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Colégio Estadual Bartolomeu Mitre 

Núcleo Regional Foz do Iguaçu 

A realização da hora-atividade constitui-se em um espaço destinado às discussões sobre as necessidades do trabalho docente além da sala de aula, trata-se da atividade profissional antes, durante e após a aula ministrada e exige diferentes tempos e espaços para ser organizada. Esse período é muito significativo para o professor, é o momento em que ele pode preparar ou corrigir atividades, pesquisar novas metodologias de ensino, trocar experiências com seus pares discutindo e analisando referenciais teóricos importantes à sua prática. A troca de informações entre profissionais de áreas afins possibilita um enriquecimento pessoal e profissional, individual e coletivo, sendo professores e alunos os mais favorecidos. Para que esse tempo seja útil, é fundamental planejá-lo corretamente para que cada uma das tarefas ocupe um espaço adequado na rotina dos educadores, mas o essencial é percebermos a hora-atividade como parte do processo de formação continuada, sendo um dos eixos da valorização do magistério e reconfiguração do trabalho pedagógico escolar.
A participação dos pedagogos é fundamental para a efetivação do trabalho pedagógico nesses momentos, pois há possibilidade para planejamento, elaboração de projetos, análise de realizações, orientações sobre a prática diária e inclusive, atendimento às famílias e aos próprios estudantes. Será que o número de pedagogos nas escolas é o suficiente?  O trabalho realizado por esses profissionais resume-se ao atendimento aos estudantes e os professores, muitas vezes não conseguem nem conversar com a equipe pedagógica e gestores.As horas atividade são suficientes para as crescentes demandas? Há condições físicas e estruturais nas escolas para propiciar tal reformulação da h/a?
Para que a hora-atividade cause um real impacto pedagógico, faz-se necessário reunir os profissionais de maneira coletiva, para que repensem suas práticas, tirem dúvidas e planejem suas ações com o grupo; o pedagogo e a direção da escola tem papel essencial enquanto articuladores da rotina dos professores e da elaboração dos documentos pedagógicos da instituição (nossa escola faz o possível para que a hora atividade centralizada seja uma prática) contudo,observamos grandes dificuldades na efetivação desta prática, uma vez que inúmeros profissionais tem que se desdobrar para atender várias escolas para completar sua carga horária semanal; há ainda, vários profissionais que utilizam seus momentos de hora-atividade na realização de tarefas alheias ao ambiente escolar. A participação dos gestores e pedagogos também torna-se quase inviável pela rotina da instituição. 
A hora atividade pode servir para esse contato interdisciplinar. Mas para isso não basta só reunir todos os professores em uma sala supervisionada, o  tempo destinado para todas essas realizações ainda é insuficiente, essas situações nos levam a pensar que precisamos debater muito mais esses temas e colocar em prática estratégias de luta para alcançarmos esses objetivos, pois diante das atuais políticas de desmonte da educação apenas conceder horas não vai resolver o problema nem alterar a prática diária.

Uma concepção mais generalizada de realidade e de conhecimento que expressa as formas dominantes de relações sociais é fragmentária, abstrata, linear e fenomênica, ou seja, reduz a concepção de história, realidade e do próprio ser social à uma explicação arbitrária e parcial da concepção burguesa. É nesse sentido que os interesses particulares de uma classe dominante aparecem como interesses universais - válidos à todos. Entretanto, se a Sociologia, a História, a Filosofia, a Geografia e até as Artes que podem interdisciplinarmente ser reconhecidas como campo de apoio para diferentes disciplinas, fazendo com que o estudante se reconheça enquanto um ser total que pode e deve partilhar de diversos conhecimentos para se formar enquanto cidadão de um mundo globalizado cultural e economicamente. Os discentes podem ainda compartilhar de visões e utilizarem-se da interdisciplinaridade como uma prática integrando os saberes e os indivíduos, partilhando o ideal de se construir enquanto atuantes em uma sociedade desigual e exploradora, elaborando assim uma forma própria de produzir sua realidade e de se representar no plano do conhecimento na sociedade de classe.
