O ensino de ciências, principalmente na educação básica, sempre foi um grande desafio quando se coloca em pauta a questão do processo de ensino e aprendizagem e do conhecimento no meio acadêmico. Geralmente cria-se uma expectativa de que a modalidade de conhecimento a ser abordada é a científica. E isso muitas vezes para o aluno fica distante da sua realidade e se torna uma coisa sistematizada, metódica e sem sentido. Se realmente o professor tiver conhecimento científico e uma boa prática pedagógica ele despertará em sua classe, partindo do conhecimento que o aluno já tenha um sentido para essa disciplina, conforme um objetivo da disciplina citado acima: “Estimular a imaginação, a curiosidade e a criatividade na exploração de fenômenos de interesse dos alunos.”
Como podem, de fato, serem planejadas práticas que corroborem com tais proposições?
Ascendeu no Brasil entre as décadas de 1950 e de 1960, O modelo da Redescoberta como uma tentativa de substituir o Modelo Tradicional nas práticas pedagógicas na área da ciência. Uma das inovações educacionais desse período foram os "projetos de ensino de Ciências", onde o professor assume o papel de aplicadores do projeto, levando em conta o conhecimento prévio do aluno, o seu interesse e a pesquisa científica. Sendo desenvolvidos com materiais de baixo custo, entrevistas, visitas e trabalhos práticos em hortas, laboratórios, cartazes, painéis, maquetes e etc. Portanto, neste tipo de prática os alunos realizam experimentos para redescobrir conceitos e se sentirem agentes desse meio.