homem bem representado, de acordo com o desenho, deve estar de pé, com as pernas e braços abertos, posicionados com precisão nas figuras geométricas mais perfeitas, o círculo, tendo como centro o umbigo, e o quadrado, tendo como centro as genitais. A figura humana perfeita deve ter a medida de oito cabeças.
- Explicitem quais articulações percebem nessa obra com as dimensões do trabalho, cultura, ciên¬cia, e tecnologia, compatíveis com a época em que ela foi produzida pelo artista.
O Renascimento foi um período de renovação cultural com grande produção artística e científica, que ocorreu na sociedade europeia, nos séculos XV e XVI, em decorrência do desenvolvimento do capitalismo. Iniciou na Itália e espalhou-se por outras partes da Europa. Durante esse período, a cultura greco-romana passou a ser cultivada, o que para os artistas renascentistas, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ou seja, humanista – valores da Antiguidade, que exaltavam o homem como ser dotado de liberdade, de vontade e de capacidade individual. Porém, o individualismo marcou mais que o Humanismo da Antiguidade. O individualismo renascentista trouxe a ideia do gênio e o ideal passou a ser um homem que se ocupa de todos os aspectos da vida, da arte e da ciência. Leonardo Da Vinci foi um desses gênios.
b) Sobre a exposição idealizada
- Compartilhem e debatam as anotações feitas anteriormente sobre a idealização da exposição.
Idealizar algo é criar um modelo que não é real. É seguir os padrões de uma época conforme as regras impostas pela sociedade vigente. Estes padrões vão mudando de acordo com a época. No Renascimento o ideal de beleza era inspirado no cânone clássico ( modelo) greco-romano, idealizando a figura humana perfeita com a medida pelo tamanho da cabeça, ou seja, oito cabeças.
- Registrem os conhecimentos que consideraram mobilizados em cada área de conhecimento e as articulações identificadas com as dimensões do trabalho, cultura, ciência e tecnologia.
Trabalho-  O homem como o responsável pelo conceito de trabalho. A partir da valorização do ser humano como o responsável pela modificação da natureza, o homem desenvolve o trabalho não como algo do seu cotidiano, mas este conceito vai se transformando no qual ele passa a ser sinônimo de obrigação, principalmente com o capitalismo.
Cultura- As manifestações culturais passam a ter uma visão completa da integração do homem com a natureza. A  nudez é vista como algo natural.
Ciência- Passam a valorizar a razão e a experiência. Os dons mais valorizados do ser humano são a inteligência e seu conhecimento através de métodos científicos.
Tecnologia-
. No setor agrícola, por exemplo, foi essencial a redescoberta de ferramentas como a charrua, o peitoral, o uso de ferraduras, e a utilização de moinhos d'água.
. Na arquitetura, houve o diversos avanços nas técnicas aplicadas à construção das catedrais., incorporação das cúpulas.
. Descobertas como as dos óculos; . prensa móvel ; . pólvora  . relógios mecânicos . bússola; . astrolábio; . Confecção de mapas;
. Invenção das caravelas;
A partir desses dois exercícios de reflexão e combinando com as reflexões realizadas nas outras duas unidades, seria possível definir alguns critérios para a modificação de determinadas rotinas no traba¬lho semanal que permitissem novos planejamentos mais integrados?
A partir do renascimento quando houve a valorização do ser humano, da sua inteligência e das experiências, tivemos grandes avanços nas áreas da ciência e da tecnologia.
No atual contexto escolar, temos o desafio de trabalharmos com alunos inseridos em múltiplas culturas, cuja tecnologia está acessível praticamente a todos, porém, não podemos cair na máxima que o acesso é sinônimo de conhecimento. O que percebemos hoje, é que nossos jovens não saem da sua zona de conforto, pois há um imediatismo de que eles querem as coisas prontas e acabadas. É a famosa geração do descartável.