Áreas do conhecimento e integração curricular
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
COLÉGIO ESTADUAL ROCHA POMBO - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ANTONINA-PARANÁ
Professora orientadora: Flávia Luiza Gonçalves Nunes
Professores cursistas: Arailde da Costa Eleuterio
Bernadete Gaspar de Abreu
Célio Antônio Castellani
Mario Pereira Filho
Neide Gomes Cioffi
Sonia Mara Pereira da Cruz
Áreas do conhecimento e integração curricular
Reflexão e Ação – Unidade 1
No decorrer da leitura do caderno IV, foi possível observar num primeiro momento que as situações entre professore e alunos são relações bastante simples mas que necessita de uma atenção especial. Existem alunos com diversas necessidades que dificulta a ação de entender a poder corresponder a uma perspectiva. Foi assim que ocorreu no início do livro com a charge. Isso mostra a situação de que para alguns as relações com o mundo do conhecimento é muito mais amplo enquanto que outros não conseguem fazer essa relação entre os diversos conhecimentos o que dificulta a assimilação dos conhecimentos.
É nesse sentido constatou-se a necessidade de atenção maior, principalmente com aqueles que apresentam diversos tipos de dificuldades de aprendizagem. Não quero com isso pactuar com aqueles que não se interessam em aprender, pois se isso for constatado é sinal de que se houver mudança no método de ensino com o uso de metodologia diferenciada, poderá ser um aliado no despertar do interesse pelo conteúdo a forma de ensinar. Continuando esse raciocínio se faz necessário elaborar um diagnóstico com a finalidade de compreender até onde posso evoluir na forma de transmitir conhecimentos, levando em conta os diversos saberes e se esses estão sendo assimilados e se as respostas a esses saberes estão sendo coerentes com o que se espera.
O texto fez referência ao fato de se respeitar o direito reconhecido pelas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio onde o aluno dessa fase deverá estar se inserindo no mundo formal dos conhecimentos produzidos pelas informações que as diversas ciências apresentam, pondo em prática esses saberes no convívio social que o faça viver e conviver com os diversos aspectos dos saberes de forma geral, ou seja, a forma de como a sociedade irá encarar a forma de relacionamento com os diversos conhecimentos que cada cidadão agrega, evitando conflitos entre a forma empírica e a prática da ciência no mundo contemporâneo.
O processo de ensino atual está inter relacionado com as práticas cotidiana. Hábitos de convivência em sociedade demandam uma necessidade de se afirmar com as situações vividas diariamente. De que forma o aluno vem sendo alimentado culturalmente para o convívio social? Não podemos negar o direito do educando a se apropriar dos conhecimentos amplos de todas as ciências e muito menos negar o direito à vida socialmente organizada, pelo fato de que a própria sociedade estará imprimindo formas diversas de convivência e esse aluno deverá estar inserido, de forma adequada nos diversos saberes.
Após ter conhecimento do conteúdo do filme em relação ao processo alimentar, não se pode afirmar que o fato de estar ou não alimentado é preponderante para o convívio social. Essa questão é bem mais ampla do que o simples fato de se alimentar de matéria orgânica ou animal, essa alimentação está intrinsecamente ligada a forma de vivência no mundo social. De que forma a cultura está sendo alimentada na prática do dia a dia? Essa resposta está diretamente ligada a forma cultural. É visível e observa-se que a forma cultural está ligada a esse fato. Muitos de nossos alunos trocam hábitos alimentares sadios por formas menos nutricional, mas que estão muito íntimos com o processo cultural que acompanha os jovens. É comum ver nossos alunos em praças de alimentação em ambientes onde são oferecidos principalmente lanches. No Brasil essa prática vem sendo cada vez mais seguida. Mas até onde essa nutrição é satisfatória para o desenvolvimento físico e mental desses jovens? É meramente uma forma de expressão cultural. Existe em muitos países, principalmente os orientais, a prática de alimentação através de insetos e animais que para a cultura ocidental não é apreciada. Em relação a esse tema, fiz perguntas aos alunos de como eles vêem essas práticas alimentares e as respostas foram as mais variadas, mas em nenhuma delas houve interesse e até mesmo coragem para que se alimentassem de animais em geral. Até mesmo alguns pratos orgânicos tais como broto de bambu, de alfafa e muitos outros que são apreciados por diferentes culturas não seriam bem aceitas no processo alimentar.
Em um determinado tempo, o Governo Federal proporcionou a alguns professores a método de aprender com a horta escolar. Foi um projeto interessante onde o aluno e professor poderia expressar e desenvolver suas didáticas no trato direto com o desenvolvimento da vida orgânica vegetal. Nessa ocasião foi possível observar que os alunos passarem a interagir-se com muito mais facilidade nas ciências naturais devido ao contato com a terra e suas diferentes formas de produzir alimentos e também pelo fato de estarem sendo colhidos, preparados e consumidos entre alunos e professores. Foi uma experiência bastante favorável no processo de ensino e aprendizagem. Em alguns locais o projeto por parte dos governos não foi intensificado, embora em determinados colégios e escolas a prática da cultura na horta ainda seja uma constante, como é o projeto desenvolvido no Colégio Estadual Rocha Pombo onde existe um incentivo por parte da equipe pedagógica na cultura de produtos orgânicos e que são revertidos na melhoria da merenda escolar.
Essa idéia bem que poderia ser seguida por muitos estabelecimentos de ensino, muito embora alguns solos não sejam adequadamente preparados para produção, mas que poderiam estar sendo praticados métodos e técnicas organicamente corretas para o desenvolvimento de produtos de boa qualidade, servindo de base para uma nutrição devidamente adequada, unindo alimentação com ciência.
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