CADERNO IV – ÁREAS DO CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR – PARTE 1

 

Durante o encontro do caderno IV os educadores tiveram a possibilidade de debater e refletir sobre alguns pontos relevantes presentes no texto base e nos vídeos de apoio. Com isso retomamos os elementos que compõem as dimensões da formação humana integral, que contempla a ciência, a cultura, o trabalho e a tecnologia. A partir disso, percebeu-se que essas dimensões contemplam um todo, ou seja, a totalidade do ensino.
Percebemos que antes do capitalismo o indivíduo era detentor de um saber globalizado, ou seja, o sujeito dominava o conhecimento sobre determinado assunto em sua totalidade, exemplo disso, eram os artesões, que dominavam suas técnicas e faziam seus trabalhos do começo ao fim, pois conheciam todo o processo realizado até o fim de um trabalho.
Após o início do capitalismo e o processo da alienação do trabalho para atender o mercado consumista, notou-se a importância da fragmentaridade de conhecimento para que a produção pudesse ser acelerada, desse modo, aquele que antes detinha o conhecimento do todo, agora, somente compreendia parte do processo, e isso vem se propagando até os dias atuais, tanto no mercado de trabalho quanto no próprio ambiente escolar. Por isso, é necessário compreendermos que a mudança no currículo é de suma importância, porém com um novo direcionamento, visto que a fragmentaridade dos conteúdos já se mostrou ineficiente.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio é orientado que a organização do currículo seja por Áreas do Conhecimento, sendo elas: Linguagem, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
A interdisciplinaridade é algo que contribui para a efetivação da totalidade do ensino, assim ela já não é apenas um método, e sim uma necessidade. Se quisermos uma educação diferente temos de ter métodos diferentes, e estarmos dispostos às mudanças.