11 de agosto de 2014.
Desde a implementação da Nova LDB 9394/96, o Ensino Médio tem sofrido modificações, ora no aspecto legal ora no aspecto pedagógico, contudo, muito se discute acerca de seus objetivos quando levado em conta a evolução humana em suas diferentes dimensões. Nesse sentido, situam-se a evolução da sociedade no contexto social, político, econômico, cultural, em especial a perspectiva das juventudes em seus mais diferentes focos e diversidades.
A escola busca encontrar meios de conter ou minimizar os índices de evasão e repetência, principalmente no período noturno, onde os problemas são mais elevados. Quando discutido assuntos desta natureza com os professores, não se encontra respostas lógicas que expliquem essa realidade.
Os estudos do caderno I do Pacto trazem temas que nos fazem refletir sobre os rumos que devemos tomar para que os números de jovens concluintes do Ensino Médio alcancem maior índice. É preciso fazer uma análise não só do ponto de vista da evolução humana, mas de todo o contexto social. A sociedade, de um modo geral, não evolui por si mesma nem na mesma proporção. Entendemos que há que se criar laços entre uma dimensão e outra.
Na concepção de renomados educadores, por exemplo, a escola precisa avançar em termos de conhecimento sobre políticas sociais, políticas públicas, entre outras, de modo a compreender e reconhecer as mudanças que vêm ocorrendo no âmbito do comportamento juvenil.
Quando considerados os elementos que influem na ressignificação das atuais relações humanas (diversidade, gênero, cultura, etc.), é possível compreender que vivemos um novo tempo, onde as pessoas pensam, sentem e agem de forma diferente de há duas décadas atrás. A escola, por ssua vez, deve reafirmar sua identidade no sentido de cumprir com a tarefa social, que é trabalhar o conhecimento científico, independente das mudanças que ocorram além das fronteiras de sua estrutura física ou pedagógica. Entendemos que não serão as novas legislações, tecnologias, modismos ou mesmo as novas formas de conceber o ser humano que irão fazer do trabalho escolar um espaço mais ou menos importante do que sempre foi. Pelo contrário, a escola é e sempre será um espaço de discussão e de (re)construção do saber com vistas a contribuir com a evolução social numa perspectiva mais humana, consciente e responsável.