Áreas de conhecimento e integração curricular - Orientadora: Sinilda K. de Almeida - Colégio Estadual João Paulo II - Realeza - Pr

Em relação ao caderno IV, Áreas de Conhecimento Integração curricular, nos propôs a discutir sobre o respeito ao direito, reconhecido pelas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio ( DCNEM), que o estudante do Ensino Médio tem de inserir no mundo formal dos conhecimentos, para que esses possam participar de maneira inclusiva na dinâmica da sociedade.
Buscou apontar os problemas da organização curricular atual, problematizando essas questões, tentando apontar uma “saída” como o desafio. Comentou-se sobre a fragmentação em disciplinas, o que apresenta em si a fragmentação do conhecimento, o que nos diz que isso leva o homem a não ter domínio sobre o próprio conhecimento produzido, sendo encarado como uma “patologia”. Assim, apontou-se a possibilidade de pensar as disciplinas de tal forma que possibilitem a superação da fragmentação e da compartimentalização, utilizando-se da interdisciplinariedade como método de trabalho e a pesquisa como princípio pedagógico.
Em debates com o grupo e conversas, acredita-se que todos possuem vontade em modificar em encarar o novo, porém possuímos angústias, não adianta mudar apenas porque estão propondo que mudamos. Possuímos angústias. Será que essa forma de trabalho educativo vai ser bem aceito em uma comunidade que já está acostumada a livros didáticos, ensino fragmentado? Por mais que tenhamos atividades integradoras, nem sempre conseguimos unir as diferentes áreas, mal conseguimos unir para um planejamento os professores da própria área. Nosso medo é receberemos todos os recursos necessários? Vamos ter uma escola preparada para organizar um currículo dessa forma? Como dismistificar a ideia de que os projetos são melhores do que a forma que se trabalha hoje em dia? Vontade de mudanças acredito que temos, afinal, queremos o melhor para nossos alunos, mas receberemos todos os suportes necessários?
Essa mudança vai levar tempo, não pode ser de uma hora para outra. Não somos a totalidade de professores participantes desse grupo de estudos, e acreditamos que todos precisam estar bem preparados. Além disso, acreditamos ainda que as mudanças devem se iniciar já no Ensino Fundamental, e não apenas no Ensino Médio em uma construção coletiva.