A avaliação se tornou uma atividade muito discutida no contexto escolar, onde todos buscam definir seu significado, por ser muitas vezes considerado um problema na prática pedagógica.
O processo avaliativo vem sendo utilizado por décadas como atribuição de notas visando a promoção ou reprovação do educando, entretanto sua dimensão ainda não tem sido muito clara.
A educação é um direito de todos os cidadãos, assegurando-se a igualdade de oportunidades (Constituição Brasileira). Neste processo pessoas passam muitas e muitas vezes pela avaliação, cujos aspectos legais norteiam o processo educacional através dela, se define o caminho para atingir os objetivos pessoais e sociais.
Devemos considerar três tipos de avaliação educacional que, apesar de suas diferenças, precisam estar articuladas na construção de uma proposta curricular; A avaliação da aprendizagem que pode ser adotada com vistas à promoção, aceleração e classificação de estudo é a avaliação que é desenvolvida no cotidiano das salas de aula; Avaliação institucional que é realizada a partir da proposta pedagógica da escola, assim como dos planos de trabalho e de ensino, para que possa analisar seus avanços e localizar aspectos que merecem reorientação; Avaliação externa sobre resultados padronizados, construída através de habilidades e competências que os alunos deveriam desenvolver em determinados momentos do processo de escolarização através do Saeb, IDBE e do Enem.
Acredito que um dos maiores desafios da prática avaliativa é encontrar soluções que aprimorem a qualidade da educação, para que de fato existam o cumprimento e a obtenção de resultados efetivos de melhoria da aprendizagem dos alunos não só no espaço escolar, mas para a vida.
Nesse sentido, faz-se necessário redimensionar a prática de avaliação no contexto escolar. Então, não só o aluno, mas o professor e todos os envolvidos na prática pedagógica podem, através dela, refletir sobre sua própria evolução na construção do conhecimento.
