caderno 1-2-3-4-5-6
Terezinha de Fátima Serra Martins
RNE-Foz do Iguaçu
CEEBJA-Prof° Orides Balotin Guerra
Caderno 1
De acordo com a opinião do grupo, chegamos a seguinte conclusão: houve um aumento desorganizado de vagas na rede escolar com isso, priorizou-se a quantidade de alunos não garantindo a qualidade do ensino. Entretanto, surgiu, a necessidade de professores qualificados para atender a demanda, assim profissionais de diversas áreas ocuparam cargos decentes.
80% dos alunos são trabalhadores; pais assalariados; alunos do CENSE e penitenciários; trabalhadores informais; desestrutura familiar; várias etnias; muito tempo fora da escola; falta de planejamento familiar.
A escola deve construir o currículo baseada na realidade do aluno.
Há uma necessidade de estudar e trabalhar devido a falta de tempo e cansaço, eles priorizam o trabalho.
Caderno 2
Considerando o contexto em que o CEEBJA se insere, a organização de atividades, as metodologias, as ideologias e as estratégias a serem utilizadas, são tarefas que devem acontecer de forma integrada específicas e diferenciadas de acordo com a organização e modalidade de ensino. Visto que a EJA é para aquelas pessoas que não concluíram a educação básica na faixa etária correspondente. Devido a isso, para muitos a tecnologia não faz parte de seu cotidiano, muitos nunca tiveram acessaram a internet, nem sabem manusear o computador é necessário superar essas resistências.
Para conseguir introduzir os alunos da EJA no mundo conectado temos que aguçar a curiosidade, o prazer de inventar e de explorar novidades. É fundamental o diálogo aberto com o aluno sobre a cultura a qual estão inseridos, sobre as desigualdades e hierarquias sociais. Os sentidos coletivos, comuns, partilhados e tradicionais, se entrelaçam com os sentidos tecidos por cada aluno, de forma singular o que nos faz pensar nas inúmeras experiências que jovens, adultos e idosos tem em compartilhar no processo de escolarização.
A maioria dos alunos do CEEBJA, são adultos e tem responsabilidades familiares. A diversidade é uma das principais marcas dos alunos da EJA, pois possuem diferentes idades, diferentes bagagens e culturas.
Para conhecer um pouquinho mais de cada um dos alunos, e relatar algumas vivências minhas, lhes escrevo uma carta para conhecê-los um pouco melhor, saber dos seus anseios, desejos e medos, e o que espera de mim enquanto professor. Juntos com certeza conseguirão fazer da escola um lugar significativo, no qual professores e alunos dividem o mesmo espaço e trabalham por um mesmo ideal.
Caderno 3
Como professora de matemática no CEEBJA, procuro por meio da resolução de problemas fazer a relação com o que ensino, o mundo do trabalho, da ciência da tecnologia e da cultura. Nem sempre é possível, pois alguns conteúdos não tem uma aplicação prática no seu dia a dia; mas quando é possível fazer essa relação a aula se torna mais prazerosa. Trabalho função utilizando a fatura/conta da água dos últimos seis meses, onde explora a porcentagem em relação a água que se paga pelo esgoto, construir o gráfico para demonstrar o consumo, a média do consumo dos últimos seis meses.
O trabalho de conscientização da necessidade do estudo mantém o aluno motivado com a perspectiva de alcançar posições de maior prestígio e consequentemente, salários melhores.
A maioria das escolas públicas não está equipada ou preparada para a inserção do aluno no mundo do trabalho. Assim ao se discutir a construção de um Currículo inovador para tal modalidade de ensino, há muitos aspectos que precisam ser revistos para que sejam efetivados.
Em relação às DCE para o Estado do Paraná, observa-se a ênfase dada para a interação do sujeito com seu contexto, o homem como ser histórico e crítico. No entanto, as DCNEM propõem um debate acerca das áreas do conhecimento, o que demonstra um caráter interdisciplinar. As DCE do Paraná estão mais próximas da realidade dos nossos alunos por apresentarem o currículo separado por disciplinas de base comum e a parte diversificada, os conteúdos organizados dentro de eixos específicos e estruturantes.
No caso do ensino de jovens, adultos e idosos, por seu caráter particular em relação à educação básica, onde trabalhadores não tiveram a oportunidade de completar sua educação básica em uma escola regular, essa relação se estreita de forma familiar. O aluno, nesse contexto, faz do professor uma ponte para o pleno acesso ao exercício de sua cidadania, visando sua inserção no mercado de trabalho para concorrer em uma sociedade rotulada e competitiva.