A escola não tem vocação para ser o instrumento de uma facção e nem mesmo de partidos que estão no poder. Ela pertence a todos. Até mesmo em regimes totalitários tentava-se preservar essa aparência de neutralidade e paz dentro das instituições educacionais, pois compete ao sistema educativo encontrar o equilíbrio entre uma abertura des¬truidora dos conflitos da sociedade e um fechamento  que isolaria o aluno do restante da vida coletiva. O papel do pedagogo nesse momento é crucial, pois é ele quem pode auxiliar o professor a compreender a realidade dos alunos contextualizando o conteúdo trabalhado à realidade em questão. Acreditamos, que o Esporte apresenta muitas possibilidades de formação integral, pois o estudante vê o esporte como uma possível melhora na qualidade de vida e assim, aqueles que pretendem isso, buscam melhor desempenho.
Dentro das ciências exatas e biológicas, a formação do sujeito está na compreensão do mundo acerca dos fenômenos naturais,sua relação com o planeta e a vida dentro da biodiversidade, sua trajetória no processo evolutivo. A compreensão das relações entre todos os seres, seu papel enquanto transformador  do ambiente em que vive através da aquisição de conhecimentos lógicos e empíricos no seu processo de construção. Entende-se que garantir uma educação integral, na área das ciências biológicas é fundamental,como também em todas as áreas do conhecimento , ou seja em todas as disciplinas deveríamos garantir uma educação integral pois os sujeitos humanos devem se perceber enquanto exploradores e transformadores do meio ambiente, (o mundo econômico transforma o meio ambiente, o trabalho transforma o meio ambiente. Então, garantir essa educação integral requer uma  luta contínua frente às dificuldades estruturais, logísticas e humanas no ambiente escolar, mas compreende-se também, que o conhecimento se constrói, historicamente, a partir de lutas, transformações e contradições dentro da sociedade.
Interdisciplinaridade não é uma panaceia que garantirá um ensino adequado ou um saber unificado, ela é uma prática diária que permite uma reflexão mais aprofundada, crítica e salutar sobre o funcionamento de  um mesmo objeto. Assim, as dificuldades estruturais no sistema de ensino devem ser, gradativamente, superadas, a fim de uma evolução educacional, para que possamos realmente afirmar que formamos alunos capazes de se reconhecerem como sujeitos críticos e transformadores de seu ambiente, de sua relação frente a biodiversidade, de seu raciocínio lógico e racional para entender seu papel com o planeta e entender sua função na sociedade em que está inserido.
A língua portuguesa tem suas facilidades na construção da prática interdisciplinar e no sentido de pensar o sujeito enquanto um ser integral devido a imensa gama de textos que podem ser utilizados; além das disciplinas curriculares, temos utilizado conhecimentos da Literatura, da Publicidade, da Comunicação para contextualizar as aulas e  essa contextualização faz os alunos se construírem enquanto indivíduos de uma sociedade cada vez mais desigual e que podem ser protagonistas em uma luta por melhores condições de ensino, trabalho, enfim, de uma vida mais digna. Mas para que isso ocorra se faz necessário o papel do professor pesquisador.  
Independente da disciplina a ser enfocada, devemos ter em vista a interdisciplinaridade ao relacionar conceitos de outras disciplinas para trabalhar temas de nosso componente curricular,recorrendo aos eixos norteadores, os quais são a pesquisa, trabalho, ciência e tecnologia, problematizando os conteúdos, instigando e propiciando a leitura da palavra e do mundo, contextualizando, desnaturalizando, causando estranhamento e sensibilização à realidade da qual somos parte integrante em nossa diversidade.Uma tarefa não muito fácil  pois no contexto escolar ,existem fatores que interferem no sucesso escolar. Estudos já realizados mostram que as causas são muitas, como ansiedade,descrença e o mais frequente o desinteresse pelas atividades propostas. Reverter este quadro  será impossível sem dialética entre professores e alunos, entre as matérias curriculares, entre a escola e a comunidade.
