ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR

ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR
As DCNEM reconhecem como direito, que o aluno do Ensino Médio tem de ser inserido no mundo formal do conhecimento para que possa participar de maneira inclusiva na dinâmica da sociedade, preparando-o para o trabalho, com uma formação ética e com autonomia intelectual, ou seja, formação humana integral, possibilitando a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos e dos processos produtivos, relacionando teoria com a prática.
Desta forma, orientam um currículo por áreas de conhecimento, correspondentes aos propósitos do Ensino Médio: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Humanas, tendo a interdisciplinaridade como princípio, sendo que as áreas podem expressar uma interessante unidade composta por uma diversidade que se articula e se comunica entre si e que utiliza a contextualização como recurso para evidenciar que o conhecimento é a resposta da necessidade social.
O currículo deve então integrar seu desenvolvimento às dimensões da vida social, sintetizadas no trabalho, na ciência, na tecnologia e na cultura, sendo estas as bases do ensino integrado. Sabemos que a  produção humana se dá pelo trabalho pois este é a mediação entre o homem e sua realidade natural e social. Através do trabalho o homem transforma a realidade e a si mesmo e também produz tecnologia.
Se o trabalho é ação transformadora, a Cultura é o conjunto de resultados da ação do trabalho sobre o mundo. Portanto, não há ser humano fora da cultura, pois a Cultura é o próprio ambiente do ser humano, socialmente formada com valores, crenças, objetos, conhecimentos, etc.
Tanto a Cultura quanto a Ciência são produções humanas, resultados de uma ação transformadora e consciente do homem, portanto, a Ciência é o produto do processo de hominização que só pode aparecer em suas fases superiores. Não é um produto arbitrário do pensamento, Mas representa a forma mais completa em que se realiza a adaptação do homem à realidade.
Diante disto, para a construção de uma proposta curricular bem fundamentada, devemos contemplar os seguintes eixos ético-políticos:  integração trabalho, ciência, tecnologia e cultura; integração escola-comunidade; democratização das relações de poder; enfrentamento das questões de repetência e de evasão; visão interdisciplinar e formação permanente dos educadores, comprometendo-se com a melhoria da realidade social econômica e cultural da região, ou seja, a escola deve se assumir como parte de um todo social, estabelecendo possibilidades para a construção de um projeto educativo conjunto.

Elaborado pelos professores do COL. EST. JAYME CANET – ENS. FUND. E MÉDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS: Carlos Eduardo Ritter, Inês Freder, Jaqueline Fernandes dos Santos, Rita de Cássia Calixto, Sergio Rogério Teixeira, Vera  Lúcia Carlon de Carvalho, Vera Márcia Mortean e Viviane Buba.
Professora Orientadora: Themis de Araújo Gutierrez