Caderno II livro I 2 ETAPA
GER – ETAPA II – CADERNO I
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1- A diversidade e a pluralidade cons¬tituem desafio na organização do trabalho pedagógico escolar? Quais?
Certamente a diversidade e a pluralidade são grandes desafios para os profissionais de todas as áreas do conhecimento, sobretudo, para aqueles para que possuem poucas aulas semanais.
Parte da resolução dessa problemática permeia a necessidade do desenvolvimento de uma escola integral realmente de qualidade e, que possa estimular os alunos a aprenderem, desenvolvendo a criticidade e a capacidade de análise tão discutida por inúmeros teóricos da Educação.
Ao longo de nossa práxis pedagógica evidenciamos alunos com distintas culturas e valores que permeiam a religião, como os afro brasileiros, os homossexuais, pessoas que migram de uma região para outra como os nordestinos e, que são discriminados o sotaque.
Comumente nos utilizados do diálogo para tentar reduzir o preconceito e a discriminação que ocorrem de forma velada ou diretamente por meio de comentários realizados pelos colegas da mesma classe e/ou outros que convivem no mesmo espaço.
2- A pluralidade e a diversidade podem ser mola propulsora de nova organização do trabalho pedagógico? Como? Por que? Essa reflexão possibilitou um novo olhar sobre a diversidade da sua escola? Registre as conclusões dessa reflexão, destacando os aspectos que a comunidade escolar precisa considerar na reescrita do PPP e na elaboração do Plano de Trabalho Docente. Apresente os registros dessa reflexão ao Conselho Escolar para análise, apreciação e deliberação quanto a mudanças necessárias das práticas pedagógicas e de gestão da escola.
Quando discutimos a pluralidade e a diversidade em sala de aula sempre esbarramos na questão do tempo e na necessidade de serem organizados novos espaços para a discussão e para a realização de atividades diferenciadas da comum abordagem de conteúdos.
Pensamos que a escola deveria se mobilizar de maneira mais efetiva promovendo ciclos de palestras, semanas de integração entre a escola e a comunidade, projetos e outros momentos em que os alunos possam apresentar e discutir com os demais colegas sua cultura e experiência de vida.
Outro problema que deveria ser resolvido, que permeia a realidade de nossa escola, se refere à rotatividade dos professores que pode em alguns casos pontuais, implicar no resultado do trabalho do profissional, pois não cria vínculo com a escola migrando anualmente de uma instituição para outra.
A abordagem das temáticas inerentes a diversidade nos auxilia a repensar os quadros de preconceitos e da criação de estereótipos que infelizmente são comuns e, que quando ocorrem acabamos orientando os alunos e encerrando a discussão sem um aprofundamento mais efetivo com palestras, debates direcionados ou outras ações.
Essa temática deve ser inserida no Projeto Político Pedagógico (PPP) considerando a realidade dos alunos aqui presentes, a História da cultura afro-brasileira, a questão indígena, as múltiplas religiões, os direitos e as conquistas dos indivíduos que partilham de relações homoafetivas.
Na complementação da carga horária deste ano letivo, as professoras de Sociologia e Espanhol inseriram em seu Plano de Trabalho Docente uma discussão teórica sobre o filme “O contador de Histórias” que trata da discriminação em relação a um negro que foi levado por sua mãe para AFEBEN por não ter condição de criá-lo discorrendo sobre todas as dificuldades vivenciadas, alienação parental, escola pública, entre outros temas sociais.
Será realizado um Cine Club no sábado a tarde nas dependências da escola envolvendo todos os alunos do ensino médio, sendo estabelecido um debate crítico direcionado por um convidado que abordará o contexto representado no filme e aquele que permeia a realidade dos alunos.
Tais iniciativas deverão ser inseridas no Projeto Político Pedagógico (PPP) permitindo que outros profissionais futuramente também possam promover ações em volta dessas temáticas.
2 (p.20) Professora e professor, propomos nesta lógica de organização do trabalho pedagógico escolar, uma reflexão acerca dos espaços de participação ampliada de estudantes, professores, funcionários e familiares nos processos de gestão democrática da escola, com vistas à socialização do conhecimento e democratiza¬ção das relações internas na escola. Realize uma discussão com os estudantes em pelo menos uma de suas turmas para debater as formas de participação no Conselho Escolar, no Grêmio Estudantil e no Conselho de Classe Participativo, como locus do exercício do diálogo enquanto ferramenta de construção da auto¬nomia dos atores da escola, como por exemplo, a reescrita do PPP. Nesta atividade formativa de reescrita do PPP, todos os sujeitos do processo educativo assumem o seu papel social de ator e de autor do projeto da escola em condições de igualdade, superando os limites da democracia representativa que circunscreve o exercício de voz e voto apenas àqueles representantes eleitos.
