Após discussão, nosso grupo concluiu que, para além de encontrar culpados dos problemas de relacionamento entre o jovem e a escola, devemos encontrar meios de torná-la mais significativa para os sujeitos desse processo (jovens do Ensino Médio). O próprio material de leitura sugere alternativas com as quais o grupo concorda como possibilidades de atingir as expectativas de aprendizagem desses sujeitos: "uma escola que faça sentido para a vida e contribua para a compreensão da realidade." (p. 52) O primeiro aspecto refere-se a uma questão relativa aos conteúdos escolares e sua relação com a vida: é anseio dos jovens que o que se ensina tenha vínculos com seu cotidiano. Além disso, proporcionar momentos de diálogo entre os estudantes e profissionais de educação sobre questões relativas à convivência, disciplina, regras escolares e anseios desses jovens. Enfim, "estar próximos dele e aprender a ouvi-lo, mapear suas potencialidades e estabelecer relacionamentos interpessoais significativos." (p.52) Dessa forma, poderiam ser solucionados muitos problemas de relacionamento e conflitos presentes no ambiente escolar.
As identidades juvenis se constituem em espaços e tempos de sociabilidades e práticas coletivas diferenciadas. É indispensável a aproximação da escola com o que é viver a juventude atualmente.
Propor a participação dos jovens na organização da escola, respeitando a legislação, na elaboração de regras ou, pelo menos, conhecer a forma como a escola é organizada e por que certas regras e normas de convivência existem é também uma forma de envolver esse jovem e melhorar os relacionamentos na escola. Há possibilidade de ouvir os alunos ou sua representação nos momentos em que essas decisões acontecem.
Referência: O jovem como sujeito do Ensino Médio - Caderno II, 2013.