Atividade final
Maior desáfio do ensino médio é o abandono, diante da realidade em que a maioria trabalham e que continua não tem condições de permanência, aumentando as taxas de reprovação, e que conclui fica na formação política superficial entre a orientação do trabalho pela sobrevivência sem exigências de qualificação profissional e formação superior como algo muito longe de sua realidade.
Nossos alunos, pertecem a famílias de baixa renda, e trabalham e empresas como mercados, lojas, fabricas .e construção civil. Os alunos chegam até a escola de a pé, bicicleta e moto. A presença desses alunos no mercado de trabalho vem como satisfazer as suas necessidades básicas e de consumo do mundo capitalista.
Trabalhar em conjunto com a comunidade escolar, discutindo os problemas da realidade local e social dos jovens no contexto capitalista em que vivemos, buscando alternativas de acesso e permanência educacional, e políticas públicas de apoio ao jovem estudante.O estudo pedagógico nesta vertente deve estar contextualizada e fundamentada na realidade social da comunidade e seus educandos.
As dce, deve também implementar conteúdos e formação continuada de apoio ao professor, como temática voltada ao Trabalho, Consumo e capitalismo, e tecnologias, que são as principais problemática da realidade do aluno nesta faixa etária.
O jovem brasileiro, pertence a famílias de classe pobre e média baixa em suma maoria, que não tem condições de manter aos filhos em sua faixa etária, das necessidades básicas, e outras prioridades da sociedade capitalista e consumista, levando ao jovem ao mercado de trabalho, como forma desta independência financeira superficial.
È necessário a redução de horas aulas por dia no ensino médio principalmente no período noturno, aumentando de 3 para 4 anos de curso, e bolsa de estudo, de condições digna as suas necessidades básicas, a partir do trabalho a estagio supervisionados em empresas com carga horária no máximo de 4 horas, com contribuição tributárias a empresas integradas ao projeto. E alunos que moram em localidades mais pobres que não tem condições de absorver a demanda de trabalho, o estado deve oferecer bolsa de estudo.
Para realização do conhecimento mútuo entre professores e alunos, é necessário compor um trabalho, questionário de levantamento de dados culturais, no reconhecimento da origem familiar, buscando as raízes, e seu desenvolvimento social até os dias atuais. Observar os costumes, hábitos e formas de sobrevivência dos sujeitos, as suas necessidades e dificuldades, e anseios diante da sociedade.
Reflexão sob as condições de vida da sua família no seculo passado, diante a política de estado, mercado de trabalho e acesso ao saneamento básico e renda, possibilidades de bens e capitais, como modos de vida e costumes da época, tomando como comparação e referência ao do educando na atualidade, na busca de formar signigicados críticos as mudanças sociais e humanas da sociedade.
Ao reconhecer suas raízes e mudanças sociais históricas, como estrutura famíliar, novos costumes, política, tecnologia e educação, propicia ao educando perceber e resgatar muitos dos valores e preceitos da diversidade humana em declínio ou em superação, as necessidades e precariedades ausentes , e em problemática, as mudanças da política de direitos humanos constituídos e tendências do mercado de trabalho em exigência neste seculo e suas adversidades, perante as fragilidades sociais e educacionais do jovem brasileiro.
Para a maioria dos professores a realidade de sala de aula é frustante, em razão da falta de respeito como formação humana, sem disciplina e interesse pela dedicação acadêmica e suas perspectivas com esta formação. Assim a presença do educando na escola é mais motivada pela socialização com os outros colegas que pelo estudo em si. Deste modo, não tendo condições de trabalho, ambiente propício a coletividade, professor frusta –se na dificuldade de não conseguir aplicar as discussões e temáticas, pedagogicamente coerente para realidade do jovem, enfim o educando não vê a discussão e a resolução e seus anseios apartir do espaço da sala de aula, como conteúdo a ser estudado. Para virar este jogo de frustações nos dois lados, é necessário uma formulação curricular do ensino médio, mas também das políticas públicas de apoio a juventude brasileira.
Vemos que no ambiente escolar, os instrumentos tecnológicos, especialmente os celulares e o mundo da internet, esta cada vez mais presente, causando conflitos estruturais aos objetivos pedagógicos e uso dessas tecnologias em sala de aula, a qual os alunos o utilizam para comunicar – se, de expor sua vida em publicidade, tirar fotos e realizar filmagens, e estar acessando conteúdos impróprios e até mesmo a dessiminação de certas apologias.
