Ao final deste Pacto pelo Ensino Médio no Paraná, podemos perceber que foi muito útil, todo este curso, que visava a contribuir para a reflexão a respeito da realidade atual da importante etapa educacional, partindo de uma rápida retomada de suas origens e conformação histórica no país. Consideramos essenciais para o debate acerca do quadro de atendimento da população brasileira, enumerando desafios a serem enfrentados pelas políticas públicas para a superação dos problemas existentes e a do direito social à universalização da escola pública de qualidade para todos (as).
Percebemos que o desafio de trabalhar com os “jovens de hoje” costuma ser um tema constante nas rodas de conversa entre colegas. Nestas conversas, é comum encontrar de tudo, queixas sobre como o cotidiano escolar é tumultuado por problemas provocados pelos jovens estudantes, a indisciplina é o assunto principal, a questão da juventude na escola foi tratada não como um “problema a resolver”, mas como um desafio pela busca da compreensão a respeito do que significa ser jovem e estudante em nossos dias. E sobre quais bases precisamos construir nossos relacionamentos com os jovens estudantes. Estas nos parecem ser as chaves para tecer bons relacionamentos que superem os fenômenos promotores do mal-estar em nossas escolas.
Apesar de ter apreciado todas as temáticas, não pude negar que na III, foi em especial para mim, pois em uma reflexão sobre minhas práticas, sobre as relações dessas práticas com o campo teórico do currículo e indagar, ainda, que implicações essas reflexões podem ter ao considerarmos as necessidades e o direito à educação que possuem os alunos jovens (e adultos) do ensino médio brasileiro. Orientar minha intenção de diálogo e de reflexão sobre a prática tem como ponto de referência permanente as experiências dos jovens e demais sujeitos do ensino médio com o mundo do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia.
Pude viabilizar as metas colocadas pelas DCNEM (Diretrizes Curriculares do Ensino Médio) de: preparar o educando para o trabalho e a cidadania, de modo que ele possa continuar aprendendo e ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; promover o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual, além do pensamento crítico; possibilitar a compreensão dos fundamentos científico tecnológicos e dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, e também que elas ( DCNEM) reforçam o compromisso da “avaliação da aprendizagem, com diagnóstico preliminar, e entendida como processo de caráter formativo, permanente e cumulativo”, então procurei articular, sem esgotar, vários tipos de avaliação — avaliação da aprendizagem, avaliações externas e avaliação institucional — que têm perpassado com variação de intensidade a prática de professores,especialmente no ensino médio.
Encerramos mais um curso produtivo, adquirindo novas experiências, opiniões, informações, conhecimentos, entre outros, o meu muito obrigado a todos.