Uma possível estratégia de sermos parceiro(as) ou coconstrutores(as) dos projetos de vida, focando no futuro, sem deixar de lado o seu contexto do presente e suas experiências do passado é efetuar atividades lúdicas, na qual houvesse a interação entre todos os alunos da sala de aula e até uma possível interação entre os alunos de toda a escola.
Um exemplo seria que cada aluno relatasse a sua atuação situação profissional (de preferência no início do ciclo letivo) e o que ele espera e almeja em seu futuro e em seguida pedir para que os alunos trocassem os seus relatos e que lessem o relato do colega, com isso, trocariam suas experiências, suas expectativas, seus desejos e seus projetos. Ao final, o docente, faria um levantamento das similaridades e diferenças nos projetos de cada um, sempre levando em consideração a situação geográfica, social e cultural na qual a escola se encontra inserida. Após o levantamento, o(a) professor(a) também expõe um relato profissional ao seu respeito, relacionando seu passado (com suas experiências positivas e negativas), presente (suas inquietações e suas conquistas) e suas expectativas do futuro, respeitando sempre a opinião dos alunos, por mais controvérsia a sua.
Ao final do ciclo letivo, haveria a retomada nesses projetos de vida, analisando caso a caso, verificando se os projetos foram realizados na forma da qual eles gostariam que fossem, se houve algum tipo mudança, se essa mudança foi favorável ou não em relação a sua expectativa. Se era favorável, levantar os pontos que ajudaram nisso e se foi desfavorável, o que contribuiu para este tipo de oposição.
Após a conclusão pessoal de cada projeto, haveria a conclusão coletiva, na qual o colega contribuiria para modificar e/ou melhorar o projeto dos demais. Por fim, o professor também relataria se seu projeto foi também alcançado ou não, o que poderia ter interferido e contribuído, ofertando uma consultoria para melhor orientação das metas de cada e também o levantamento estatístico ao final, mostrando em gráficos (em um ambiente de fácil acesso) para a análise quantitativa e também para que todos do ambiente escolar tivessem acesso aos dados e compreendesse melhor o resultado e que todos pudessem contribuir positivamente para os projetos de todos.
