A escola é um espaço caracterizado pela multiplicidade, experiências, realidades, relações sociais e tradições históricas diversificadas atribuem novas formas nos discursos, pondo em diálogo conhecimentos produzidos a partir da realidade própria e de várias perspectivas.
De forma que o ensino é o processo de situações criadas visando à aprendizagem, e é, portanto, objetivado o formar cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo. Mas para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado, fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado pelos estudantes, que já trazem consigo o saber popular em que vivem e atuam.
Porém, atribuir ao professor individualmente todos os defeitos da educação é tão injusto quanto livrá-lo de toda responsabilidade, assim é interessante mencionar nessa reflexão que o professor deve proporcionar a todos os seus alunos informações, fornecendo-lhes material e suportes para que haja um link entre a realidade, que é considerada cruel ao fato talvez de se alimentar e manter sozinho a um futuro promissor perante uma vida profissional de sucesso.
Lembrando os por menores, que os jovens nos trazem cotidianamente os desafios. Entre tantos, encontra-se a compreensão dos sentimentos, estilo e identidades culturais sem contar com as tecnologias que mudam assim como eles de opiniões e formas de se viver.
Perante esse cenário, a função gestão pedagógica é questionada e revisada no sentido de dar nova significação ao papel sócio-pedagógico da escola. Em busca de integração, inclusão, da vida, mesmo que ainda que se tenham múltiplas manifestações de exclusão social, política e econômica. Assim, a escola tem por obrigação rever seus métodos, suas práticas e reavaliar seu projeto político pedagógico.
Essas iniciativas de mudança são marcadas a toda comunidade escolar, desde os alunos e seus colegas, professores e funcionários da escola, e com os familiares, implicando na reflexão sobre o futuro, na observação dos modelos sociais, sintetizando assim os próprios, da conscientização e emancipação.