Assim o docente deve ter o perfil de estimular a autonomia que se revela questionador e curioso, explorador do conhecimento e do novo, dispostos a quebrar paradigmas e a dar valor à opinião dos seus estudantes. O professor deve ter a habilidade de respeitar o nível de desenvolvimento do seu aluno, os seus interesses e suas aptidões. Devemos conhecer o mundo desse estudante, incluir a família e a sua realidade, pois a sua realidade tem impacto na sua aprendizagem.
Promover sempre o desenvolvimento físico, intelectual, social e emocional do educando, e possibilitar o desenvolvimento de comunicação, por meio das diferentes linguagens e das formas de expressão individual e em grupo; exercitar o pensamento crítico.
Caderno 4
Atualmente a merenda escolar vem mais saudável porque ela é oriunda da agricultura familiar regional diferente da anterior que era industrializada cheia de conservantes.
O processo de educação e capacitação com relação à alimentação adequada em teoria é a parte fácil, a difícil é ter os recursos para de fato podermos oferecer a tal alimentação adequada.
Só o tema alimentação de qualidade consumiria todos os momentos de todos os professores para promover um projeto dessa magnitude que mais parece programa de governo do que com um projeto escolar e isso compete ao governo.
E para citar o filme Ponto de mutação, a coisa está tão enraizada agora que teríamos que ter uma mudança de paradigma.
Faz-se necessário iniciar essa mudança com todos os servidores da escola para que posteriormente esse trabalho se multiplique com os educandos e toda a comunidade escolar.
O homem desde sua origem tem agido na natureza com o intuito de produzir para si os objetos e as condições de que precisa para existir. O texto, Cartas a Théo de Vincent Van Gogh[1], mostra os instrumentos utilizados pelos pintores de diferentes épocas para compor as suas obras, os pintores citados no texto, ou talvez outros antes deles, buscaram na natureza objetos para retratar através de pinturas como viam o mundo.
Assim, são demonstradas várias dimensões como Cultura, trabalho, Ciência e Tecnologia. Na Cultura está demonstrada através das representações e significados que correspondem a valores éticos, políticos e estéticos de uma sociedade. No trabalho, mostra a transformação da natureza como realização e mediação no processo de produção da existência. Já na Ciência, ocorre a busca da transformação da sociedade, através do conjunto de conhecimentos sistematizados produzidos socialmente ao longo da história. E por fim, Tecnologia, que consiste na mediação do conhecimento científico e a produção marcada pelas relações sociais.
No fragmento do texto cartas de Théo de Vincent Van Gogh “Mas se alguém inventasse uma boa pena para trabalhar ao ar livre, com tinteiro, o mundo talvez visse mais desenhos à pena [...] Mas é preferível que eu faça isto daqui a um ano e não agora. É o material, e sim a mim mesmo” vemos que a tecnologia promove mudanças na constituição do homem, influenciando seu comportamento, sua cultura, suas relações sociais e sua subjetividade.
Como material pedagógico de apoio, poderia ser apresentado para os educandos do Ensino Médio em forma de temática para discussão em um debate regrado. De um lado, o professor oferece a um grupo um artigo, também do mesmo tema, de outro lado, esse trecho citado. Assim, propondo um debate regrado, com o objetivo de despertar a criticidade dos educandos através da argumentação na oralidade e na escrita. Ainda, com o intuito de formar um aluno autônomo, instigando-os a perceber que, em outros tempos, os homens também buscavam novos rumos, aperfeiçoar, conhecer, aprender valorizando o conhecimento. E assim, traçando paralelos, o professor pode mediar esse debate, conduzindo as contribuições de forma que os educandos percebam a analogia: a internet hoje pode ser a pena descrita por Van Gogh. No entanto, o trecho também nos chama a atenção para o “fazer”, acontecer agora, ideias, projetos e outros aspectos que podem colaborar na melhoria do ensino. É preciso fazer e acontecer, não esperar uma nova pena chegar.
Portanto, contextualizando é possível sim levar para sala de aula o texto, propondo a discussão sobre o uso da internet na educação, tendo em vista que ela já faz parte do cotidiano de praticamente todos os alunos. Para tanto, despertando a criticidade, indagando sobre o seu papel na educação, nas relações sociais e como fator alienador da sociedade.
Os cursos apresentados à Educação de Jovens e Adultos devem oportunizar àqueles que os procura a possibilidade de desenvolver as competências necessárias para a aprendizagem dos conteúdos escolares, bem como ampliar a capacidade de participação social, no exercício da cidadania. O estudo da linguagem é um valioso instrumento para que se alcance tal objetivo.
A aprendizagem só acontece por meio da linguagem, pois esta formaliza todo conhecimento produzido nas diferentes disciplinas e trata de explicar a maneira como o universo se organiza.
