CADERNO - IV REFLEXÃO E AÇÃO

REFLEXÃO E AÇÃO CADERNO - IV
De acordo com o texto lido, destaca-se que as linguagens são compreendidas por meio das relações sociais historicamente definidas de produção de sentidos, sendo que elas configuram mundos e o que denominamos realidade. A área de Linguagens abarca, por conseguinte, práticas sociais diversas, as quais envolvem, em toda sua pluralidade, representações, formas de ação e de manifestações de linguagens culturalmente organizadas e historicamente determinadas.
A partir do filme “O Enigma de Kaspar Hauser”  (Alemanha, 1974) é possível perceber o quanto as relações sociais influenciam no desenvolvimento humano. O filme nos faz refletir sobre a importância das relações sociais, o desenvolvimento da linguagem e o processo de mediação entre o sujeito e o objeto representam para o desenvolvimento psicológico do indivíduo. É um filme, que nos mostra uma visão sobe a humanidade e faz uma reflexão sobre a unicidade do ser humano, da história de vida e da experiência de cada um, e sobre o quanto linguagem e cultura representam para o desenvolvimento psicológico do indivíduo.
Kaspar Hauser, um personagem real e enigmático que, quando encontrado em Nuremberg, em 1928, com supostamente 15 anos, quase não sabia falar, nem andar devido ao comprometimento motor provocado pela falta de estímulos. Seu comportamento também não era humanizado pelo fato de ter sido privado do convívio social. Sua trajetória de vida resulta da carência de cultura, falta de estímulos, bem como da mediação das relações sociais acarretando dificuldades no desenvolvimento da linguagem.
O isolamento na torre ocorrido por muito tempo, impactou fortemente sua formação como indivíduo. Muito tempo após sua reintegração na sociedade, já com a linguagem mais desenvolvida, percebe-se ainda a dificuldade de Kaspar Hauser em entender as pessoas e suas reações. Enquanto privado do convívio social, o silêncio era sua única companhia. Não somente a ausência de vozes externas, mas o silêncio interno, da mente vazia. Kaspar Hauser não poderia conhecer a si mesmo sem ter alguma relação interpessoal, sem referências. Não havia a linguagem para que ele pudesse definir as coisas que via e experimentava no cativeiro.
O filme apresenta Kasper Hauser em diversos momentos de sua vida e como se dá o desenvolvimento mental após o cativeiro.
No cativeiro, Kaspar Hauser aparece acorrentado, vítima de um homem, cujo rosto não podia ser visto, o qual lhe alimentava com pão e água e lhe ensinou algumas palavras. Kaspar Hauser viveu nessa situação até o dia que esse homem, única figura humana com quem tinha contato, decidiu tirá-lo do cativeiro e lhe ensinou os primeiros passos. Esse mesmo homem o abandonou em uma praça de Nuremberg, Alemanha. Kaspar Hauser fica atônito até ser encontrado por outro homem que lhe faz uma série de perguntas que ele não consegue compreender.
Logo a notícia da presença estranha daquele rapaz se espalha e Kaspar Hauser se torna alvo da curiosidade dos habitantes da cidade. Como as autoridades não conseguiram decifrar o enigma, Kaspar Hauser passa a viver em um estábulo sob a contínua observação das autoridades que só tinham as informações que o rapaz portava ao ser encontrado: um rosário, umas orações católicas manuscritas e uma carta que mencionava seu nome, a data de seu nascimento e a indicação de que ele deveria se tornar um cavaleiro tal como seu pai, cuja identidade não foi revelada.
Em outro momento do filme, inicia o contato de Kaspar Hauser com a sociedade. As autoridades perceberam que ele só se alimentava de pão e água e que seus pés estavam feridos. Descobriram também que ele era capaz de reproduzir seu nome. Diagnosticaram seu caso como uma mente confusa que não poderia ser submetida a um inquérito policial e decidiram mandá-lo para a prisão junto com outros marginais.
