Avaliação - Col. Est. Prof. Ildo José Fritzen - Entre Rios do Oeste - NRE - Toledo
O processo de avaliação pedagógica implica estimar o valor a extensão e a intensidade do desempenho de um educador. O professor ou professora de qualquer disciplina deve refletir sobre três questões: o que avaliar, como avaliar e quando avaliar.
A avaliação deve ser um processo contínuo, flexível, dinâmico observado o desenvolvimento crítico dos alunos, com o propósito de reconhecer no processo as mudanças que precisam ser feitas para que haja aprendizagem para o êxito do aluno.
Os diferentes instrumentos avaliativos, devem dialogar com o que os alunos já sabem, com o que pode saber e como ele aprendeu. É preciso que a ação avaliadora observe simultaneamente os processos individuais e os do grupo, observando não só a aprendizagem, mas também o ensino.
Ao longo do processo de ensino-aprendizagem, encontram-se pessoas que desejam conhecer os resultados (por meio de notas e conceitos), os alunos, família, coordenação, administrativa e o professor. A cada um deles pode ser dada uma resposta. Primeiro, uma avaliação informa sobre os processos que nós, professores, devemos realizar os alunos. Aos alunos e as famílias, ela deve informar aos avanços e as medidas que devem ser tomadas para ajudar a trabalho da escola. À coordenação, a avaliação fornecer os dados necessários para garantir a continuidade do percurso do aluno, averiguando até que ponto as práticas adotadas e exercitadas favoreceu o ensinar e aprender.
A Avaliação em nossa instituição:
As definições de avaliação segundo nossa instituição de ensino, Col. Est. Profº. Ildo José Fritzen, entende que o processo avaliativo deve ser compreendido como parte integrante e intrínseca ao processo educacional; um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Ela é um instrumento auxiliar do processo ensino aprendizagem significativa e não unicamente instrumento de promoção. Deverá ser obrigatoriamente, contínua e diagnóstica, para alcançar seus objetivos. A avaliação que se deseja é a compreendida como: elemento integrador entre aprendizagem e o ensino; conjunto de ações onde objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma, ela é o conjunto de ações que busca obter informações sobre o que foi aprendido e como. A avaliação também é um instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades; ação que ocorre durante todo o processo de ensino aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho.
A avaliação é realizada, pela maioria dos professores de forma contínua, formativa e personalizada, também através dos seguintes instrumentos: trabalhos avaliativos em sala, trabalho escrito, relatório de aula prática, lista de exercícios, provas objetivas, discursivas e oral, debates, catarse, seminários, trabalhos que envolvem laboratório de informática, produção de texto, composições plásticas, dramatizações, maquetes.
Os critérios para atribuição de notas e conceitos é um sistema de Avaliação Bimestral adotado pelo colégio será composto pela somatória da nota 4,0 (quatro vírgula zero) referente a atividades diversificadas; mais a nota 6,0 (seis vírgula zero) resultante de no mínimo 02 (duas) avaliações, totalizando nota final de 10,0 (dez vírgula zero). A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência.
No que se refere à promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
A recuperação, por lei, é paralela e concomitante ao conteúdo, mas no colégio possibilitamos uma avaliação de recuperação com peso 10,0 (dez vírgula zero) sendo que deste somente 20% são acrescidos a média final do aluno.
Serão considerados aprovados os alunos que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, ao final do ano letivo. Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem condições de dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes. Fazem parte do conselho os professores regentes das disciplinas vigentes, equipe pedagógica, diretiva e secretarias.
Avaliações externas:
As avaliações externas são frequentemente abordadas aos professores, mas são reforçadas em reuniões pedagógicas, quando os dados são repassados para o grande grupo em slides, para que todos tomem ciência, e juntos busquem alternativas para obtenção de melhores resultados no desempenho dos alunos. Através dessa analise percebe-se que alguns alunos tem dificuldades em determinadas áreas, e busca-se sana-las através de diálogos e troca de informações entre professores de diferentes disciplinas.
Todo o colegiado está empenhado na organização de simulados bimestrais, de palestras sobre diferentes temáticas, de visitas à universidades ou a Feiras de Profissões, viagens de estudo, para auxiliar os alunos na decisão do curso superior que irão cursar ou se irão fazer um curso técnico.
Houve a participação de alunos da 1ª e 2ª séries no ENEM 2014, e sendo uma experiência nova, percebe-se o nervosismo, a ansiedade e a perspectiva criada em torno do mesmo. Muitos tomaram consciência de que precisam dedicar-se mais ao estudo não somente na sala de aula, mas também ter horário de estudo em casa. Já os alunos da 3ª série sentem uma pressão maior em relação ao ENEM, por se tratar de um período decisivo, em relação ao ingresso no ensino superior, bem como de tomadas de decisões quanto ao futuro. Em relação ao ENEM 2014, os alunos consideraram difícil, em especial nas áreas das exatas.
Busca-se trabalhar com a temática do ENEM durante as aulas, bem como nas avaliações são usadas questões de ENEMs ou de vestibulares anteriores, para familiarizar os alunos com essas formas de avaliação. No entanto, há restrições em sua utilização, pois como afirmam Souza (1999), Souza e Alavarse (2009) e Vianna (2003), sua matriz de avaliação não é capaz de dar conta do conjunto de atividades curriculares do Ensino Médio. Mas, é necessário ressaltar que as notas do ENEM são cada vez mais usadas para o acesso ao Ensino Superior, como nota para o ingresso direto na maioria das universidades federais, como complemento de vestibulares tradicionais de universidades estaduais e federais, ou ainda na concessão de bolsas em faculdades particulares por meio do PROUNI. No entanto, algumas universidades paranaenses, como por exemplo a UNIOESTE, e a UFPR, a partir desse ano não estão mais utilizando as notas do ENEM para complementação do vestibular, mas fazem utilização do mesmo pelo SISU.
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