Caderno II

Considerando as múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos do Ensino Médio certamente há de se pensar e ressignificar muitos olhares pessoais, estruturais, políticas educacionais, de gestão, do processo ensino aprendizagem, bem como superar muitos desafios culturais, já que o processo de evolução da sociedade não para está sempre em processo constante de transformação.

Um primeiro desafio a superar para possibilitar avanços é a tendência de arranjar culpados, responsabilizando Escola, professores ou estudantes pelos problemas enfrentados em sala de aula não irá resolver o problema. É necessário perceber nossos jovens como sujeitos de deveres e direitos e principalmente compreendê-los como sujeitos que constroem sua própria história. Para que isso ocorra, é fundamental abrir espaços na Escola para que esses jovens possam buscar e construir (afirmar) sua identidade. Observando esses grupos, poderemos compreender melhor certas atitudes e ações desenvolvidas no ambiente escolar e na sociedade. Assim, reconhecendo esses jovens em seu contexto poderemos dialogar e contribuir em sua formação.

Segundo CARRANO 2007, o maior campo simbólico que os jovens possuem para se fazerem sujeitos a partir de escolhas não determinadas pelos adultos e  pelas instituições é fonte de muita tensão nos ambientes familiares e escolares, assim é essencial que nestes espaços, principalmente no âmbito escolar, criem-se estratégias de inseri-lo em suas identidades pessoais e coletivas. Desta forma conciliaremos os objetivos fundamentais de cada espaço (como no caso a escola em sí), e supostamente as tensões e problemáticas divergentes poderão estar diminuindo, dando espaço a estreitamentos de relações e convergindo no crescimento humanístico, científico e acadêmico dos jovens em questão.

Desta forma, é essencial uma maior aproximação de todos os agentes que  se relacionam num determinado espaço, e também saber ter olhares diferenciados para cada situação. Assim, como nós docentes queremos respeito e valorização de nossos esforços, os jovens anseiam pela valorização de seus ritos culturais e enfatizam a importância de que seus interesses sejam considerados, o que é possível quando se estabelece um diálogo entre os conteúdos curriculares e a realidade. Sábia a escola que saberá utilizar destes argumentos para a aproximação do interesse de seus alunos.

CARRANO, P. Educação de Jovens e Adultos e Juventude:o desafio de compreender os sentidos da presençados jovens na escola da “segunda chance”.In: REVEJ@ - Revista de Educação de Jovens e Adultos,v. 1, n. 0, p. 1-108, ago. 2007. NEJA-FaEUFMG.Belo Horizonte. Agosto de 2007 - ISSN:

19821514.Disponíve lem:<http://www.reveja.com.br/revista/atual/artigos/REVEJ@_0_PauloCarrano.htm&gt;. Acesso em: em 13/11/2007

MEC- Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica. Programa SISMÉDIO. Caderno Pedagógico 2. UFPR/Setor de Educação. Curitiba, Paraná. 2013.

CARRANO, P. Educação de Jovens e Adultos e Juventude:o desafio de compreender os sentidos da presençados jovens na escola da “segunda chance”.In: REVEJ@ - Revista de Educação de Jovens e Adultos,v. 1, n. 0, p. 1-108, ago. 2007. NEJA-FaEUFMG.Belo Horizonte. Agosto de 2007 - ISSN:

19821514.Disponíve lem:<http://www.reveja.com.br/revista/atual/artigos/REVEJ@_0_PauloCarrano.htm&gt;. Acesso em: em 13/11/2007

MEC- Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica. Programa SISMÉDIO. Caderno Pedagógico 2. UFPR/Setor de Educação. Curitiba, Paraná. 2013.