Seu primeiro contato em um ambiente social é com a família do guarda do presídio e se dá através do filho do guarda, que o ensina a pronunciar as palavras com auxílio de um espelho. É com essa família que Kaspar Hauser toma seu primeiro banho e aprende a usar os talheres. A filha do casal tenta lhe ensinar música e poemas, apesar da dificuldade com a letra da melodia, ele se identifica com os sons. Kaspar Hauser tinha mais afinidades com animais e crianças.
As autoridades continuaram a investigação para saber mais sobre Kaspar Hauser, mas os gastos para mantê-lo longe da sociedade estavam altos e, então, decidiram enviá-lo para um circo. O filme apresenta, nesta fase as angústias e humilhações pelas quais passou Kaspar Hauser durante o tempo que esteve no circo. Ele é apresentado em espetáculos como uma aberração junto com outros indivíduos que também são especiais, cada um de uma forma diferente. Todos conseguem fugir do circo, correndo das pessoas que querem caçá-los. Kasper Hauser se esconde em uma cabana e é encontrado por um professor.
Após esse primeiro encontro com o professor Daumer, passam-se dois anos e Kaspar Hauser aparece como filho adotivo do professor. A cena mostra o professor e Kaspar Hauser assistindo a um jovem cego, Florian, tocar piano. Kaspar chora de emoção, pois a música o sensibiliza. Kaspar Hauser se sente envelhecido e cansado de tentar aprender coisas que para ele são difíceis e muitas vezes, sem sentido. O professor o consola e tenta reanimá-lo dando como exemplo o jovem Florian, que apesar de cego e de ter perdido toda a família em um acidente, não desanimou e toca piano o dia todo.
Em seguida, Kaspar Hauser se encontra com padres, os quais demonstram interesse em saber o quanto o rapaz conhece de Deus. Kaspar Hauser os surpreende dizendo que não consegue imaginar que Deus tivesse criado tudo o que existe no mundo a partir do nada. Os padres tentam convencê-lo a crer através da fé, porém Karpar Hauser, em sua simplicidade e inocência, esclarece com muito bom senso, que precisará melhorar sua leitura e sua escrita para, posteriormente, compreender o restante.
Em todos os momentos do filme em que Kaspar Hauser é confrontado por alguém, ele se mostra muito sensato e lógico. Quando Kaspar Hauser é convidado para sua primeira festa, mais uma vez se torna uma atração para os convidados. Kaspar é informado que o lorde que o convidou tem a intenção de adotá-lo e levá-lo para a Inglaterra. Porém, Kaspar Hauser não consegue causar uma boa impressão ao lorde e não se sente bem no ambiente festivo.
Em outro momento importante da trama, Kaspar Hauser sofre um atentado. Sua fama começa a incomodar algumas pessoas. Durante o atentado, Kaspar não se defende e nem pede ajuda. Machucado, procura um local escuro para se esconder, como se quisesse retornar ao seu tempo de cativeiro, quando não era atormentado pelos homens. Mais uma vez, Kaspar Hauser é auxiliado pelo professor Daumer, que o leva para casa e cuida para que ele se recupere. Kaspar Hauser tem delírios onde se encontra com a morte.
Pouco tempo depois, Kasper Hauser sofre um segundo atentado. Mesmo machucado, procura pelo professor Daumer e conta o que se passou. No local do episódio, o professor encontra um saco com um bilhete que sugeria o motivo pelo qual Kaspar Hauser havia sido atacado e supostamente o atacante poderia ser seu pai. A verdade sobre a origem de Kaspar Hauser fica para sempre em segredo.
Kaspar Hauser morre rodeado por aqueles que lhe foram mais próximos durante sua curta trajetória de vida em sociedade. Após sua morte, ele é levado para autópsia, cujo relatório aponta uma anormalidade no cerebelo que afetou seu desenvolvimento intelectual, acreditando as autoridades que haviam encontrado as respostas a todas as questões pendentes em torno desse homem diferente, Kaspar Hauser. A importância do aprendizado da linguagem para o bom relacionamento interpessoal é o fator que mais chama a atenção, no filme.