Precisamos de uma educação tecnológica, dos educandos que esteja em consonância com trabalho e perspectivas acadêmicas em sala de aula, porém o uso do celular, sempre vem como uma ação indisciplinar aos objetivos pedagógicos, logo que a realidade educacional atualmente, são de alunos com pouco interesse e perspectivas ao estudo. A tecnologia, perfaz uma marca própria de suas identidades em buscar anseios e dessiminações, e de inclusão a meios sociais, que os propicia mais relevância, que seu próprio uso a atividades de punho e merecimento, para construção do conhecimento em sala de aula. Portanto a cibercultura para o jovem na atualidade é o uso de celular e internet como uma opção imediatica de lazer, descontração e inserção socializadora a diversos meios de comunicação, não sendo tão satisfatório seu uso a meios formais, como para trabalho escolar, no mesmo entreterimento e coesão que as outras ações subjetivas a suas vidas.
Podemos caminhar no futuro para o ambiente de educação, totalmente tecnológico, ao uso da internet e instrumentos, para realização de leitura de textos, realização de atividades, foruns de discussão, porém temos infelizmente uma cultura de educandos, que não são educados socialmente em estar em sala de aula para ouvir, discutir e fazer por seus compromissos escolares, ocupando seu tempo com a falta de respeito as regras e posição moral dos professores, e indisciplina, já vemos o uso dos celulares por sua enfaze indisciplinar e problemática no ambiente escolar, sem um amadurecimento do sujeito quanto a educação ao seu uso. Diante das lastimas ao rendimento escolar dos educandos, por seus interesses próprios, a tecnologia é um princípio de sua geração e que perfaz ao seus anseios, pode ser uma alternativa de buscar e conquista de nosso alunado de aliar o estudo e tecnologia, porém presimos de uma reeducação tecnológica e recursos para suporte ao ambiente escolar, para trabalho pedagógico de qualidade.
Maioria de nossos alunos, trabalham e já tiveram outras experiências de trabalho, perpassam na busca de atender suas necessidades básica, inserção social de seu meio, independência financeira a família, além de terem uma gama de problemas de estrutura familiar e social, todas estas questões inseridas no contexto escolar, implicando em desáfios no rendimento e permanência do educando na escola.
Como professores realmente temos, a necessidade de sabermos a realidade dos nossos alunos, buscar seus anseios, dificuldades, e perspectivas para o futuro.Devemos trabalhar no rumo da formação política de dos educando para orientação de suas condições de trabalho, salário e direitos, e sua perspectiva em continuar estudando para formação profissional na busca de melhores cargos, posições e condições de vida na sociedade capitalista.
Muitos alunos vem a escola por que são de menores e são obrigados pela a lei e os pais, e não buscam expectativa em obterem a formação do ensino médio, pois já trabalham e podem continuar trabalhando sem esta formação, e são poucos que visam de continuar nos estudos por uma busca de profissão futura.
A alternativa seria um ensino médio de menor horas aulas diária, de grade curricular diversificada entre disciplinas acadêmicas, tecnológicas e recreativas, dando enfaze a um ensino, com auxílio de bolsa de estudos mensal, por expectativa dos rendimentos escolares, e estagios supervisionados de no máximo de 4 horas diária.
Nosso curriculo esta a uma vertente academicista e socio cultural, em que a formação educacional se perfaz em aprimorar o conhecimento acadêmico para preparação básica do educando para suposto ingresso a um curso de graduação ou técnico, e formação cidadã diante a valorização social e cultural. A escola prepara o educando diante de sua história critica da realidade e sociedade, em busca de formar sujeitos pensantes e transformadores de sua realidade cultural e social, pois as necessidades e problemática do mercado de trabalho, a preparação do sujeito ao ambiente profissional, é uma perspectiva em que o ensino médio não viabiliza para formação do educando, pois se vincula a uma preparação educacional geral, voltada a humanidade e sua sobrevivência.
As proposições que relevam maior debate e reflexão, é o ensino vinculado a cultura, ciencia e tecnologia pela perspectiva do trabalho, pois temos um curriculo que perfaz a formação humana, e acadêmica, e não propicia base pedagógica ao docente para esta vertente. Formação do sujeito pelo seu comportamento etico, diante aos direitos humanos e responsabilidade cidadã no estabelecimento de ensino e para a sociedade, de fato a escola perpassa por horríveis condições de indisciplina e violência ao espaço educativo, aos profissionais de educação e entre os educandos, onde as normas regimentares tão pouco podem ser diciplinares de responsabilização imediata do transgressor e da família, considerando que a justiça brasileira, responde aos atos infracionais de menores por medidas socio educativas que pouco mudam a personalidade rebelde, transgressora ou marginal do sujeito, dentro da escola. Permitir na escola como espaço da teoria a prática, do conhecimento, levando o aluno a uma ciência que o de enfaze de inventar, criar o saber. A escola pública é precária em sua estrutura física e tecnológica para aparato de laborátorios, aparelhos e formação científica dos docentes para esta dinamicidade.