O estudo da linguagem abrange, também, a reflexão acerca de seu funcionamento, isto é, dos efeitos de sentido que produz e recursos estilísticos. Fazemos parte de um mundo que lê, fala, escreve, escuta e discute o uso desses atos de comunicação. Para entendê-lo melhor, é necessário ampliar competências e habilidades que fazem parte do uso da palavra, isto é, ampliar o discurso nas diversas situações comunicativas, para entender a lógica de como a sociedade é regida, bem como interpretar o seu funcionamento. O trabalho com a oralidade e a escrita dinamiza a explicação, o senso crítico e a contemplação da realidade, pois as palavras são instrumentos essenciais para a compreensão e o admirável.
Em várias situações, a necessidade do uso da linguagem se manifesta desde a leitura do nome das placas nas ruas à leitura de textos científicos, poemas, revistas, jornais e romances; da elaboração de um simples bilhete à comunicação e expressão dos próprios pensamentos. Por isso, a importância de um curso da EJA que permita ao aluno uma vasta experiência na elaboração de textos, um curso que discuta o papel da linguagem verbal, tanto no plano da expressão como no conteúdo. É indispensável que o aluno perceba que a língua é um instrumento dinâmico, facilitador, vivo com o qual é possível participar ativamente na construção da mensagem de qualquer texto.
As experiências conquistadas por meio da escuta e da leitura de textos, bem como do contínuo exercício de expressar ideias oralmente e por escrito, são grandes fontes de energia que estimulam novas descobertas, elaboração e disseminação do conhecimento. Um texto é, antes de tudo, uma prática social que se dá na interação com o outro. Conscientizar o aluno da EJA sobre esse processo é estabelecer a cumplicidade entre ele e a palavra.
O quadro abaixo representa uma sugestão do tema agricultura:
Elaboração coletiva da proposta curricular integrada
Momento da elaboração Resultado da ela¬boração Resultado da elaboração
1. Problematizar o processo de produção, fato ou fenômeno em múltiplas perspectivas: tecnológica, econômica, histórica, ambiental, social, cultural, etc.
Agricultura – problemas ambientais, tipos de agricultura, modernização, revolução verde.
Conjunto de questões que servem à seleção de conteúdo; ou seja, à seleção de conhecimentos necessários para resolver a problematização.
2. Explicitar teorias e conceitos fundamentais para a compreensão do(s) objeto(s) estudado(s) nas múltiplas perspectivas em que foi problematizado.
Agricultura: conceito, etimologia, origem, evolução, importância, política, economia, sistemas, métodos. Seleção integrada dos conteúdos de ensino.
Teorias e conceitos aqui explicitados constituem os conhecimentos necessários para resolver a pro-blematização e, assim, estruturar os conteúdos de ensino selecionados.
3. Localizar as teorias e os conceitos explicitados nos respectivos campos da ciência (áreas do co¬nhecimento, disciplinas científicas).
Geografia (mudança na paisagem) – Sociologia (relações de trabalho) - História (relações de poder) – Química (produtos usados nos defensivos) – Matemática (medida de área) – Educação Física (alimentação saudável) – Biologia (transgenia) Identifica-se, assim, a raiz epistemológica desses conhecimentos, de modo que os componentes cur¬riculares adquiram sentido e propósito no currículo em vez de reproduzirem as orientações de livros ou manuais didáticos.
4. Identificar relações dessas teorias e conceitos com outros do mesmo campo (disciplinaridade). Ampliação e complementação dos conteúdos de ensino selecionados a partir da problematização, considerando que a aprendizagem real de um con¬ceito — isto é, de forma não pragmática ou so¬mente instrumental — implica apreendê-lo na rela¬ção com outros conceitos que dão unidade episte¬mológica a um campo científico.
5. Identificar relações com outros conceitos de campos distintos (interdisciplinaridade). Indicação de abordagens interdisciplinares neces¬sárias à explicação do problema na sua totalidade
Como proposta de atividade semelhante ao documentário, Em busca de Joaquim Venâncio, poderia produzir um documentário sobre a biografia de Orides Balotin Guerra, que nomeia nossa escola.
A produção pode ser feita através dos aparelhos celulares que os alunos possuem e outros recursos tecnológicos acessíveis aos alunos.
Essa produção envolvera pesquisa quantitativa e qualitativa e análise de fotografias junto á família, colegas de trabalho, e outras pessoas que conviveram com ele.
O trabalho objetiva conhecer sua história de vida e sua importância na educação.
Em relação a atividade sobre a noticia Ligações clandestinas causam risco de incêndios, é possível a produção de curtas metragens que denunciem o descaso do poder público em relação aos “gatos”, ligações clandestinas de fios de eletricidade, sem licença da concessionária de luz.