Em uma de suas falas, Kaspar Hauser menciona que: - “Tenho que aprender a ler e a escrever para depois poder compreender”. Conhecer o mundo pela linguagem, por signos linguísticos, parece não ser suficiente para Kaspar Hauser. Vygotsky insiste que o pensamento e a linguagem se originam independentemente, fundindo-se mais tarde no tipo de linguagem interna que constitui a maior parte do pensamento maduro. (Saboya, 2001 – p.5)
Kaspar Hauser não passou por um processo de socialização, onde exercitaria a compreensão através da prática social, não consegue atribuir significado às coisas, mesmo tendo adquirido a linguagem. Assim, analisando o caso de Kaspar Hauser, somos levados a pensar que não apenas o sistema perceptual, mas as estruturas mentais e a própria linguagem são resultantes da prática social, ou seja, as práticas culturais "modelam" a percepção da realidade e o conhecimento por parte do sujeito. (Saboya, 2001 – p. 6)

http://pedagogiacommaturidade.blogspot.com.br/2013/08/resumo-do-filme-o-...

SABOYA, M. C. L. O Enigma De Kaspar Hauser (1812-1833): Uma Abordagem Psicossocial. Psicologia USP, São Paulo, v. 12, n.2, 2001.
REFLEXAO E AÇÃO
Considerando as diferentes práticas de linguagens utilizadas pelos alunos, entre elas as diversas mídias, as formas de expressões artísticas, literárias, acadêmicas e até mesmo as práticas presentes no contexto familiar, é necessário mencionar que as práticas educativas devem conduzir a um conhecimento reflexivo e crítico sobre tais linguagens.
Nessa perspectiva, o professor deve ser aquele que está em constante formação, aprendendo a “ler e a escrever” as diferentes linguagens, voltando seu trabalho para o desenvolvimento de competências, habilidades e potencialidades dos educandos, estimulando-os a compreender de forma interdisciplinar os diferentes conceitos e conhecimentos sistematizados pela escola. Nesse sentido, estimula-se para que o aluno participe de um processo educativo autônomo, expressando suas próprias idéias, desenvolvendo uma capacidade de socializar e construir conhecimento.
Nesse âmbito, os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano estão condicionados também ao processo de ensino e aprendizagem e nesse caso, os componentes de interdisciplinaridade vem contribuir com o desenvolvimento integral do educando, garantindo a ele saberes socioculturais, bem como, possibilidade de reflexão e ação que permitam a capacidade de desenvolver criticamente a análise e a pesquisa acerca dos diferentes conhecimentos.
Vale lembrar que ser educador na atualidade, exige  mais do que simplesmente deter o conhecimento sobre uma área específica, é necessário ser democrático e na sua prática docente, possibilitar que a capacidade crítica e reflexiva do educando, sua curiosidade e criatividade sejam garantidas.
Um bom exemplo seria a Dança capoeira 
Uma forma de mobilizar vários dos conceitos discutidos nesta unidade passa pela possibilidade de planejar um trabalho interdisciplinar cujo tema comum gira em torno da capoeira. Campos, em entrevista concedida a Revista Praticando Capoeira (2007, p. 27), coloca que “A Capoeira é fantástica por ser polissêmica, ou seja, tem muitos significados e muitas possibilidades”.  Assim sendo, as disciplinas podem dialogar entre si utilizando-se um tema comum, é o reflexo da cultura popular brasileira se relacionando e se contextualizando com prazer pelos alunos dentro da escola tornando o espaço mais democrático e prazeroso para toda a comunidade escolar.
