Temática 6
29/11/2014
Avaliação da qualidade na Educação
Habitualmente, quando se fala de avaliação se pensa, de forma prioritária ou mesmo exclusiva, nos resultados obtidos pelos alunos. Hoje em dia, estes continua sendo o principal alvo de qualquer aproximação ao fator avaliador. Os professores e todo corpo docente, os pais e os próprios alunos se referem à avaliação como instrumento ou processo para avaliar o grau de alcance, de cada um, em relação a determinados objetivos previstos nos diversos níveis escolares. Basicamente, a avaliação é considerada como um instrumento sancionador e classificador, em que o sujeito da avaliação é o aluno e somente o aluno, e o objetivo da avaliação são as aprendizagens realizadas segundo certos objetivos mínimos para todos.
Mesmo assim, já faz muito tempo que, a partir da literatura pedagógica, as declarações de princípios das reformas educacionais empreendidas em diferentes países e grupos de educadores mais inquietos que se propõem formas de entender a avaliação que não se limitam à valoração dos resultados obtidos pelos alunos. O processo seguido pelos alunos, o progresso pessoal, o processo coletivo de ensino / aprendizagem, etc, aparecem como elementos ou dimensões da avaliação. Deste modo, é possível encontrar definições de avaliação bastante diferentes e, em muitos casos, bastante ambíguas, cujos sujeitos e objetos de estudo aparecem de maneira confusa e indeterminadas. Em alguns casos o sujeito da avaliação é o aluno, em outros é o grupo / classe, ou inclusive o professor ou professora, ou equipe docente. Quanto ao objeto da avaliação, às vezes é o processo de aprendizagem seguido pelo aluno ou os resultados obtidos, enquanto que outras vezes se desloca para a própria intervenção do professor.
Fonte:
Caderno 6: Formação de professores do ensino médio