As finalidade da educação básicas, postadas no material seria o objetivo coerente da escola pública de qualidade e que sonhamos em alcançar um dia, porém a realidade se precariza em ambiente de sala de aula, com mínima condições de trabalhos, propiciada pela falta de infraestrutura, recursos materiais, e respeito do educando pelo ato de querer aprender e perfazer pelos valores humanos e morais aos outros sujeitos, principalmente ao professor, que esta a pouca valorização profissional diante de sua função social. Diante da diversidade educacional familiar e social dos educandos, inseridos na escola e toda problemática social e econômica ao entorno da escola, as finalidades básicas aqui postas, por falta de apoio de políticas publicas e de moralização dos próprios sujeitos da sociedade, perfazem por sua subjetividade.
Minha contribuição intelectual na formação do aluno esta no ministrar as aulas da disciplina, levando a articulação metodológica, quanto disciplina e conceito de construção do saber e crítico, na contextualização do conteúdo por suas temáticas paralela a experiencia da realidade humana. No campo do debate moral da formação do aluno, as contribuições atribuida aos discentes, vem na mediação e orientação da moral, etica, comportamental, do respeito e valores da convivência em sociedade, que se emancipa a cada situação problema em sala de aula e no ambiente escolar .
Sob a discussão da prática de ensino, voltada a um currículo que faça a conexão das ciências, cultura, tecnologia partir da perspectiva do trabalho, para o ensino médio, é uma grande dificuldade por parte dos docentes, que ainda sob suas péssimas condições de trabalho, permitem um processo de ensino embasado nos conceitos tradicionais, academicistas, de bojo socio cultural, porém distante de um foco de formação cidadã para o trabalho e as necessidades próprias do educando, se não para formação de valores humanos e culturais, para vida.
A alimentação e nutrição escolar, pode ser trabalhada em sua perspectiva disciplinar e interdisciplinar, por temáticas transversais, que enfatizam o estudo e reflexão da importância da alimentação e da qualidade de vida do ser humano, com base de formar espaços de discussão e criticidade, da saúde brasileira, economia de produção de alimentos, reeducação alimentar etc.Estudo histórico da alimentação na escola pública no brasil nas ultimas decádas.
Doenças causadas pela má alimentação; Obesidade, problemas cardiovasculares, diabetes, colesterol, hipertensão.
Estatistica do quadro de pessoas no brasil com problemas de saúde voltada a Obesidade, problemas cardiovasculares, diabetes, colesterol, hipertensão, na análise em número, seja percentual, media, em gráficos.
Os nutrientes alimentares, necessários para o suprimento das carências organicas do corpo, para vida social e escolar mais saudável.
Produção da agricultura familiar, para produtos naturais e orgânicos.Alimentação diante de suas influências regionais, pelos hábitos, costume da diversidadade cultural.
O trecho da obra nos traz a dimensão do fazer humano, e seu envolvimento com a construção de valores de sua vida cotidiana, que pode ser representada de inumeras maneira, sintetizando assim o seu conhecimento, sua existência, a cultura. O trabalho é a ferramenta que o leva neste desenvolvimento, na dignidade de produzir e abstrair saberes, os instrumentos de trabalho, a tecnologia é o meio que permite interagir com seu mundo e são estes meios, que propiciam formas diferentes de produzir significados, relações sociais, descobertas, costumes e hábitos na sociedade. Pois o fator tecnológico, propicia em duas dimensões, enfatizar o desenvolvimento do trabalho, a medida que também molda as formar de vivência do ser humano, contudo a sua cultura. Deste modo estamos integrando os conceitos de trabalho, ciência e tecnologia ao curriculo escolar por seu enfoque político e social de cultura, que contribui para uma formação cidadã por sua excelência filosófica e positiva na vida do ser humano, não esvaziando-se pela perspectiva capitalista da economia e da vida em sociedade, que enfatiza do trabalho sua adesão ao capital para o consumo, da tecnologia como meio de produção e riqueza e consumo, ou pela simples profissionalização, tecnicista na escola. Este texto em amostra, pode ser incluso em sala de aula para debate político da conceituação do trabalho em sua perspectiva de ciência e cultura, na formação cidadã e humana do sujeito, contrapondo aos conceitos atuais, vinculados tão-somente ao capitalismo e seus reflexos negativos, quando se diz na formação do homem, e sua harmonia com a natureza e sociedade
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