C E Guilherme de Almeida,SIO-PACTO:Cláudia Bampi, Judite Vansetto, Jonas Andrade, Cintia Luchese, Rita Munaro, José Machado, M. Salete Einik, Mirian Santin, Nair Teixeira, Erica do Nascimento, Rejane Barbacovi, Orientadora: Liamara Ficagna

Identidade Escolar

             No dia a dia, nós professores temos como maior desafio, trabalhar com os “jovens de hoje”. A indisciplina é o maior problema, citamos a falta de respeito e a agressão física e verbal, a quebra das normas escolares e também podemos citar a falta de responsabilidade com os compromissos da Escola.
           O professor com o passar dos anos, virou educador, pois não ensinamos  para o conhecimento e sim para a vida, para ter caráter e responsabilidades quando adulto. Temos alunos rebeldes que não querem usar uniforme, que teimam no uso do boné e celular.

            O que fazer para mudarmos esta situação? Será que esta responsabilidade é só da escola? Será que para obtermos um resultado melhor dos nossos jovens não dependemos também do sistema, da comunidade e de uma proposta de educação mais focada neles?
             Acredito que este é o problema , a responsabilidade de transformar, educar nossos jovens está sendo direcionada apenas para a Escola, para nós “professores” que na verdade, temos a função de dar acesso ao conhecimento científico  e não de educar, pois esta é a função da família. Com isso estamos sobrecarregados e ainda temos a responsabilidade pelas revoltas desta geração.
              Concordamos que o relacionamento entre professores e alunos do Ensino Médio  necessita ser repensado, pois docentes e discentes fazem o jogo de culpabilidade  pelo insucesso no processo de ensino e aprendizagem. Acreditamos que  a solução poderia estar no diálogo e no reconhecimento e aceitação da diversidade de experiências, saberes e identidades culturais e sociais  da realidade concreta das juventudes contemporâneas. Cabe à escola, como um todo, propiciar o desenvolvimento integral do jovem para que desenvolva o senso crítico e a autonomia  na construção da sua identidade  como protagonista de sua história. No entanto,  é preciso reconhecer que ainda há muito o que  se fazer  no campo das políticas públicas  destinadas à juventude.