Caderno II- Etapa II- Ciências Humanas

Etapa 2 – Caderno II – Ciências Humanas – Reflexão Colégio Ipê Roxo – Foz do Iguaçu.

O trecho citado apresenta a expressão “encargo da compreensão” como uma justificativa inicial para compreender o trabalho interdisciplinar, ou seja, no campo interdisciplinar não há necessidade de trabalhar dado tema ou conteúdo com a profundidade a qual a disciplina curricular se propõe a realizar. Pode haver uma apropriação de conceitos e métodos de diferentes disciplinas para ajudar na compreensão de um tema específico, que tratado apenas a partir de uma visão disciplinar, não abre para a possibilidade de outros olhares/visões que dado tema/conteúdo possa ter também para outras áreas.
A metáfora feita a partir da língua crioula ou pidgin, é que o campo interdisciplinar inicial, que analisa dado tema/conteúdo de forma superficial, pode evoluir e adquirir outras funções, mais profundas.
Embora,  ao pensarmos na ação educativa, temos que entender que ela ocorre de duas formas: através da prática individual, que é o desenvolvimento de cada disciplina e a prática interdisciplinar, que visa a coletividade, o trabalho comum entre as disciplinas.
No primeiro aspecto, observamos que o domínio de cada disciplina é imprescindível.  Exige o conhecimento pleno, completo. Mas, muitas vezes, sua efetivação não acontece. Sabe-se que algumas disciplinas possuem carga-horária menores. Importante ressaltar as Ciências Humanas como áreas importantes no complemento curricular, exigindo de nós respostas criativas e profundas reflexões, como o curso pretende fomentar, no entanto, estas aulas acontecem de forma rápida, com pouco tempo de leitura e maturação das idéias. Um dos pontos de divergência é a ampliação do espaço dedicado aos estudos das Ciências Exatas e a consequente diminuição do espaço  ocupado pelas Ciências Humanas. Exigência essa resultante de uma sociedade moderna e dos processos de modernização-tecnológica.
Além dessa impossibilidade, observamos que a organização escolar não favorece o conhecimento pleno das disciplinas. Atualmente, nos deparamos com uma realidade complexa, em que os professores possuem pouco tempo de planejamento, deparam-se com salas super-lotadas e esbarram na parte burocrática da instituição escolar, sem contar com os baixos salários, formação continuada medíocre, estrutura e materiais adequados e inovadores para trabalhar.
Ainda sim, nos esbarramos numa educação que necessite de reformas e um replanejamento de toda a estrutura curricular. Levar a educação a sério é destinar os recursos necessários a ela e que pertencem a ela, é possibilitar um novo olhar à educação pública e favorecer   as mesmas condições de uma instituição de qualidade.
Diante dessa controvérsia, pensarmos em práticas interdisciplinares é desafiador, complexo, pois essa prática só é possível quando aluno e professor tiverem em mente a identidade plena de cada área e ou disciplina. A interdisciplinaridade é vista como “a  necessidade de um trabalho coletivo entre os professores das distintas disciplinas e como consequência do tratamento do objeto a ser investigado dentro do seu contexto real”.
Entendemos que o trabalho coletivo deve se dar com o encontro dos professores em um tempo necessário para se pensar numa trabalho interdisciplinar. Mas, diante da realidade, encontramos obstáculos que inviabilizem a reflexão, problematização  e a aproximação entre conhecimentos. Como já citado, o planejamento é restrito, muitos professores não se encontram, há pouca hora-atividade; e muitas vezes o tempo que o professor tem se restringe a correção de provas, preparação de suas aulas ou ainda reorganização do seu planejamento.  Este olhar para interdisciplinaridade acaba ocorrendo somente em momentos de reflexão durante cursos como estes, porém acabam ficando no  pensar  e o colocar em pratica deixa de ocorrer.
Diante dos problemas encontrados nos moldes estruturais escolares, estamos impossibilitados de praticarmos efetivamente a interdisciplinaridade. O que nos sobra, geralmente,  é a tentativa de aproximar uma disciplina à outra, que acaba acontecendo de maneira superficial.  Uma sugestão seria o trabalho interdisciplinar a partir de conteúdos que abordem temáticas relacionadas, como a diversidade étnico-racial.
