Artigo produzido pelo Colégio Estadual Professor Loureiro Fernandes sobre o Caderno 2

O caderno 2 nos  traz uma reflexão sobre o “Jogo dos Culpados” que existe dentro da instituição escolar pública, na tentativa de explicar o modelo vigente, que para muitos não se mostra muito eficiente. Para tanto, instiga-nos a pensar sobre os sentidos de estar na escola para estudantes e docentes, e também quem são aqueles que estudam nas escolas e quais são suas experiências, necessidades e expectativas.
Após a leitura do caderno, do diálogo com nossos alunos e discussão entre docentes chegamos ao consenso de que o jovem é vítima do sistema, pois os problemas enfrentados atualmente sempre existiram. Além do mais, é difícil resolvermos estes problemas neste modelo de educação vigente.
Estimulando os alunos a pensar sobre o verdadeiro papel da escola pública e sobre a visão de que esta é inferior à escola privada, mesmo que o professor que trabalhe em ambas as instituições seja o mesmo, chegou-se a conclusão de que falta comprometimento por parte destes estudantes e também de se sentirem desestimulados e até mesmo conformados compartilhando dos ideais do senso comum de que a escola pública é fraca.
Deixando de lado a comparação entre pública e privada, constatou-se que para os alunos, o professor também é vítima do sistema vigente, este muitas vezes não consegue adequar a sua metodologia ao público alvo, pois não tem uma infra-estrutura adequada, materiais a disposição, apoio e até mesmo falta de unidade entre a equipe. Além disso, o professor tem que ser “multi”- professor (pai, psicólogo, médico, e muitas outras funções) estando sobrecarregados com o fardo a eles impostos.
Questionamo-nos como é difícil ser professor nesta época de muitas tecnologias, mas também devemos parar para pensar como deve ser difícil ser jovem/aluno nesta época. São tantas novidades, informações que eles não conseguem se situar, tornando-se primordial conscientizá-los sobre a importância de não se pular etapas no processo ensino-aprendizagem.
Como uma das sugestões para tentar conseguir alcançar nossos alunos e tornarmos seu aprendizado mais significativo é realizarmos uma aproximação com esse jovem, conhecendo a nossa clientela e principalmente escutá-lo, pois precisamos desenvolver este tipo de relacionamento, uma vez que os alunos são vitimas de tudo que acontece na sociedade, do afastamento da família ou da permissividade excessiva, de professores que não sabem como lidar com a juventude, da violência que acomete as cidades, entre outros.
Ora, o que aluno quer é ser ouvido, quer ajudar, quer participar e nem sempre lhe são dadas oportunidades de fazê-lo. Percebemos que os alunos estão amadurecendo muito rápido e carregam muitas responsabilidades desde cedo. E quando perguntados, demonstram achar fundamental a inserção de regras nas Escolas, querem que o professor lhes transmita conhecimentos, mas que valorizem também seu conhecimento prévio, pois se acham desvalorizados, que não são levados a sério e que a sua produção acadêmica não é valorizada, além disso, aceitam que muitas vezes o grande problema da Escola está na sua atitude, pois, em muitos momentos freqüentam a escola simplesmente para brincar, reconhecendo assim seus erros. E citaram a seguinte frase: “A mudança está em cada um de nós, temos que parar de colocar a culpa nos outros e repensar nos nossos conceitos”.
Percebemos que a nossa escola tem que oportunizar mais momentos culturais / esportivos para os alunos, pois essa é uma das grandes reivindicações e que seria uma oportunidade de aproximar os alunos e os docentes e de incentivar “o gostar de freqüentar este ambiente”. Ou seja, o aluno tem que ser o protagonista desta instituição e iniciativas como a formação do grêmio devem ser estimuladas.
Precisamos também, nos adequar ao jovem de hoje, fazendo uma auto-avaliação, e acima de tudo refletir sobre o papel do professor frente às diversas necessidades dos alunos, pois estes depositam toda a sua bagagem/revolta dentro da escola. Para isso, sugerimos que é necessário desde o início do ano conhecer nossa clientela, realizando já na matrícula a aplicação de um questionário sócio-cultural do aluno, para sabermos o que esse jovem busca na escola e elaborarmos estratégias de intervenção.
Sugerimos fazer também uma “intervenção urbana”: colocar uma árvore no pátio com o dizer “queremos te ouvir?” e instigá-los a pendurar nesta árvore seus questionamentos em relação a escola.
Por fim, gostaríamos de salientar o quão importante consideramos essa iniciativa de pensarmos e refletirmos sobre o Ensino Médio, aonde a leitura dos cadernos propostos vem se mostrando valiosíssimo para a nossa prática docente e acreditamos ser um passo na longa caminhada na busca pela Educação de qualidade.
