Avaliação.

Um dos maiores desafios que tenho encontrado durante minha vida docente é como transformar o ato da avaliação em algo que proporcione ao educando uma oportunidade de crescimento, através da expansão dos conhecimentos oferecidos durante determinado período escolar. Não vejo a avaliação como uma maneira de dividir, separar, discriminar, deduzir ou concluir simplesmente: Fulano sabe, beltrano sabe mais ou menos, ciclano nada sabe! A Avaliação é um processo contínuo e não um momento apenas nas salas de aula! Mas, devido à inúmeras questões que envolvem o momento do aprendizado, tal como: alunos que querem e se esforçam por aprender, por dominar o conteúdo, estão cada vez mais sendo incomodados pelas atitudes inconsequentes dos que estão ali por mera obrigação, por ganharem algo em troca, e não terem o mínimo de responsabilidade consigo mesmo, muito menos com o ambiente escolar, e atrapalham o bom andamento das aulas, roubam a energia dos professores e atravancam o processo educacional. Avaliar, numa situação dessas... COMO??? Como não fazer com que a avaliação seja discriminatória????

Tenho procurado fazer com que o momento avaliativo seja compreendido pelo aluno, como um passo a mais na direção do saber, no sentido de expressar ali suas conclusões sobre determinado conteúdo, o que ele pode acrescentar, etc. Não penso que a avaliação deva se tornar algo que defina o futuro escolar do educando, mas tem sido, infelizmente, uma arma que incentiva o aluno a fazer, pelo menos o mínimo daquilo que lhe cabe. Ou seja: se não houver mais o momento avaliativo, com o peso da nota, muitos nada farão, a não ser atrapalhar e muito o trabalho do professor em sala de aula e perturbar a vida escolar daqueles que estão ali com o objetivo de crescerem, de se tornarem pessoas abertas ao conhecimento e através dele, terem oportunidades que para os demais, serão inexistentes.