É muito importante para os alunos do Ensino Médio que as tecnologias estejam presentes no processo de formação desses jovens. Inclusive, e de acordo com a formação integral proposta nas DCNEM, as diferentes tecnologias existentes em nossa sociedade (TV, rádio, internet, computador, notebooks, celular etc.) bem como a diversidade sociocultural fazem parte do cotidiano dos alunos, das suas práticas sociais, portanto precisam ser inseridas de forma mais concreta e constante na prática pedagógica.
Portanto os professores que trabalham com as ciências humanas devem estar atentos ás novas tecnologias e aos diferentes elementos socioculturais existentes na realidade da cidade em que a escola está inserida, para desta maneira poder desenvolver um trabalho pedagógico mais integral, buscando sempre a interdisciplinaridade, a aproximação entre as diferentes ciências humanas, com o objetivo de desenvolver trabalhos em conjunto.
O desenvolvimento de atividades envolvendo a produção de vídeos ou atividades teatrais, por exemplo, possibilita aos professores da área das ciências humanas desenvolverem atividades interdisciplinares e com isso abrirem espaço para a fala dos alunos, buscando através dessas atividades integradas, conhecerem esses alunos do Ensino Médio, seus sonhos, seus valores, seus planos para o futuro, valorizando  e respeitando sempre o jeito de cada um.
CIÊNCIAS HUMANAS
De acordo com Elliot Eisner “necessitamos de um currículo para crianças que faça justiça ao alcance de suas mentes, necessitamos de práticas de avaliação que façam justiças as vidas dos estudantes e professores nas salas de aula. Mesmo que o clima educacional existente sugira a outra imagem creio que estamos começando a realizar essas aspirações educacionais calcadas em novas bases. Creio que algum dia veremos currículos escolares que tornarão possíveis amplas formas de conhecimentos, e modos de avaliação que poderão capturar a riqueza de suas consequências”.
Nesse sentido, na forma institucionalizada de seleção e transmissão dos elementos de uma sociedade, a questão do currículo vincula-se diretamente a qualidade de ensino. Por tudo isso é fundamental uma reflexão sobre o currículo na formação de professores. A pluralidade de definições de currículo na literatura educacional, cada uma delas propondo valores e concepções diferentes de educação. O que de fato importa para o professor é compreender o campo de abrangência e de problematização do ter, que se constituem de um modo conceitual de acercar-se dos problemas educativos.
As relações entre currículo e poder foram analisadas por Aplle (1982), em ideologia e currículo, na qual o autor problematiza a relação entre currículo e reprodução cultural e econômica fundamentado em uma abordagem neo-marxista. O autor questionou o que realmente é ensinado nas escolas? Quais são as funções sociais manifestas e latentes do conhecimento transmitidos nas escolas? Como os princípios de seleção e organização empregados para planejar, ordenar e avaliar esse conhecimento funcionam na reprodução cultural e econômica das relações de classe numa sociedade industrial como a americana Aplle denomina de conhecimento técnico esse conhecimento de auto nível para diferenciá-lo da estética, das ciências humanas , da educação física, etc. Busca, então, mostrar como as escolas tendem a sobrevalorizar conhecimentos técnicos (ciências, matemática, física, química, biologia) relacionadas as áreas de produção econômica mais valorizadas. Para o autor, o predomínio na maioria das escolas, do currículo centrado nas áreas de conhecimento deve-se, em parte, ao lugar ocupado pela escola nas maximização do conhecimento de auto nível (conhecimento técnico) e isto está relacionado ao papel da escola na seleção de indivíduos para ocupares diferentes posições econômicas e sociais.
Entende-se dessa maneira, porque as ciências sociais, as artes, a educação física e as humanidades em geral tendem a ser secundarizadas nos currículos escolares e a receberem menos recursos financeiros para o custeio de pesquisas cientificas e projetos de desenvolvimento do currículo. Aplle buscou também demonstrar como as escolas produzem e reproduzem formas de consciência que permitem a manutenção do controle social sem que os grupos dominantes tenham que recorrer a mecanismos declarados de dominação. Para tanto, analisou a relação entre ideologia e currículo.
