Caderno 2: O Jovem como Sujeito do Ensino Médio

No caderno II, foi proposta a reflexão acerca da atuação dos professores como parceiros e co-construtores de projetos para o futuro dos jovens estudantes. Nessa perspectiva, é necessário reconhecer e valorizar as culturas juvenis presentes na escola como ponto de partida para a atuação docente, na construção de diálogos que possam fortalecer o Ensino Médio, contribuir para a formação da subjetividade dos jovens e orienta-los nos projetos de vida almejados. 

A escola precisa reconhecer que o publico do processo de ensino e aprendizagem é diversificado, ou seja, há muitas formas de ser jovem. Assim, ao entrar na escola o estudante carrega consigo sua identidade e sua cultura, isto é, os jovens atuam sobre os espaços escolares já prontos transformando-os em sua própria subjetividade. Dessa forma, eles querem espaços para expressar, questionar, transformar e demostrar seus interesses, necessidades e potencialidades.

Nessa perspectiva, os docentes acreditam que é fundamental reconhecer o jovem como possuidor de cultura própria, estabelecendo dialogo sobre as expectativas de vidas dos alunos e possibilitando maior participação destes nas decisões escolares.

Para construir um ambiente de colaboração, algumas sugestões foram feitas pelos docentes, como por exemplo, ampliar a participação dos alunos nos órgãos de decisões da dinâmica escolar, como o conselho Escolar, o Grêmio Estudantil e o Conselho de representantes, promover palestras e oficinas vocacionais, fazendo parcerias com a sociedade com o objetivo de mostrar aos alunos diversos caminhos á seguir, promover exposições de trabalhos e atividades para o desenvolvimento das aptidões, entre outros. Portanto, é necessário que os estudantes vejam o corpo docente como possibilidade de desenvolver suas potencialidades e alcançar seus objetivos de vida.