Atividade Coletiva - Etapa I - Caderno VI - COLÉGIO ESTADUAL MONSENHOR GUILHERME - Foz do Iguaçu - PR

NRE - Foz do Iguaçu

Município - Foz do Iguaçu

Colégio Estadual Monsenhor Guilherme.

Orientador de Estudo: Vagner da Silva Costa

Professores Cursistas:
Elizabeth Lopes dos Santos
Gislaine Aparecida Poli
Jeancarlo Bresolin
Josane Mafioletti Veronese
José Augusto de Mello
Ledir Kreuzberg Marcelino
Maria Ingrid Britz Guder
Mario Celso de Souza

1. Avaliação educacional: uma introdução

O maior desafio da Avaliação Escolar é conseguir elaborar multiplicidades de avaliações que consigam diagnosticar o conhecimento de um maior número possível de estudantes dentro da grande variedade de indivíduos na Comunidade Escolar diferenciada em que estamos inseridos, ou seja, que alunos de vários contextos sociais (alunos da área central da cidade e alunos da áreas periféricas).Fazendo com que os mesmos atinjam o principal objetivo: Um conhecimento totalitário ou seja um conhecimento global sem que nenhum deles seja prejudicado.

2. Avaliação da aprendizagem: algumas questões

A definição de Avaliação em nosso Projeto Político Pedagógico é que - A avaliação deve ser contínua, processual e global, fazendo uso de práticas pedagógicas constituídas de materiais concretos diferenciados como: Jogos de xadrez, Palavras Cruzadas, fichamento de livros, etc. Desde que contemplem o conteúdo dos alunos e ainda dando condições de avaliar a minha prática em sala de aula, sobretudo o objetivo maior que é levar o aluno ao conhecimento global.
Os instrumentos utilizados são: 60% Aprovação em avaliações escritas, 40% Trabalhos extraclasse ( Pesquisa, apresentações, seminários, confecções de textos e cartazes com exposições, etc.
Quanto aos critérios, a cada final de cada bimestre o aluno deve apresentar 60% de rendimento para composição da nota avaliativa entrando neste contexto a Recuperação Paralela mais os 40% dos trabalhos realizados também com Recuperação Paralela. Possibilitando ao aluno o 100% de aproveitando na média.
Para a aprovação o aluno deve apresentar 60% de aproveitamento em cada bimestre.
As instâncias são: Equipe Pedagógica, Direção, Equipe de professores, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil
As observações que consideramos relevante são: os critérios estabelecidos pelos NRE e SEED que não condiz com a realidade do Contexto Escolar.

3. Avaliação e taxas de rendimento: uma relação a ser problematizada

ANO               APROVACÃO                    REPROVACÃO                            ABANDONO
2007                  75,7%                                 9,8%                                         14,5%
2008                  65,8%                                18,3%                                        15,9%
2009                  66,8%                                11,8%                                        21,4%
2010                  65.6%                                 9,5%                                         24,9%
2011                  71,2%                                25,3%                                        13,5%
2012                  75,9%                                14,2%                                          9,9%
2013                  83,3%                                16,7%                                             0%

Pode-se observar que houve um aumento na percentagem de aprovação, uma oscilação na reprovação, assim como no abandono, atingindo nesse último a taxa de zero. Não podemos deixar de destacar que o acréscimo foi uma política de governo onde devia aprovar o máximo possível de alunos, mesmo sabendo que não tinha condições de acompanhar a série seguinte: já na taxa de abandono é outra política, onde os alunos que abandonam não entram mais na contagem de abandono, por isso a taxa de 0%.
Os dados aqui apresentados nunca foram discutidos, primeiramente por não ter espaço nas reuniões pedagógicas para tal discussão, assim como o NRE e SEED não abriam momentos para debate e estudo. Podemos dizer que havia uma democracia voltada para seus direitos e não a coletividade dos alunos e das escolas. Mas no segundo semestre de 2014 com a nova equipe já houve os primeiros estudos, debates e diálogo entre os profissionais de educação.

4. Avaliações externas: novos desafios e tensões

Passamos por um período conturbado, com a comunidade insatisfeita com a administração que estava atuando até meados de junho de 2014, neste momento a escola está passando por um processo de transição  aprovado pela comunidade escolar, não sendo possível uma avaliação precisa da instituição, mas o que se diz respeito até a metade do ano corrente não temos nenhum resultado de avaliações externas, tão pouco organizado simulados, laboratórios ou espaços  de diálogo para discutir sobre essas avaliações institucionais. Os alunos não discutiam sobre ENEM, muito menos vestibulares.
Podemos nesse processo todo dizer que os professores estão sempre abertos para motivar os alunos, nessa perspectiva seus planos se apresentam de forma organizada obedecendo as matrizes curriculares que estão voltadas para o ENEM.