ESTUDO DO CADERNO VI – AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO
Orientador: Daniella Renata Parzianello Balotin
Professores cursistas: Angela B. Cataneo, Angelita C. dos Santos, Cassiane dos Santos, Chana B. Marques, Charlene Meurer, Edson L. Flores, Elizangela Marcos, Evanize B. Geser, Marlene H. Silveira, Thaís Vanessa Schmitz, Vilma B. F. De Souza, Viviane Z. Romani.
A avaliação é uma sondagem da aprendizagem de maneira produtiva e participativa, mas não deve ter como parâmetro a classificação e sim um processo de verificação e aprimoramento do ensino e aprendizagem, a mesma deverá ser diagnóstica, contínua e permanente, visando contribuir para a compreensão e assimilação das dificuldades de aprendizagem para que possam ampliar e concretizar as ações e metas com eficiência.
Salienta-se a importância de que a avaliação envolva o coletivo da escola (direção, equipe pedagógica, pais, estudantes, professores e agentes educacionais), onde cada um assuma o seu papel de forma democrática e sistematizada, concretizando assim um trabalho pedagógico relevante para a formação dos educandos, possibilitando o desenvolvimento da autonomia enquanto cidadão.
O professor deverá compreender a avaliação e executá-la como um projeto intencional e planejado que contempla a expressão do conhecimento como referência para um aprendizado contínuo e científico. O educando deve ser avaliado pelo seu potencial, pelo que ele consegue realizar e não em relação aquilo que não consegue. A mediação do professor deve ocorrer com o objetivo de estabelecer uma articulação significativa entre o conhecimento cientifico e o conhecimento do senso comum.
O ato de avaliar não pode ser entendido como o momento final do processo em que se verifica o que o aluno alcançou. A questão não está, portanto em tentar uniformizar o comportamento do aluno, mas em criar condições de aprendizagem que permitam a ele, qualquer que seja o seu nível, evoluir na construção do seu conhecimento.
No que se refere a avaliação institucional externa, a inserção dela no plano de trabalho docente acaba sendo inviável ao professor pela falta de tempo, pois está sobrecarregado de conteúdos vigentes nas Diretrizes Curriculares. Para tanto deve-se dar prioridade aos conteúdos que fazem parte do contexto social do aluno, e cabe ao professor oportunizar variadas metodologias para o esclarecimento de dúvidas e avanços na construção da aprendizagem pelo aluno.