ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR

O caderno quatro aborda os pressupostos epistemológicos - a visão, crença ou opinião, ponto de vista subjetivo, sobre a maneira de explicar o mundo natural e social e como tais pressupostos estão presentes  a partir da abordagem  das diferentes ciência - .  Uma definição clara do objeto de estudo dessas ciências e, apresenta uma discussão teórica sobre as áreas do conhecimento e sua relação com o currículo. Defende que, no século XX, quanto mais à ciência se especializou, mais se diferenciou gerando um maior o número de novos campos e descobertas a serem descritos. Quanto mais e melhor definida se tornou a unidade material interna, novos métodos foram criados para abordá-los.  Ou seja: mostrou que há uma relação entre particularidades e totalidade que forma a uma unidade maior, na própria realidade. A ciência tratou, exatamente, de cindir essa realidade para analisá-la e captar suas determinações mais específicas. E aí aparece a dificuldade: como tratar das particularidades das diferentes disciplinas curriculares articulando suas especificidades para se chegar à totalidade.
 Ao fazer a leitura do Art. 8º das Diretrizes Curriculares Nacionais percebemos que seu conteúdo orienta  para uma organização Currículo que integre as áreas do conhecimento de maneira de maneira a favorecer uma trabalho mais sistêmico e abrangente, capaz de garantir um compreensão de mundo mais abrangente e sistêmica.  O conhecimento e o domínio sobre as formas de produção dos alimentos, sua forma de preparo, de ingestão e de apresentação e os momentos em que são apreciados também sofrem influência da cultura. Portanto, uma perspectiva integradora da educação alimentar no currículo escolar implica necessariamente  em abordar, além de conhecimentos sobre os valores nutricionais dos alimentos, que se encontram sistematizados, os  conhecimentos das áreas de ciências da natureza, aspectos advindos de análises históricas e socioculturais da área de ciências humanas, dentre outros.