COLÉGIO EST. HASDRUBAL BELLEGARD - ENS. FUND. E MÉDIO
PROF. JORGE VANDERLEI KIRST - ESP. EM METODOLOGIA DA ARTE
Relevante a abordagem no vídeo “Pro Dia Nascer Feliz” onde se percebe a diversidade territorial no ambiente escolar, quando mostra uma escola com alunos que precisam se deslocar de ônibus 30 km., e a outra escola de periferia onde os alunos tem acesso mais adequado. Na segunda há desinteresse dos alunos , insegurança, e falta de professores; enquanto que na primeira os alunos tem interesse em estudar, mas também sofrem pela falta de um corpo docente regular e efetivo. Em realidade, nota-se que há uma relação entre as duas escolas onde a precariedade se apresenta em todos os segmentos na educação, desde a ignorância e estupidez de determinadas “cobranças” que se impõem até irrelevantes casos de burocracia. Com tanta tecnologia e e outros aparatos, ainda peca-se na falta de estrutura técnica e manutenção em equipamentos que vão ficando obsoletos; caso este das Tvs Pendrive; tablets de 5ª categoria; laboratórios de informática; etc. (J. Kirst, 2014)
Em diálogo no encontro com os grupos de estudos foi abordado três questões:
Para que servem as escolas?
Que tipo de escola somos aqui?
Não somos positivistas?!
Em análise do currículo do Ensino Médio num período de 6 anos, aproximadamente, na questão da Estética e Crítica da História da Arte, diga-se de passagem que a crítica pouco se aplica, percebi após reflexão do que realmente estaria adequado aos 1º ano do EM. Abranger as quatro linguagens da arte, e além disso abordar a “mesmice” repetitiva, foi então que delimitei à arquitetura como parâmetro de significado concreto e funcionalidade. Os 1ºs anos do EM é o momento culminante onde o jovem educando tem seus interesses no despertar para sua vida e escolhas vocacionais; nada mais propício ofertando outra relação com e evolução dos materiais construtivos, desenho, formas, cor, etc., da Pré-História à contemporaneidade. Num momento oportuno expliquei aos alunos sobre “esse olhar” sobre a casa do homem, colocando a reflexão que havia elencado na reelaboração da proposta para as aulas de arte; comentando também que havia conversado informalmente com profissionais de engenharia civil e estudantes universitários sobre tal proposição, os quais demonstraram surpresa e satisfação por se tratar de Ensino Médio. Após a exposição em sala da referida reflexão e diálogos coletados, os alunos com aplausos manifestaram a aprovação. A partir dessa experiência, foi então que instituí o projeto e planejamento de aula História da Arquitetura e a evolução dos materiais construtivos. (J. Kirst, 2014)
“Somente se pode alterar/inovar algo, quando se detém um conhecimento poderoso para fazê-lo. Quando se conhece o caminho, tanto de ida como de volta, é que se pode reinventar os objetivos e precisar o tempo”. (J. Kirst, 2014).