Um trabalho que envolve as disciplinas de educação física, artes, história, geografia e outras disciplinas sendo que linguagens e as diferentes dimensões do currículo como trabalho, cultura, ciência e tecnologia apareceriam de forma entrelaçadas com um tema que é de interesse dos jovens de Ensino Médio. Num primeiro momento a Capoeira trabalhada como expressão corporal na educação física e artes, dentro do contexto histórico  como forma de luta e resistência frente a condição escravocrata do Brasil colonial. Na língua Portuguesa é possível realizar um trabalho com cantigas populares para se explorar a linguagem falada e a escrita com o objetivo de exercitar a gramática. Em geografia pode-se trabalhar as diferenças peculiares em relação a dança que ocorre em cada região do país e em outros países também. Em qualquer área é interessante ser pesquisado os materiais utilizados para construção dos instrumentos ligados a dança da capoeira como os utilizados para o berimbau e o caxixi nas diferentes regiões do país. Esse trabalho se torna possível com o uso de pesquisas na internet, revistas, livros didáticos, textos diversos, cds, dvds, mapas, vídeos e músicas diversas.
Na segunda etapa seria, organizada danças de capoeira. Essas apresentações no colégio seriam filmadas pelos alunos  a fim de produzir vídeos sobre o assunto.
Por meio da imagem da árvore é possível destacar que as partes da árvore representam nosso trabalho pedagógico, as raízes representam a base que sustenta o ensino e aprendizagem, o conhecimento, isto é: a fundamentação teórica estudada, o domínio dos conteúdos; o tronco simboliza o método utilizado, a pesquisa; por fim, os galhos e as folhas representam o resultado final, as atividades desenvolvidas e os recursos utilizados de forma a garantir que os conteúdos da base sejam apropriados, formando então uma nova base de sustentação.
Neste contexto, percebe-se que a linguagem é um fenômeno social que acompanha a humanidade desde as épocas mais remotas. Neste caso, destaca-se o desenvolvimento da linguagem como interação, reflexão, ação com o mundo e seus significados. Diante disso, o nosso componente busca abordar a linguagem a partir do âmbito das artes, da língua portuguesa, fazendo com que o educando compreenda o mundo de forma crítica e subjetiva;
            O fazer pedagógico tem sido bastante discutido, porém uma educação de qualidade está diretamente condicionada ao fato do professor compreender que o seu fazer pedagógico é também determinante para o desenvolvimento do aluno bem como, as dimensões sociais.
            Nesse sentido, destaca-se que a relação professor e aluno é imprescindível no processo de ensino e aprendizagem. No entanto, é necessário que o professor redimensione sua prática pedagógica de forma que atenda as reais necessidades dos alunos.
           Um dos grandes desafios dos educadores é penetrar no mundo real dos alunos, e isso acontece quando estes acreditam no trabalho que os mesmos realizam na coautoria de seus fazeres.
             O fazer pedagógico de qualidade protocola os alunos, eleva sua autoestima, fazendo o próprio educando confiar em suas potencialidades e apesar de muitos virem de uma realidade social cruel, somente por meio do trabalho desenvolvido pelo professor conseguem acreditar que é possível mudar sua qualidade de vida.
              A escola é um ambiente muito diversificado, onde as práticas variam de acordo com os professores que as realizam. Porém, em qualquer prática executada deve-se haver uma intencionalidade, isto é: um planejamento, pois este possibilitará ao professor expor de maneira mais clara e eficiente os conteúdos ministrados para seus alunos.
              Ao redimensionar a prática pedagógica, o professor deve utilizar todos os recursos auxiliares externos possíveis, bem como rever os instrumentos avaliativos, para os conteúdos trabalhados possam ser apropriados pelos alunos, de forma qualitativa.
               Nesse sentido, torna-se necessário contextualizar a realidade atual com as realidades vivenciadas pelos alunos, para que percebam o seu cotidiano mais próximo do ambiente escolar, compreender e refletir criticamente o meio em que estão inseridos e atuar na transformação da realidade posta.
Conforme descreve o material proposto para o estudo, “o fazer pedagógico é sempre marcado pela necessidade de assumirmos posicionamentos frente aos objetivos e às maneiras pelas quais o desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes podem ser promovidos” (BRASIL, 2014, p.32).