Na disciplina de Geografia, durante o processo de ensino-aprendizagem, é comum tratar de temas abrangentes que englobam outras ciências, proporcionando uma interdisciplinariedade. Juntamente aos saberes geográfico podem-se trabalhar conteúdos de história, sociologia, literatura e demais áreas. Devido à amplitude de conhecimentos necessários ao entendimento do espaço geográfico.
Destarte, a interdisciplinaridade é competência importante dentro da metodologia para o desempenho da construção de conhecimentos, para a ampliação da visão de mundo dos educandos. Pensando assim, pretendi fazer esta busca para abordar as contribuições e experiências Interdisciplinares para a construção do discente de geografia e demais instâncias colegiadas e cursos superiores que estão inseridos nessa proposta que tem como característica a união de conhecimentos a partir das experiências. Para tanto, faz-se a relação Interdisciplinaridade e a Ciência Geográfica, abordando seus conceitos e aspectos geográficos e históricos, bem como mostrando a experiência na participação interdisciplinar no cotidiano escolar.
No ensino da História, é possível trabalhar conteúdos que abrangem a Geografia, a Literatura, a Filosofia, e muitos outros. Portanto, na área do conhecimento referente à História estão inseridos os mais variados aspectos que devem ser explorados.  A interdisciplinaridade é uma forma de trabalhar o conhecimento que procura uma integração das várias disciplinas e de aspectos que estiveram independentes uns dos outros pelo tratamento disciplinar  e só será possívell com a participação de todos os envolvidos com ambiente escolar . Desta forma verifica-se a importância da Interdisciplinaridade para a relação de vários componentes curriculares na construção do conhecimento minimizando à fragmentação dos conhecimentos.
Apesar da necessidade de integração entre as disciplinas, a realidade do ensino no Brasil pode ser caracterizada como sendo uma organização de ensino fragmentada, em que os currículos escolares são constituídos por compartimentos estanques e incomunicáveis, que por sua vez produzem uma formação humana e profissional insuficiente para o enfrentamento das práticas sociais que exigem formação mais crítica e competente, ainda assim, esse recorte é necessário pois possibilita um aprofundamento no estudo de cada disciplina; mas ineficaz no estudo do indivíduo em toda sua totalidade. Nesse sentido  “a interdisciplinaridade se apresenta como problema pelos limites do sujeito que busca construir o conhecimento de uma determinada realidade, e de outro lado, pela complexidade desta realidade e seu caráter histórico. Todavia esta dificuldade é potencializada pela forma específica que os homens produzem a vida de forma cindida, alienada, no interior da sociedade de classes.” (Frigotto, 1995a, p.31).
Assim, dentro das escolas a interdisciplinaridade deve ser tomada como uma possibilidade de quebra da rigidez entre os compartimentos em que se encontram isoladas as disciplinas dos currículos e seus saberes, sendo que uma das etapas para se adotar essa prática diz respeito à busca da integração para além da troca de informação sobre objetivos, conteúdos, procedimentos e compatibilidade de bibliografias entre os professores, ela deve ser uma tentativa de maior integração dos caminhos conceituais, da metodologia e da organização do ensino nas escolas entre todas as disciplinas; partindo-se de objetos práticos a interdisciplinaridade torna-se mais palpável, mais próxima, pois o objeto de estudo "pede" conhecimentos que possam explicá-lo. Ela é uma atitude e uma prática, uma práxis científica, filosófica, técnica que gira em torno de uma epistemologia e de uma metodologia que devem integrar as disciplinas em um mesmo corpo técnico.Muitas vezes ,os conteúdos se encontram e a interdisciplinaridade ocorre sem muitos conceitos científicos, simplesmente acontecem. Nesse sentido, a contextualização  e a interdisciplinariedade constituem elementos fundamentais para se propiciar a articulação entre os saberes dos diferentes campos do conhecimento, assegurando a transversalidade do conhecimento de diferentes áreas e componentes curriculares.
Devemos  admitir que a realização de um trabalho interdisciplinar é uma tarefa bastante complexa. Sendo  que a  maior dificuldade está em promover a interação entre profissionais habituados ao trabalho individual.
