Participantes: Anderson de Lima, Benjamin Tortato, Eneida Dequi, Maria A. Chime, Maria Lucia Ribas, Rupsom V. De Oliveira, Thaysa da Veiga
A questão da gestão democrática há tempos permeia o discurso escolar, mas na prática não se configura de maneira tão eficaz. A cultura da participação não está arraigada nas pessoas, vivemos em uma democracia recente, no século XX em nosso país tivemos dois períodos ditatoriais. Muitas pessoas por comodismo, ou por medo de externar suas opiniões, abdicam do seu direito maior que é se expressar, ou melhor, expressar suas opiniões e fazer valer o seu maior direito, o direito de participar na construção de uma sociedade mais justa e democrática.
Muitas decisões são tomadas na escola e sempre alguém vai sentir-se excluído. Não vemos os estabelecimentos de ensino como culpados, mas sim a maneira como são estruturadas as políticas públicas de educação. Muitas políticas educacionais são implantadas sem um amplo debate com a categoria. Temos também o problema da gestão do tempo, muitos educadores têm uma carga horária de trabalho extenuante, então sobra pouco tempo para que participem das reuniões em que se debatem políticas públicas de educação. Geralmente os congressos e assembleias ocorrem em cidades longe de sua casa, demanda compreensão dos gestores das escolas em que lecionam e muitos desses gestores para não ficarem com as escolas sem o docente que pretende participar dos congressos ou seminários acabam negando o pedido desse professor.