Cursistas: Everli Alves Andrioli
Luciana Tavares de Miranda
Marisa Celestino
Marly Serafim
Nádia Regina Teixeira
Tatiani Ermelina Alves
A avaliação deve contribuir para melhorar a educação, democratizando a cultura e demonstrando através de um sistema de informações analisar o processo e o progresso dos alunos, do professor e da escola. Segundo o autor Cipriano Carlos Luckesi “avaliar um educando implica antes de mais nada, acolhe – lo no seu ser modo de ser, como está para, a partir daí, decidir o que fazer. Essa postura de acolhimento é formalizada pelo Colégio Vidal Vanhoni, que possui além do ensino regular a educação de jovens e adultos. Essa modalidade surgiu da necessidade de atender pessoas que não puderam concluir seus estudos no tempo regular e, dessa forma necessita de uma avaliação específica. O aluno da EJA é, na sua maioria trabalhadores, donas de casa, jovens, idosos, portadores de deficiência especiais, ou seja, essa tipo de educando necessita efetivamente de uma avaliação que valorize a diversidade e reconheça as diferenças. O ambiente escolar precisa de aulas interativas, reflexivas e participativas para fortalecer a permanência desse aluno na escola. Na grande maioria dos casos, os alunos retornam aos bancos da escola à exigência do mercado de trabalho e, dessa forma, tem que ocorrer uma relação afetiva entre professor e aluno e uma postura pedagógica firmada no diálogo e nas experiências entre educadores e educandos. Dessa forma, a avaliação precisa estar pautada na responsabilidade de adquirir novos conhecimentos, aliada as experiências , as necessidades e os interesses desse tipo especial de aluno, sendo constante e o professor estar consciente de sua função “[...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua produção ou construção.”(FREIRE,2002,p.25). O processo avaliativo como parte integrante da práxis pedagógica deve estar voltada para atender as necessidades dos educandos, considerando o seu perfil e a função social da EJA, isto é, o seu papel na formação da cidadania e na construção da autonomia. Portanto, todas as atividades têm que ser elaboradas e realizadas no ambiente escolar. Diante disso, o ensino de jovens e adultos deve ter fundamentos diferenciados do ensino regular, para não ocorrer que esses alunos tornem – se excluídos novamente pelo processo escolar. O professor precisa fazer uma ligação entre os conhecimentos adquiridos e o que estão aprendendo, refletindo, investigando e construindo sua própria aprendizagem. A avaliação exige um processo de construção indivividual, com várias atividades que possibilitem novas aprendizagens à medida que interagem com o meio. O educador através de uma ação dialética , estimula os educandos à serem sujeitos questionadores e transformadores de sua realidade. Referência Bibliográfica: www.luckesi.com.br/artigoavaliação.htm.titulo:avaliaçãodaaprendizagem.‹acesso:9 de dezembro de 2014›