Muito se fala da serventia da escola nos dias de hoje, devido aos questionamentos e críticas acerca do lugar que é atribuído à Escola em meio a uma sociedade em constantes transformações. Para alguns jovens a Escola é a instituição que prepara para a vida, garante a segurança de um bom emprego e para outros não passa de uma obrigação. Tais concepções interpelam os indivíduos em sujeitos que são constituídos socialmente e atravessados pela historicidade dos dizeres assegurados por vontades de verdade que os permitem (re)construir constantemente a identidade da escola.
O fato é que a vida, as relações interpessoais e o mundo mudaram, consequentemente, mudou também a maneira de se encarar a escola, a vida e os estudos. Mudaram os valores e os princípios, pois vivemos em uma sociedade de consumo desenfreado, que apostou todas as suas fichas no ter, e o ser ficou esvaziado de valor.
Portanto conhecer as diferenças humanas nos faz entender o outro e suas necessidades como pessoa e cidadão. As características diversificadas de nossos estudantes perpassam por uma cultura de vida em que o ter se sobrepõe ao ser, este conceito deve ser amplamente discutido, pois o imediatismo tem se tornado uma constante, não há uma reflexão que para se chegar a um objetivo há um longo caminho a ser percorrido. É necessária essa discussão, uma vez que os protagonistas (alunos) esquecem do verdadeiro papel, a busca pelo conhecimento. A tecnologia a que eles têm acesso fornece uma gama de possibilidades, no entanto se restringe apenas a busca de Informação que infelizmente não passa pelo conhecimento, que é a busca maior da humanidade. Há um jogo de culpados, porém o que deve prevalecer é a busca de soluções em que a escola assume um papel que muitas vezes não têm respaldo para desempenhar.
Professores: Alessandro, Aretusa, Geni, Landamir, Micheli, Wilson.
Cordenadora: Izabel