Para isso é possível usar os recursos tecnológicos disponíveis, na escola e dos próprios alunos: gravando imagens e entrevistas dos moradores das próprias instalações clandestinas, ouvindo as autoridades competentes a respeito do problema.
Por fim, como prática social final, a apresentação do documentário para a comunidade escolar.
Caderno 5
Ouvindo as angústias e necessidades dos alunos, resolvemos preparar apostilas em cada disciplina priorizando o contexto social da fronteira.
Ao debatermos com o grande grupo acerca do levantamento de situações vividas na escola, com relação a gestão democrática, percebemos que não ocorre efetivamente. Segundo relatos de participantes são poucas as discussões sobre sistematização e a aplicabilidade dos recursos oriundos dos orgãos federais, estaduais e recursos da própria escola. As decisões nem sempre são tomadas no coletivo, e sim, separadamente, os professores e demais funcionários raramente são convocados para sugerir a aplicação dos recursos.
Talvez a razão pela qual isso ocorra seja a falta de cobrança, pois, pode-se observar que não é de costume os professores e funcionários exercerem o dever de cobrar prestações de conta e ou outros aspectos relativos a gestão democrática. Sendo assim surgiram possibilidades de propor mudança nesse pensamento e atitudes, tais como solicitar com mais frequência a apresentação da prestação de contas.
Compete ao Conselho Escolar debater e tornar claros suas atribuições, objetivos e valores que devem ser coletivamente assumidos, definido prioridades e ajudando o cotidiano escolar; suas reuniões devem ser de estudos e reflexões contínuas, que incluam, principalmente, a avaliação do trabalho escolar. Em nossa escola existe Conselho Escolar, porém, necessita de aprimoramento em algumas situações.
Em nossa escola não temos Grêmio Estudantil. Os alunos são representados por um aluno convidado pelo aluno convidado pela gestora da escola para compor o Conselho Escolar.
O grêmio estudantil representa os estudantes da escola e seu objetivo é unir e movimentar os estudantes para a discussão de seus direitos e deveres, debatendo assuntos diversos sobre escola, comunidade e sociedade.
Caderno 6
A concepção de avaliação está no fato de analisar o desempenho individual da aprendizagem do aluno, observando o seu desenvolvimento na disciplina desde o inicio até o momento em que se determina o que ele assimilou dentro do que se espera.
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica. Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta. A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios: investigativa ou diagnóstica; contínua; sistemática; abrangente e permanente.
Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas/aula por turno, com avaliação presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.
Os procedimentos e critérios para atribuições de notas são: as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade educativa; para fins de promoção ou certificação, serão registradas de 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme descrito no regimento escolar.
A avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero); em:
• cada disciplina de acordo com a Resolução no 3794 – SEED e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual
;• o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;
• para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a média final corresponderá à média aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero)
• os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;
• o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.
Para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
Para os educandos com Necessidades Educacionais Especial há o acompanhamento individual por uma equipe de professores especializados nessa área. Nesses casos especiais as avaliações podem ser de diversas formas, por exemplo, em braile, com auxilio de ledor-transcritor, com maior tempo de duração feita em sala de aula com acompanhamento, e quando necessário em separado. Os professores regentes de sala também desenvolvem algumas estratégias para poder adequar-se às necessidades dos estudantes. Assim, oportunizando para que a aprendizagem ocorra de maneira tranquila e acessível, promovendo a igualdade e a acessibilidade para todos.
O CEEBJA não participa da SAEB, PROVA BRASIL ETC..
Não há como identificar ou levantar os dados devido à forma de estudo que é por disciplina. O rendimento do aluno é satisfatório, sendo o maior problema a evasão temporária dos alunos, embora exista um controle detalhado da evasão semestral.
O resultado revela o bom trabalho do professor, na aprendizagem e inserção do aluno na sociedade. Há uma preocupação por toda a equipe pedagógica e docente devido ao abandono temporário, sendo algumas das causas o trabalho, dificuldades financeiras e problemas pessoais.
Constantemente existe a preocupação, levanta-se o problema e logo se busca uma solução para a recuperação na disciplina. A preocupação da escola é de caráter social possibilitando ao aluno ser sujeito de suas próprias ações.
Em relação ao ENEM, os alunos fazem comentários, mostram os cadernos e discutem os resultados. Muitos temas que até então não abordávamos, com a leitura dos cadernos de provas, passamos a incluir em nossos planos.
Em nossa escola, não preparamos os alunos para o ENEM, pois nem todos os alunos têm interesse em prestar o exame, porém, as questões são resolvidas na sala de aula, mostrando aos alunos a importância da leitura, interpretação e aprofundamento do conhecimento.
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