O caderno 2 nos  traz uma reflexão sobre o “Jogo dos Culpados” que existe dentro da instituição escolar pública, na tentativa de explicar o modelo vigente, que para muitos não se mostra muito eficiente. Para tanto, instiga-nos a pensar sobre os sentidos de estar na escola para estudantes e docentes, e também quem são aqueles que estudam nas escolas e quais são suas experiências, necessidades e expectativas.
Após a leitura do caderno, do diálogo com nossos alunos e discussão entre docentes chegamos ao consenso de que o jovem é vítima do sistema, pois os problemas enfrentados atualmente sempre existiram. Além do mais, é difícil resolvermos estes problemas neste modelo de educação vigente.
Estimulando os alunos a pensar sobre o verdadeiro papel da escola pública e sobre a visão de que esta é inferior à escola privada, mesmo que o professor que trabalhe em ambas as instituições seja o mesmo, chegou-se a conclusão de que falta comprometimento por parte destes estudantes e também de se sentirem desestimulados e até mesmo conformados compartilhando dos ideais do senso comum de que a escola pública é fraca.
Deixando de lado a comparação entre pública e privada, constatou-se que para os alunos, o professor também é vítima do sistema vigente, este muitas vezes não consegue adequar a sua metodologia ao público alvo, pois não tem uma infra-estrutura adequada, materiais a disposição, apoio e até mesmo falta de unidade entre a equipe. Além disso, o professor tem que ser “multi”- professor (pai, psicólogo, médico, e muitas outras funções) estando sobrecarregados com o fardo a eles impostos.
Questionamo-nos como é difícil ser professor nesta época de muitas tecnologias, mas também devemos parar para pensar como deve ser difícil ser jovem/aluno nesta época. São tantas novidades, informações que eles não conseguem se situar, tornando-se primordial conscientizá-los sobre a importância de não se pular etapas no processo ensino-aprendizagem.
Como uma das sugestões para tentar conseguir alcançar nossos alunos e tornarmos seu aprendizado mais significativo é realizarmos uma aproximação com esse jovem, conhecendo a nossa clientela e principalmente escutá-lo, pois precisamos desenvolver este tipo de relacionamento, uma vez que os alunos são vitimas de tudo que acontece na sociedade, do afastamento da família ou da permissividade excessiva, de professores que não sabem como lidar com a juventude, da violência que acomete as cidades, entre outros.
Ora, o que aluno quer é ser ouvido, quer ajudar, quer participar e nem sempre lhe são dadas oportunidades de fazê-lo. Percebemos que os alunos estão amadurecendo muito rápido e carregam muitas responsabilidades desde cedo. E quando perguntados, demonstram achar fundamental a inserção de regras nas Escolas, querem que o professor lhes transmita conhecimentos, mas que valorizem também seu conhecimento prévio, pois se acham desvalorizados, que não são levados a sério e que a sua produção acadêmica não é valorizada, além disso, aceitam que muitas vezes o grande problema da Escola está na sua atitude, pois, em muitos momentos freqüentam a escola simplesmente para brincar, reconhecendo assim seus erros. E citaram a seguinte frase: “A mudança está em cada um de nós, temos que parar de colocar a culpa nos outros e repensar nos nossos conceitos”.
Percebemos que a nossa escola tem que oportunizar mais momentos culturais / esportivos para os alunos, pois essa é uma das grandes reivindicações e que seria uma oportunidade de aproximar os alunos e os docentes e de incentivar “o gostar de freqüentar este ambiente”. Ou seja, o aluno tem que ser o protagonista desta instituição e iniciativas como a formação do grêmio devem ser estimuladas.
Precisamos também, nos adequar ao jovem de hoje, fazendo uma auto-avaliação, e acima de tudo refletir sobre o papel do professor frente às diversas necessidades dos alunos, pois estes depositam toda a sua bagagem/revolta dentro da escola. Para isso, sugerimos que é necessário desde o início do ano conhecer nossa clientela, realizando já na matrícula a aplicação de um questionário sócio-cultural do aluno, para sabermos o que esse jovem busca na escola e elaborarmos estratégias de intervenção.
Sugerimos fazer também uma “intervenção urbana”: colocar uma árvore no pátio com o dizer “queremos te ouvir?” e instigá-los a pendurar nesta árvore seus questionamentos em relação a escola.
Por fim, gostaríamos de salientar o quão importante consideramos essa iniciativa de pensarmos e refletirmos sobre o Ensino Médio, aonde a leitura dos cadernos propostos vem se mostrando valiosíssimo para a nossa prática docente e acreditamos ser um passo na longa caminhada na busca pela Educação de qualidade.