Segundo Aplle, a ideologia consiste em um conjunto de ideias que apresentam três características fundamentais:
a) a legitimação – a justificação da ação de um grupo e sua aceitação social:
b) o conflito de poder – refere-se as disputas ideológicas em jogo nas lutas políticas:
c) o estilo de argumentação – a argumentação que se realiza no domínio da ideologia é caracterizado por uma retórica muito especial.
Portanto, a ideologia possui um papel duplo: seja como um conjunto de regras que conferem significado, seja como força retórica em discussão sobre poder e recursos.
A noção de currículo oculto para Aplle significa “normas e valores que são implícitos, porém efetivamente transmitidos pelas escolas e que habitualmente não são mencionados na apresentação feita pelos professores dos fins e objetivos”. (Apple, 1982, p.127).
Já para Tomas Tadeu Silva, o currículo oculto pode ser entendido como “todos os efeitos de aprendizagem não intencionais, que se dão como resultado de certos elementos presentes no ambiente escolar” ( Silva, 1992, p.103).
A educação é o processo pelo qual as novas gerações apreendem o modo de viver, pensar, sentir, sonhar os valores, as normas, as crenças da sociedade em que faz parte. No dicionário básico de filosofia, Hilton Japiassu e Danilo Marcondes cultura (latin cultura)
1) Conceito que serve para designar tanto a formação do espírito humano quanto de toda a personalidade do homem: gosto, sensibilidade, inteligência.
As ações educativas ocorrem em duas modalidades complementares: a prática individual, na qual temos o desenvolvimento próprio de cada disciplina, e a prática interdisciplinar, na qual ocorre o diálogo coletivo.
No que se refere ao primeiro aspecto, acreditamos que este ainda demanda de meios para efetivação plena. O que observamos é que a curta carga horária que cabe às disciplinas de humanas é insuficiente para que haja o desenvolvimento das ações próprias de cada uma das disciplinas. Falamos em pouco tempo, pois lidamos com disciplinas e conteúdos que exigem tempo de leitura, compreensão e maturação das ideias e categorias.
Diante dessa impossibilidade, os olhares interdisciplinares podem parecer caricaturas de um conteúdo. Desta feita, acreditamos que a prática interdisciplinar em humanas ainda é defasada, pois está prática só poderá ocorrer plenamente quando o aluno tiver clara em mente à identidade de ciência e/ou área de cada saber individual. Sem isso é impossível que haja interdisciplinaridade plena. Para tanto, se faz necessário conhecer o papel das Ciências Humanas como área do conhecimento no currículo escolar da educação básica, como também, oportunizar aos educadores de modo geral, a reflexão sobre o que se entende por área do conhecimento, e analise do processo de constituição da referida área, para a partir de então, em ação conjunta inseri-la de forma efetiva na estrutura curricular da educação básica, tendo como objetivo maior despertar no educando o interesse pelas disciplinas que compõe essa área.
O Papel dos professores das áreas humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia) são muito importantes e vem a cumprir com as ações educativas no âmbito escolar. Algumas situações podem ser elencadas como
Atos de cidadania e ética , desnaturalizando a desigualdade social;
o interesse dos jovens com a violência nas proximidades e no ambiente escolar, que tem sido motivo de muitos relatos jornalísticos e debatidos em sala.
O bulling, o preconceito com as diferentes raças, religião, padrões físicos, tem levado a reflexão e ações positivas;
A ausência de novas tecnologias em sala de aula, dificultando o saber e distanciando de aprender melhor;
A questão de inclusão social e a acessibilidade na escola, todas essas são situações que a área de Ciências Humanas podem e vem sendo trabalhado em doses homeopáticas para que no futuro possa render frutos ou a sensibilização. Não achar que tudo é natural e sim vir a estranhar o próprio mundo, o cotidiano, nossas rotinas usuais, atentar para as vivências e experiências individuais ou coletivas rompendo atitudes de indiferenças e incompreensão na relação com o outro e com os problemas que afeta a comunidade, povos e sociedade.

