A avaliação tem um significado muito profundo, à medida que oportuniza a todos os envolvidos no processo educativo momentos de reflexão sobre a própria prática. Através dela, direciona o trabalho, privilegiando o aluno como um todo, como um ser social com suas necessidades próprias e também possuidor de experiências que devem ser valorizadas na escola. Devem ser oportunizados aos alunos os conhecimentos historicamente acumulados pela humanidade.
O grande desafio é encontrar soluções que aprimorem a qualidade da educação, para que de fato existam o cumprimento e a obtenção de resultados efetivos de melhoria da aprendizagem dos alunos.
A transformação da prática pedagógica liga-se estreitamente à alteração da concepção de avaliação porque a construção do processo avaliativo, expressa o conhecimento da e sobre a escola. Avaliar democraticamente supõe democratizar a relação professor-aluno, valorizando o diálogo, o diagnóstico das necessidades e a qualidade das intervenções a serem realizadas, para manter os alunos informados do processo ensino aprendizagem para que possam sugerir e até intervir na escola, nos meios, nos instrumentos e critérios dos processos de avaliação. Esta possibilidade sugere a necessidade de implementação de uma auto-avaliação do professor, aluno e toda comunidade escolar, caracterizando, uma avaliação democrática e formativa, ao favorecer o desenvolvimento de todos. Para isso, é preciso desenvolver novas práticas avaliativas, fortalecendo a prática docente com base na democratização do ensino e da participação de todos neste processo pela via das instâncias decisórias e avaliativas no âmbito da escola (Instâncias Colegiadas - Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil - e Conselho de Classe).
Nesse sentido, faz-se necessário redimensionar a prática de avaliação no contexto escolar. Então, não só o aluno, mas o professor e todos os envolvidos na prática pedagógica podem, através dela, refletir sobre sua própria evolução na construção do conhecimento.