Italo, Marcia, Simone, Gildo, Waldemiro, Larissa, Irivanda e Marcos
Quanto aos maiores desafios para a avaliação educacional podemos elencar muitos fatores, entretanto, os principais estão direcionados ao como o sujeito envolvido no processo, no caso aluno, trata a questão da avaliação. Temos percebido que ele não a vê da mesma forma como nós, educadores, vemos. O aluno não a percebe como forma de verificar seu nível de conhecimento para buscar o que lhe falta, tem sido apenas uma mera obrigação, sendo que isso interfere diretamente na qualidade do seu resultado.
A avaliação pode ser formativa e diagnóstica ou indicativa de resultados quantitativos. E justamente o segundo caso é a que a sociedade mais cobra ou dá maior nível de importância. Sendo que isso é muito prejudicial para a escola, visto que há uma variedade muito grande no que se espera como produto de qualidade para cada setor da sociedade. Há os setores que exigem/cobram o mínimo, enquanto outros fazem as exigências mais altas, porém sem, muitas vezes, levar em conta todos os aspectos envolvidos no processo de ensino/aprendizagem e consequente avaliação.
Nossa concepção de avaliação é que ela é um processo amplo e complexo, e precisa ser formativa, qualitativa e também quantitativa. Cada um destes aspectos da avaliação serve para um setor de interesse, afinal a escola serve para muitos instrumentos na sociedade. Atualmente a avaliação tem sido muito banalizada, tanto por alunos, sociedade e até professores descompromissados com a educação.
Em suma, com o material analisado e as discussões realizadas pelo coletivo, entendemos que as estatísticas não representam todos os aspectos envolvidos no processo de avaliação, devendo serem tomados para análise com critérios. Assim, as estatísticas não podem ser as principais influências quando se pensa em avaliação.