Os homens na busca incessante de satisfazer suas múltiplas e históricas necessidades de natureza biológica, intelectual, cultural, afetiva e estética, estabelecem as mais diversas relações sociais. "A produção do conhecimento e sua socialização ou negação para determinados grupos ou classes não está alheia a esse conjunto de práticas e relações que produzem os homens num determinado tempo e espaço. Pelo contrário, nelas encontram a sua efetiva materialidade histórica" (Frigotto 2008). Por isso, mais do que nunca a interdisciplinaridade é necessária, para compreendermos o ser humano, a ciência e a sociedade em sua totalidade.
Ao analisar as falas dos professores (as) constata- se que a interdisciplinariedade tem  proporcionado reflexões sobre a prática pedagógica, trocas de experiências e aprofundamento dos saberes que são essenciais para o processo de ensino-aprendizagem. A respeito da formação continuada. Nóvoa (1995) defende a necessidade de uma formação que ocorra através da refletividade crítica sobre as práticas dos professores, visando à re (construção) ininterrupta de uma identidade pessoal.       
O grande debate a ser feito no contexto da interdisciplinariedade é definir quais os objetivos queremos alcançar com cada componente curricular. Tratando assim uma uniformidade de contextos em que cada componente pode utilizar delimitando o assunto a sua necessidade dentro dos resultados que cada experiencia interdisciplinar pode alcançar.     
Acredita-se  que a interdisciplinariedade  deve ser alicerçada em paradigmas que valorizem as práticas coletivas e reflexivas, o que pode contribuir para a autonomia e consolidação profissional, visto que os professores interagem entre si, proporcionando um  desenvolvimento em equipe e participam como protagonistas da implantação de novas práticas pedagógicas e educativas.                                                                                                                       
PROPOSTA DE ENSINO (SEQUENCIA DIDÁTICA) 
TEMA: Ideologia, senso comum e preconceito.
JUSTIFICATIVA:
Apresentar essa temática leva os estudantes a observarem a importância da linguagem como referência fundamental na sua construção enquanto agentes sociais; pois os saberes construídos através das diferentes formas de linguagem, nos transformam e transformam o ambiente onde vivenciamos e no qual concretizamos nossas práticas discursivas, construindo assim nossa identidade. Assim “a identidade torna-se uma ‘celebração móvel’: formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam” (Hall, 1987, apud Hall, 2004).  
PROBLEMA: Como a identidade da escola pode ser formada para que as práticas preconceituosas deixem de ocorrer nesse ambiente?
OBJETIVO PRINCIPAL:
- Levar os estudantes à refletirem sobre as categorias de análise através de textos selecionados, proporcionando a eles uma reflexão crítica sobre as formas de preconceito existentes na sociedade contemporânea, através de uma prática interdisciplinar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Refletir sobre os conceitos propostos;
- Reconhecer diferentes formas de preconceitos como cultural, étnico, religioso, linguístico e de gênero; 
- Conceituar ideologia e senso comum;
CATEGORIAS PARA ANÁLISE:
- Preconceito, senso comum, Ideologia, gêneros literários e artísticos.
METODOLOGIA E MATERIAL DIDÁTICO:
- Aulas expositivas e dialogadas;
- Vídeo, textos jornalísticos, textos literários, charges, obras de arte.
-Trabalhos e debates entre os grupos, história em quadrinhos, confecção de cartazes, poderá usar revistas, assistir filmes para elaborar cartazes ou apresentação teatral.
- Mesa redonda onde cada aluno pode expor sua opinião ou participar ativamente do desenvolvimento do debate.
AVALIAÇÃO:
- a avaliação será desenvolvida no decorrer das aulas através das apresentações e  discussões em grupos, e a argumentação do aluno em relação aos problemas propostos;
- Atenção será dada ao desempenho individual e participação do aluno em sala de aula, buscando-se observar o nível de comprometimento e envolvimento no decorrer das aulas.
