Caderno 7 - Col. Estadual do Campo Santa Luzia - Profª Angélica H. Conejo (RESUMO)

A escola é um espaço caracterizado pela multiplicidade, experiências, realidades, relações sociais e tradições históricas diversificadas que atribuem novas formas nos discursos, pondo em diálogo conhecimentos produzidos a partir  da realidade própria  e de várias perspectivas.
Deparando-se de nossos jovens, é preciso edificar rapidamente novos caminhos que levem a uma breve modificação de sistema, de tantas outras possibilidades, para formação humana integral e igualitária para todos, que ora se anuncia.
Mesmo assim, tanto se questiona se nossos discentes estão preparados mesmo para o após ensino médio. Pois nossos jovens, de primeira vista, podemos pensar que devido a tantas tecnologias e acesso aos mais diversos meios de comunicação faz com que eles estejam com muito conhecimento, mas na verdade não estão, em outras palavras, estes conhecimentos estão totalmente artificiais, onde se parece que o aluno sabe, mas, no entanto não sabe ou já esqueceu. Vendo que na LDB – Lei de Diretrizes bases da Educação nacional, se atenta ao fato de que esses campos (disciplinas) precisam ser reconstruídos fazendo que os conhecimentos sejam realmente aprendidos. Isto é, perceber e aprender a faz uso dos conhecimentos em quanto ser humano.
As áreas de conhecimento na organização curricular devem expressar o potencial do saber ampliando o dialogo entre os componentes curriculares e seus respectivos professores, definindo quais conteúdos são relevantes para o aluno do ensino médio. Visto que as mesmas DCE defende a importância das disciplinas de tradição curricular, porém e apesar de toda essa divergência, o que realmente importa é a contextualização e a interdisciplinaridade como possibilidade de diálogo entre as disciplinas.
  Perante esse cenário, a função gestão pedagógica é questionada e revisada no sentido de dar nova significação ao papel sócio-pedagógico da escola. Em busca de integração, inclusão, da vida, mesmo que ainda que se tenham múltiplas manifestações de exclusão social, política e econômica. Assim, a escola tem por obrigação rever seus métodos, suas práticas e reavaliar seu projeto político pedagógico.
Essas iniciativas de mudança são marcadas a toda comunidade escolar, desde os alunos e seus colegas, professores e funcionários da escola, e com os familiares, implicando na reflexão sobre o futuro, na observação dos modelos sociais, sintetizando assim os próprios, da conscientização e emancipação.
Por fim, a questão sobre avaliação, que nada mais é de um processo que deve partir de critérios e objetivos, o qual implica uma reflexão crítica sobre a prática, com o objetivo de descobrir os avanços, suas dificuldades, e possibilita de tomadas de decisões sobre o que se deve fazer para melhora o ensino.
Então o desafio é, conscientizar nossos alunos e fazê-los compreender a diferença de que em suas vidas não será os números das notas que ele teve no boletim, mas sim, o que vai fazer a diferença na vida dele que é o que realmente ele aprendeu. Enfim, mostrar a realidade e que os conhecimentos produzidos pelo estudo das diferentes disciplinas que eles estudaram desde criança, visa prepará-los para a vida, para o mercado de trabalho, para que ele seja capaz de atuar e conviver na sociedade em que vivemos.