Nesta reflexão, realize as seguintes ati¬vidades: 1) Explicite as principais características da pluralidade e diversidade dos sujeitos (professores e estudantes) como fundamentos a serem considerados no PPP. 2) Faça uma discussão com os estudantes de uma de suas turmas acerca do empoderamento e dos desafios decorrentes dessa relação democrática. 3) Realize uma reflexão sobre a dualidade estrutural do Ensino Médio, identificando as manifestações nos estudantes e professores. 4) Faça uma discussão sobre a formação continuada como espaço de debate e de aproveitamento das experiências docentes. A partir dessas reflexões e dos registros decorrentes dessas ati¬vidades, faça uma análise com os professores cursistas de sua turma, considerando as seguintes questões: a) Quais são os problemas que precisam ser resolvidos imediatamente na escola? b) O que já foi feito para resolvê-los? c) Como cada segmento pode contribuir para mudar essa situação? Destaque as contribuições dos estudantes. Agora, encaminhe os registros desta atividade ao gestor e ao Conselho Escolar como con¬tribuição para a reescrita do Projeto Político-Pedagógico.
Entre as principais pluralidades da nossa escola encontra-se a questão homoafetiva, regionalismo, questão religiosa da cultura afrobrasileira, não presenciamos preconceitos com relação aos alunos negros ou pardos, entretanto, nos falta promover conversas com esses alunos para verificar se sentem-se discriminados ou não.
2) Faremos a discussão sobre a pluralidade e diversidade com os alunos do segundo ano do período matutino, na terça feira, pois praticamente todos os integrantes do Pacto possam participar da discussão.
3) A diversidade e a pluralidade permeia todas as relações entre brancos, negros, pardos, pessoas com e sem religião, valores e culturas dividindo o mesmo espaço e com relações baseadas no respeito.
Sobre a dualidade estrutural que permeia o ensino médio percebemos que o PCNEM propõe uma reorganização da estrutura curricular a partir da observação das quatro áreas do conhecimento: linguagem, matemática, ciências da natureza e ciências humanas, entretanto, todos concordamos que nos falta tempo para que podermos realizar um planejamento efetivo e em conjunto.
A abordagem interdisciplinar dos mesmos conteúdos é preponderante para que os alunos consigam entender diferentes perspectivas sobre as mesmas temáticas favorecendo sua aprendizagem e a compreensão da realidade em questão.
4) Todos os anos fazemos uma formação continuada na semana pedagógica e dois encontros direcionados pela SEED, sendo um no primeiro semestre e o outro no segundo onde os profissionais da mesma área se reúnem e tem a oportunidade de discutirem assuntos comuns como dificuldades e práticas metodológicas de maior êxito.
Podemos mencionar também o Pacto que tem envolvido os profissionais do ensino médio, entretanto, existe a necessidade de ser estendido também aos profissionais do ensino fundamental II para que haja uma continuidade das discussões e, consequentemente a proposição de melhorias em sua práxis, no processo de gestão democrática e no funcionamento dos órgãos e instâncias colegiadas.
Nesses encontros podemos compartilhar nossas experiências, descrevendo as práticas de sucesso e as tradicionais, bem como a necessidade de uma mudança não somente na estrutura da escola e da prática educativa, mas na Educação como um todo e nos recursos que nos são oferecidos. Vale destacar que os livros didáticos que nos chegaram esse ano são de boa qualidade e permitem que os alunos realizem atividades diversas para fixar os conteúdos.
De forma complementar, nota-se que todos buscam cursos de especialização em nível de pós graduação ou outros, para complementar sua formação inicial e, consequentemente melhorar o processo de ensino e aprendizagem desenvolvido em sala de aula.
Gostaríamos que fosse feito anualmente uma feira de ciências e mostra cultural como havia sido feito nos últimos anos.
4- a)
• As cadeiras são desconfortáveis
• As salas de aula deveriam ser ambiente, onde os professores pudessem as colorir, organizar quadros, imagens e os recursos materiais de acordo com o perfil de cada profissional .
• Os alunos não têm perspectiva de ingressarem em cursos superiores e, quando conseguem comumente instituições privadas; predomina o desinteresse; falta de acompanhamento e incentivo dos pais.
• Não há presença da comunidade na escola.
• É fundamental a redução da rotatividade dos professores e funcionários.