SEQUÊNCIA  DIDÁTICA
 
TEMA

A Diversidade étnico racial
ÁREAS ENVOLVIDAS

Ø  Linguagens, Códigos e suas Tecnologias ;
Ø  Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias ;
Ø  Ciências Humanas e suas Tecnologias.

PALAVRAS CHAVES

Interdisciplinaridade;  Contextualização; Processo Histórico; A Diversidade; Cultura; Etnias; Legislação;Educação

JUSTIFICATIVAS
Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridade não tem a pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um determinado fenômeno sob diferentes pontos de vista. Em outras palavras, a interdisciplinaridade recorre a um saber, diretamente útil e utilizável, para responder às questões e aos problemas sociais contemporâneos.
A integração dos diferentes conhecimentos pode criar as condições necessárias para uma aprendizagem motivadora, na medida em que ofereça maior liberdade aos professores e alunos para a seleção de conteúdos mais contextualizados, que possibilitem respostas para problemas do seu cotidiano.
A História do Brasil finalmente incluiu a história de nossas negras raízes no currículo escolar. Sem deixar para trás, claro, a origem portuguesa e a indígena, o conteúdo tem de abordar a vinda involuntária dos africanos. Isso por que, em 2003, o que já deveria ser um direito virou lei. A obrigatoriedade do tema"História e Cultura Afro-brasileira e Africana" existe desde que foi aprovada alei 10.639. A partir da sanção dessa lei, as instituições de ensino brasileiras passaram a ter de implementar o ensino da cultura africana, da luta do povo negro no país e de toda a história afro-brasileira nas áreas social, econômica e política. O conteúdo deve ser ministrado nas aulas de história e, claro, em todo o currículo escolar, como nas disciplinas de artes plásticas, literatura e música. E isso em TODAS as escolas de Ensino Fundamental e Médio das redes pública e privada.
"Para qualquer pessoa se afirmar como ser humano ela tem de conhecer um pouco da sua identidade, das suas origens, da sua história", diz Kabengele Munanga, professor de Sociologia da USP e vice-diretor do Centro de Estudos Africanos da instituição. No Brasil, os afro-brasileiros representam 51% da população, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) de 2009. A intenção da lei 10.639 é contribuir para a superação dos preconceitos e atitudes discriminatórias por meio de práticas pedagógicas de qualidade, que incluam o estudo da influência africana na cultura nacional.
OBJETIVO (S)
1 –  Ampliar o conhecimento sobre o processo de colonização na África;
2 –  Possibilitar uma reflexão acerca do processo de escravização;
3 – Identificar a imposição eurocêntrica de “civilização”;
4 – Conhecer o processo de resistência dos escravizados;
5 – Conscientizar-se sobre a riqueza da diversidade;
6 – Desenvolver valores e competências necessárias à socialização e valorização da pessoa humana;
7 – Aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico pautados na dignidade da pessoa humana;
8 – Preparar e orientar  para a integração ao mundo do trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo;
9 – Desenvolver  competências para continuar aprendendo, de forma autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos;
10 – Criar condições para que a prática escolar se desenvolva em uma perspectiva de interdisciplinaridade;
11 – Priorizar o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento, compreendendo a complexidade do mundo, condição necessária para viver dignamente, para desenvolver possibilidades pessoais e profissionais, para se comunicar de forma respeitosa com as pessoas;
12 –  Favorecer o desenvolvimento da curiosidade intelectual, estimulando o senso crítico e permitindo compreender o real, mediante a aquisição da autonomia na capacidade de discernir;
13 – Privilegiar a aplicação da teoria na prática e enriquecer a vivência da ciência na tecnologia e destas no social, fazendo com que surja uma significação especial no desenvolvimento da sociedade contemporânea;
14 – Desenvolver o conhecimento do outro e a percepção das interdependências, de modo a permitir a realização de projetos comuns ou a gestão inteligente dos conflitos inevitáveis por meio do diálogo;
15 – Elaborar pensamentos autônomos e críticos e  formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir por si mesmo, frente às diferentes circunstâncias da vida.;
16 – Exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação para desenvolver os seus talentos e permanecer, tanto quanto possível, dono do seu próprio destino;
17 – Compreender a relação do homem com os meios midiáticos ao longo da história;
18 – Conhecer as diferentes etnias da região onde vive;
19 – Elaborar textos, cartazes sobre os conhecimentos apropriados e mais significativos para cada aluno.
RECURSOS

Laboratório de Informática; internet; Data Show; Vídeos; notebook; máquina digital ; filmadora; pendrive; , aparelho de som; CD; caixa de som com microfone; notebook; TV; DVD; 
Lousa, cadernos, cartolina, TNT; EVA;  tesoura, cola, livros, papel ofício.
 
QUESTÃO GERADORA

Musical/ Vídeos – relacionados com o tema
CONTEÚDOS PROPOSTOS

Contextualizando a questão; o mito da democracia racial; conceitos ambíguos; situações contraditórias; racismo a brasileira; preconceito de classe e raça; a breve história da resistência negra organizada
 
PASSO A PASSO

1ª ETAPA
Momento Musical / Vídeo no pátio da escola com:
1 –Filho da Escravidão - Formado Cigano htpp//www.youtube.com/watch?v=e6g9JkllR2I
2 - O CANTO DOS ESCRAVOS - Clementina de Jesus, Doca, Geraldo Filme - https://www.youtube.com/watch?v=gil3Mw32OnU
2ª ETAPA
Trabalhar o livro “Ser Negro no Brasil Hoje”.

