Colégio Estadual Nestor Victor dos Santos – Ensino Fundamental e Médio
Pacto do Ensino Médio
13/12/ 2014
Caderno VI
Formação de Professores do Ensino Médio
AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO
Avaliar é diagnosticar um processo verificando os progressos atingidos e as lacunas deixadas, de forma a retomar e replanejar os caminhos a serem tomados a fim de atingir os objetivos propostos. A avaliação é inerente no processo educativo, pois norteia o educador na tomada de decisões, na escolha de estratégias, em resumo, com ação diagnóstica, somativa e formativa. Na escola avaliação é constante e determina a maior parte das ações dos professores, desde a atenção especial para um determinado aluno ou a escolha de uma atividade diferente para reforçar um conceito. Mas, existem muitos tipos de avaliações escolares, separadas de acordo com o grau de abrangência: avaliação da aprendizagem, avaliação externa e institucional.
Avaliação institucional demanda da organização do estabelecimento de ensino em planos de ensino. Já a avaliação externa depende da organização governamental (informações para políticas públicas), a primeira é a avaliação direta do professor em relação ao educando (foco no aluno em sala).
Desta forma o texto busca, além dos estilos avaliativos, incluir no processo de avaliações possíveis sugestões para atividades docente e feitios da disposição escolar, na probabilidade de um ensino médio integrado.
Assim há uma explanação geral sobre a avaliação educacional, dividida em tópicos, mediante a organização a cima citada. Sendo que o primeiro é uma explicação mais ampla sobre a avaliação educacional. Na seqüência ressalta a importância da avaliação da aprendizagem e a adoção da mesma quanto ao caráter educativo e não de punição, viabilizando ao educando a possibilidade de avaliar seu percurso escolar e ao professor e à escola identificar possíveis dificuldades e também potencialidades individuais e coletivas.
Desta forma a avaliação institucional, (acesso de normas internas), tem sua realização a partir da parecer pedagógica da escola, bem como os planos de trabalho e de ensino, que necessitam ser analisados metodicamente,de forma que o estabelecimento possa não somente verificar progressos, mas encontrar situações que merecem reorientação.
Quanto à avaliação externa de escolas e redes de ensino é encargo do Estado, seja realizada pela União, seja pelos demais órgãos federados. Já que é domínio nacional, no Ensino Médio, o processo avaliativo estar contemplado no Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), com resultados de Língua Portuguesa e de Matemática, com foco em leitura e resolução de problemas, que, ao lado dos percentuais de aprovação,são aproveitados no cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), designado o propósito de aferir atributo de cada escola, no que decorre o ensino fundamental público.
Entretanto tal expectativa referente à avaliação contrapõe-se ao senso comum de idealizar a avaliação como sinônimo de medida, obtendo o papel de classificação e a hierarquização, decorrência de uma ponto de vista que percebe a formação e a educação como “bem particular” que possui a obrigação de dirigir o individuo ao sucesso. Assim, seria indispensável, o desafio de tornar tal senso comum uma outra forma de avaliação, ou seja, perceber como parte integrante e indispensável dos processos de ensino e aprendizagem, com funções diagnóstica, formativa e somativa.
Desta forma muitos questionamentos tornam-se pertinentes e buscam respostas. Mas, afinal, para que avaliamos jovens que têm o direito constitucional de frequentar o ensino médio? Qual seria a relação da avaliação com a função social da escola básica? Qual seria a vinculação da avaliação com o que se aprende e o que se ensina no ensino médio? Conforme o texto uma provável resposta seria que o educador da atualidade, busca e trabalha por educação de qualidade. Mas esta consideração da qualidade educacional é polissêmico ou seja possui significados diferenciados, tanto do ponto de vista pedagógico, quanto do social e político, não oportunizando ser avaliado fora de um contexto histórico e do episódio das relações sociais. Contudo, é admissível conceber uma probabilidade de avaliação cuja existência seja assinalada pela inclusão, edificação da autonomia, da participação, da construção da responsabilidade com o coletivo.
Em síntese a expectativa de uma avaliação de qualidade engaja-se com a sugestão de uma escola democrática, inclusiva, que pondere as perenes probabilidades de efetivação de aprendizagens por parte dos estudantes. Tal visão de avaliação parte de princípio de que qualquer individuo é capaz de aprender e de que ações educativas, estratégias de ensino, e os conteúdos das disciplinas necessitam serem projetadas a partir dessas infinitas possibilidades de aprendizagem dos estudantes.
Amarilde Janete Marcon
Claudete Cassol Schons
Lidiane Moreira Lutz
Regiani Natalli Azevedo
Roberto Sparenberg
Vanuza de Freitas