A contextualização e a prática interdisciplinar são fundamentais no processo de ensino-aprendizagem, por estarem estreitamente relacionadas; a contextualização dos conteúdos aproxima os conhecimentos científicos daqueles conhecimentos de senso comum dos alunos, motivando-os e despertando o interesse pela pesquisa, aguçando sua curiosidade e tornando a aula mais prazerosa. A utilização da contextualização dos conhecimentos proporciona um ensino mais próximo da realidade do aluno permitindo que ele aprenda de maneira mais completa através da prática interdisciplinar.
As Orientações Curriculares para o Ensino Médio defendem a contextualização dos conhecimentos matemáticos, tornando-os mais relevantes socialmente, através da articulação desses, com situações reais (vivências, saberes, concepções).  Partindo do conhecimento empírico que o aluno traz para a sala de aula (os fatos corriqueiros, a tradição cultural) pode-se reconstruir conhecimentos MATEMÁTICOS de maneira mais significativa  e  que permitam aos estudantes realizarem reflexões e  interpretações do mundo físico com base nas ciências; através da práxis pedagógica alcançar além das mudanças conceituais, mudanças em sua realidade.
A interdisciplinaridade  proporciona a interpretação de acontecimentos estabelecendo ligações com vários campos científicos, contribuindo para um entendimento da totalidade dos fenômenos. Para Oliveira (2005) a contextualização e a interdisciplinaridade possibilitam o estabelecimento de inter-relações entre conhecimentos escolares e fatos/situações presentes no dia-a-dia dos alunos, imprimindo reais significados aos conteúdos escolares, contribuindo para uma aprendizagem  em Matemática. Entretanto, a rígida barreira existente entre as disciplinas, impostas pela ciência moderna às atividades de pesquisa e ensino, (Almeida Filho, 1997) reflete o trabalho industrial no qual o homem moderno, concretamente, vive sua atividade básica.
Dentre algumas das possibilidades do trabalho interdisciplinar da Matemática, com as demais disciplinas estão: a confecção de maquetes, o uso e interpretação de gráficos, uso do GPS do celular e aconstrução de tabelas.
Nas obras de Leonardo da Vinci, o autor consegue explicitar através de esboços a integração da ciência com a arte, da matemática com a Biologia e tantas outras integrações elencadas em suas obras. Assim, surgiu a ideia do homem vitruviano . O artista, nesta obra,  especifica  as proporções que considerou serem as ideias, do ponto de vista anatômico e artístico. Podemos analisar através de outros olhares a imagem de Da Vinci, por exemplo realizar a contextualização histórica da obra e suas implicações sociais. Nas aulas de educação física podemos contextualizar a perfeição que Da Vinci propunha com o que encontramos como padrões de beleza e corpo físico nos sujeitos contemporâneos, podendo ainda, analisar as questões relacionadas à saúde de quem busca essa perfeição; nas aulas de Artes pode-se trabalhar a questão dos padrões de perfeição artística e corporal seguindo os padrões criados pelo artista em sua obra.
O grande avanço determinado pelas diretrizes curriculares consiste na possibilidade objetiva de pensar a escola a partir de sua própria realidade, privilegiando o trabalho coletivo. Ao se tratar da organização curricular tem-se a consciência de que a essência da organização escolar é, pois, contemplada. Por outro lado, um conjunto de questões emerge, uma vez que o currículo traz na sua construção o tratamento das dimensões do ensino da Matemática.  Apresentação Linguagens, Códigos e suas Tecnologias demonstra a importância  social do conhecimento, dando ênfase social dos PCNEM, não apenas pelas listagens de competências e habilidades, claramente filiadas a essa tradição do pensamento curricular. Expressa-se, também, de forma geral, pela defesa de uma associação estreita entre a educação e o mundo produtivo, entendendo-se o trabalho nesse mundo em sua dimensão mais limitada de trabalho empírico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

- BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico – o que é, como se faz. 15 ed. Loyola: São Paulo, 2002
- MACEDO, Elizabeth et al. Criar currículo no cotidiano. São Paulo. Cortez Editora, 2002.

- NÓVOA, Antônio (Coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995.