3ª ETAPA
Formar  grupos  em  sala de  aula, 
Sugerir discussão nos grupos da lista de conceitos referentes a temática, gerando um novo olhar sobre situações cotidianas onde o preconceito e a discriminação ainda se fazem presentes, na família, na escola, na comunidade e na sociedade como um todo.
Abertura dos grupos onde terá relatores que irão expor  as considerações apontadas pelos grupos.

4ª ETAPA
Cada professor dentro de sua área de conhecimento, apresentará material e fomentará o debate que favoreça a Interface das Áreas de Conhecimento com a Diversidade étnico racial

5ª ETAPA
Em  grupo  organizar  pesquisas,  estudos, ilustrações  como base nos site indicados e fazer um estudo comparativo dos trabalhos desenvolvidos  para fortalecer o conhecimento
Discutir  as anotações e   guardar  o  material  confeccionado  e matéria-prima  em local adequado  para  a próxima  aula.

6ª ETAPA
Solicitar dos grupos  exposição  do material  e  representantes  para  apresentar  o mesmo no pátio da escola.
Cada  representante  de  grupo  irá apresentar  o  material  informando  suas características e  valorizando  sua  importância  em  nossas vidas.

7ª ETAPA
Resolver questões problemas, socializando a aprendizagem.

8ª ETAPA
Fazer uma auto avaliação nas equipes e individual, de modo que possa fazer anotações das dificuldades encontradas  ou ideias sugestivas para continuar os estudos, objetivando a preparação de uma nova sequencia didática.
 
AVALIAÇÃO

Verificar:
– o  interesse  do aluno na  resolução  das  atividades  propostas, observando sua participação  em  trabalhos  em equipe.
– o  aprendizado  de  cada  aluno  individualmente, solicitando  reconhecimento dos assuntos estudados  e  identificação  dos seus  elementos caracterizadores.
– o desenvolvimento na produção de textos e gêneros textuais
–  a criatividade do aluno e ou da equipe na produção  de materiais artísticos.
 
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

O aluno produza seu conhecimento resgatando conhecimentos  anteriores; Busque compreender a importância  de fazer pesquisas em vários sites e livros para compreender melhor um assunto. Desenvolver trabalhos em equipe e socializar o conhecimento.
 
TEMPO: Uma semana aula
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://www.irohin.org.br
http://www.capabr.org.br
htt://www.etnica.com.br
http://www.mulheresnegras.org/
http://www.observa.ifes.ufrj.br/
http://www.educafro.org.br/
http://www.criola.org.br/
http://www.presidencia.gov.br/seppir/
http:/www.***/candidomendes.br/ceaa/
GENNARI.Emilio.Em Busca da Liberdade.1ªed.Expressão Popular.São Paulo, 2008.
AQUINO.Julio Groppa.Diferenças e Preconceitos.4ª.ed.Summus editoral.São Paulo,1998.
VALENTE.Ana Lúcia E.F. Ser Negro no Brasil Hoje. 16ªed.Moderna.São Paulo, 1997.
Educando para as Relações Étnico-Raciais II. SEED.Paraná.
Percebe-se que a maior parte dos alunos não são assistidos por seus pais no que diz respeito à alimentação. Eles preparam seus próprios alimentos, sem orientação e sem hábitos saudáveis. Vários aspectos influenciam para o crescimento dessa realidade. O baixo nível de escolaridade dos pais de nossos alunos e o subemprego de baixo rendimento salarial faz com que os alunos tenham pouco acesso a alimentação balanceada a diversificada no ponto de vista nutricional. A mudança de habito deve ser estendida a toda a família, por questões de saúde física e mental. Sem essa orientação adequada o aluno não possui instrumentos necessários para o aprendizado.

Ilda Aparecida de Souza, Margarida de Souza, Roseli de Fátima Dal Moro Tymus, Germano Luiz Kalinoski, Robson Fagundes dos Santos, Lidiomar Teixeira da Silva, Patrícia de Souza, Marilda Lops Cruz, Marilene Aparecida Benites, Fabiana da Silva Rocha, Carmeci Aparecida Alves, Valquíria de Souza Barbosa, Carina dos Santos.