Reflexão e Ação- Gestão Democrática
No que se refere a Gestão Democrática da Escola, algumas decisões são tomadas no âmbito estadual e articulada com discussões em grupos de estudo, semana pedagógica e até encontros específicos, no entanto nem sempre as decisões tomadas contemplam a vontade da comunidade escolar. Queremos com isso levantar hipóteses uma vez que a sensação que temos é que nos perguntam mas as decisões são tomadas sem respeitar a opinião expressa, e que as consultar são realizadas apenas para não podermos alegar que não fomos consultados.
Tal sensação se deu na formação das DCEs, mais especificamente com relação ao ensino médio, onde não temos uma relação de conteúdos para cada série , deixando a escola e os professores sem uma linha de atuação bem definida. Por outro lado temos também o numero de aulas na grade que em cada escola e em cada série é diferente, causando transtornos aos alunos que migram de uma escola para outra.
Quanto a gestão dentro do estabelecimento, acreditamos que estamos sendo ouvidos e atendidos dentro das possibilidades legais, uma vez que a escola também não pode fugir da legislação e das limitações técnicas , financeiras e pedagógica, onde as decisões tem sido tomadas sempre em consonância com a maioria da comunidade escolar embora os resultados ainda não sejam os desejados em especial quanto a qualidade da educação.
De forma geral acreditamos que a gestão democrática dentro do sistema de educação tem beneficiado o sistema educacional em alguns aspectos e pensamos que em outros tem prejudicado. Vemos uma negatividade na gestão democrática no sentido de que muitas pessoas entendem por democrática, liberdade para fazer tudo inclusive deixar de cumprir algumas questões legais e pedagógicas decididas nas discussões com o grupo onde os destoantes não as cumprem da porta da sala para dentro.
Tal afirmação se baseia em que alguns diretores para poder ter apoio “eleitoral” acabam permitindo algumas ações inclusive pedagógicas que deixam a desejar para o crescimento e formação de uma consciência crítica mas responsável na escola e consequentemente na formação da sociedade futura.