Neste sentido, pensar o currículo da escola pública implica em também tomar posicionamento frente a realidade socioeconômica cultural vigente. Por meio de seu projeto educativo, a escola pode tanto colaborar para a manutenção do status quo quanto criar maneiras de transformar a realidade, tornando a sociedade mais justa e igualitária.
Pensar e atuar na escola pública requer conhecimento, comprometimento, responsabilidade e ética. Faz-se necessário compreender então o currículo enquanto um instrumento dinâmico de tomada de decisão.
A dinamicidade da sociedade, bem como suas contradições e incertezas, fazem da escola um espaço de diversidade, de conflito e até de contradição. A educação vigente não é harmônica e neutra. Ela reflete as contradições da própria sociedade. Assim, “não há respostas ou soluções universais preestabelecidas e tampouco definitivas para as dúvidas e os problemas que possam vir a surgir” na escola e no processo de ensino (BRASIL, 2014, p.33).
Portanto, a implementação de um currículo que atenda adequadamente as necessidades da escola deve levar em consideração: 1) as políticas educacionais e práticas curriculares; 2) quais conhecimentos estão sendo validados por meio do processo educativo. Pensar o currículo considerando estas características contribui para a democratização da educação, função social da escola pública. Ao definir a opção curricular a escola aponta qual homem será formado, para qual sociedade, a partir de quais conhecimentos e metodologias de ensino. Deste modo, conforme aponta o documento estudado “não há como desvincularmos o fazer pedagógico, ou político, do momento histórico que o permeia” (BRASIL, 2014, p.35).
Conforme aponta Libâneo (2010), a educação atual apresenta algumas características:
• Relativização do conhecimento sistematizado: tudo é questionável, não existem verdades (conhecimentos) prontos e acabados;
• Os indivíduos progridem à medida que se empenham em alcançar seus próprios objetivos;
• Não há uma cultura dominante: todas as culturas têm igual valor;
• A unidade do conhecimento se faz por meio das práticas sociais, os diferentes saberes se comunicam entre si (contextualização);
• Não há uma natureza humana universal: os sujeitos se humanizam socialmente;
• Os educadores contribuem para que os educandos construam seus próprios quadros valorativos a partir da cultura e da história.
Considerando isso, a metáfora da árvore pode ser usada para compreensão do fazer pedagógico. Em outras palavras, apesar da prática da sala de aula ter maior visibilidade no processo de ensino, assim como são as folhas da árvore, apenas ela não dá conta da estrutura do processo de ensino em suas múltiplas condições, contradições e especificidades.
O processo ensino aprendizagem, embora não determinado pelas contradições da sociedade, é muito influenciado por ela. Além disso, outras questões permeiam o processo educativo, tais como: a pedagogia e o método adotado (representado pelo tronco da árvore); a abordagem filosófica do ensino (representado pelas raízes da árvore); as políticas educacionais, sociais e econômicas; a formação dos docentes; os recursos materiais e pedagógicos; a infraestrutura da escola; o currículo com todas as suas características e elementos; entre outras coisas.
“As reflexões que contemplam a árvore no seu todo podem ser relacionadas à idéia de currículo como processo político, permeado por questões ideológicas e, assim, de poder. [....] Pensar em conteúdos e técnicas demandará, neste sentido, a reflexão sobre o que fazemos, aliada à problematização acerca do modo como fazemos e do por que fazemos da forma que fazemos” (BRASIL, 2014, p.40). Em outras palavras, a implementação de um currículo é intencional e deve ser coerente, responsável, ética e comprometida com a formação integral do cidadão e do trabalhador que irá atuar conscientemente na vida em sociedade, de modo a colaborar para a sua transformação e, em sentido amplo, democratização dos conhecimentos.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, Etapa II – Caderno IV: Linguagens. Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2014.

CAMPOS, Hélio. Capoeira na Universidade: Uma Trajetória de Resistência. s/ed., Salvador-BA: SCT, EDUFBA, 2001.
LIBÂNEO, J. C. As teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo na educação. In: LIBÂNEO, J. C.; SANTOS, A. (Orgs.) Educação na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade. Campinas: Editora Alinea, 2010.