• Ocorre o “engessamento” de alguns professores que repetem a mesma aula todos os anos, sem inovar a metodologia e a forma como se relaciona com os alunos.
b)
Geralmente são feitas reuniões que buscam trazer a comunidade para a escola, entretanto, a presença é mínima, como exemplo, a festa em comemoração do dia das mães, a recepção dos pais do sexto anos, semana de integração da comunidade escola, gincanas entre outras.
A rotatividade reduz-se apenas com concurso público.
Deveria haver uma ampliação do número de turmas possibilitando aos professores contratados optarem por permanecer na mesma escola e, ao mesmo tempo facilitar o trabalho de todos.
c)
Os pais deveriam se interessar pela vida escolar dos filhos e cumprir com as determinações do ECA onde consta a necessidade de matricular e acompanhar seu rendimento.
Os professores precisam buscar novos cursos e tentar mudar a realidade de suas aulas, embora isso não seja possível em todas, mas promover um diferencial capaz de motivá-los e o estimular.
Quanto aos estudantes, é fundamental que realizem seu papel se empenhando, realizando as atividades propostas, estudando para as provas, fazendo os trabalhos e se comportando de forma adequada em relação a sua idade e série.
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PROBLEMA IMPACTOS NEGATIVOS AÇÕES
Aulas tradicionais
Desinteresse do aluno Usar o multimídia, a tela digital, música, jogos de matemática, memória, caça palavras, cruzadas, laboratório de ciências, transformar a teoria em atividades práticas.
Falta de acompanhamento dos pais na escola
Indisciplina.
Falta de estímulo.
Alunos não estudam em casa.
Promoção de momentos onde os pais não sejam chamados apenas para resolver problemas comportamentais.
Os pais precisam ser informados da rotina de estudos, participando das decisões e de uma gestão realmente democrática e participativa.
Falta de condições de trabalho dos professores Baixos salários.
Falta de estrutura, materiais didáticos e recursos em geral.
Dificuldades em transpor teoria em prática.
Falta de momentos para que os profissionais possam pensar coletivamente o processo educacional como um todo.
Ampliação de políticas públicas para ampliar a qualidade da educação e condições de trabalho.
Valorização do docente.
Mudanças em metodologias
Revisão da estrutura educacional e dos modelos adotados.
Programas educacionais a longo prazo, pensados coletivamente.
Conselho de classe tradicional. Conselho realizado apenas com professores, pedagogos e direção.
Nesta escola o quadro de funcionários é muito rotativo, não há continuidade das ações desenvolvidas. Implementar o conselho de classe participativo, superando as dificuldades iniciais.
Chamar inicialmente os lideres das turmas do ensino médio e, posteriormente, abrangendo o ensino fundamental.
Corte dos cursos de formação que uniam todos os profissionais do NRE por áreas afins. Redução dos momentos de reflexões sobre práticas de ensino de qualidade, distintas realidades, propostas e projetos qualitativos.
Retomada de cursos e momentos de reflexão coletiva.
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I - Mediante sua participação no Conselho de Classe, faça um relatório claro e objetivo com base nas seguintes questões: Anote todos os diálogos e impressões que você puder observar nesta tarefa. Agora responda:
1-Quais foram os problemas levantados?
Deparamo-nos, diferente do ideal, com concepções de mundo e de homem diferentes entre a equipe pedagógica. Percebemos esta diferença na forma em que cada profissional conduz os problemas com os quais se depara. Alguns buscam a superação e alternativas para diminuir os problemas, enquanto, sob outras perspectivas, alguns criam mais problemas, e ainda há quem não visualize alguma mudança.
2-Quais os encaminhamentos propostos?
Discutir e buscar convergência entre estes conceitos. Aproximar a discussão ao fim da escola, que é o processo ensino aprendizagem.
3-Estabeleça a diferença entre queixa e problema.
Queixa é superficial. Visa um desabafo. Muitas vezes emocional e momentâneo. Torna-se um problema quando pensamos em uma possível solução ou mesmo alternativas viáveis.
4-Quais questões de ensino e aprendizagem foram tratadas no Conselho?
Identificação de alunos que possuem dificuldade de aprendizagem;
São levantadas questões de rendimento acadêmico;
Trocas de experiências entre a equipe docente e pedagógica dentro das possibilidades.
5-Quais foram as sugestões propostas?
Encaminhamentos dos alunos identificados à Sala de Recursos Multifuncional e apoio.
Proposição de dialogo com as turmas e com alguns alunos, buscando levar os alunos a emancipação e a conscientização.
6-Quais práticas de gestão democrática você identificou no Conselho?
A isonomia de opiniões, autonomia do professor para descrever suas concepções sobre os alunos.
7- Que mudanças você propõe para a realização do Conselho de Classe?
Alternar o atual modelo para o Conselho de Classe de Participativo.
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