ÁREAS DE CONHECIMENTO

1.O que são as áreas do conhecimento e qual sua relação com o currículo.
As áreas do conhecimento humano são muitas e basicamente estão nelas tudo aquilo que sabemos a respeito de tudo e todos, contudo esse conhecimento não é uniforme, isto é, algumas pessoas ou grupos de pessoas detém um conhecimento sobre determinada área, enquanto que outros atentam para outras áreas. Desta forma, classificar o conhecimento humanos em áreas e subáreas passa a  ser útil para finalidades práticas, para fins de ensino, pesquisa, entre outros fins .
A escola é o espaço de recriação cultural junto às gerações mais jovens possibilitada através da sistematização e discussão de conhecimentos produzidos pela humanidade, ao longo do tempo. Para isso, professores e especialistas fazem escolhas dentro de um amplo espectro de possibilidades, configurado num currículo que, ao longo da história, vai se tornando mais ou menos uma prática curricular aceita como oficial. Através de novos estudos sobre currículo e certas disposições e sugestões oficiais.
Quanto mais a ciência se especializou e se diferenciou, maior o número de novos campos que ela descobriu e descreveu. Também tanto mais definida se tornou a unidade material interna a esses campos — uma unidade epistemológica que significa a definição clara de seu objeto de e dos métodos para se abordá-lo. Por exemplo, a biologia se desenvolveu tendo a vida orgânica como objeto; a química, a constituição das matérias orgânica e inorgânica e suas transformações; a física, os fenômenos da natureza mais gerais e suas propriedades de movimento, de energia, etc. O fato de o objeto desses campos ser da natureza permite-nos, ao mesmo tempo em que reconhecemos a especificidade seus respectivos objetos, identificar uma relação de identidade: cada um desses campos aborda a natureza que, em si, se constitui como uma unidade — vida, matéria e transformação — sob algum enfoque específico. Ou seja, há uma relação entre particularidades e totalidade que forma uma unidade. Esta unidade é, antes, mais da própria realidade do que da ciência. A ciência tratou, exatamente, de cindir essa realidade para analisá-la e captar suas determinações mais específicas. Tais determinações, quando elaboradas e ordenadas no plano geral do conhecimento — a realidade concreta elevada ao plano do pensamento —, conformaram os conceitos e as teorias científicas.
A organização do currículo em áreas de conhecimento não deve substituir a especificidade de cada componente curricular. Em outras palavras, a compreensão do objeto mais geral da área não prescinde o estudo das particularidades desse objeto, e a relação entre elas deve ser como um “todo orgânico”, síntese das diversas dimensões que o compõem. Nesse sentido, é oportuno dizer que, ao ressaltarmos a necessidade da manutenção da especificidade cada campo do saber, expressa nos e pelos componentes curriculares, não estamos defendendo a compartimentalização e o isolamento dos saberes. E sim sua unidade.
2.Ensino integrado trabalho, ciência, tecnologia e cultura.
O que compreendemos por ensino integrado, o que se espera integrar no currículo, e o que essa integração contribuirá para a formação do estudante? Queremos a formação integral dos educandos, entendemos que o currículo deve ser completo para a própria vida social.
Trabalho, cultura, ciência e tecnologia
Pensamos na nossa condição humana. A vida humana é um processo constante no mundo por intermédio de uma ação a qual realizada pelos demais animais é uma ação portanto transformadora consciente. a diferença dos seres humanos e dos animais pela capacidade de agir de pensar, pois, somos racionais.
É importante resaltarmos que o trabalho tem significado mais amplo ou modo pelo qual o ser humano produz para si as condições que precisa para existir.
Cultura é um conjunto de resultados sobre o mundo em que ele vive, ou seja o ambiente que se encontra. Todo ser humano tem cultura, não existe pessoa sem cultura. Ciência é a forma que o homem tem para se revelar buscando consigo a ciência juntamente com a tecnologia nos dias atuais, adquirindo o conhecimento dessa ciência. A tecnologia e a ciência andam em conjunto atuando no momento o presente no nosso presente contribuindo em si para a realidade social.
3.CAMINHOS PARA A APROXIMAÇÃO
Neste terceira parte do texto estaremos abordando processos de aprendizagem de diferentes áreas de conhecimento, uma delas é, o trabalho como principio educativo e a pesquisa como principio pedagógico. discutimos até aqui o significado da relação entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura como base da concepção do ensino médio integrado. Ao transformar a realidade e a si mesmo pelo trabalho o ser humano produz também conhecimento, tecnologia e cultura. Um bom exemplo da relação de trabalho, tecnologia e cultura, e que justifica a afirmativa que o trabalho é a atividade vital da humanidade é a energia elétrica, que sempre esteve presente como fenômeno da natureza, mas somente passou a interferir na vida social e cultural do ser humano quando a mesma passou a ser produto de trabalho.
A produção  da existência humana, portanto se faz mediada, em primeira ordem, pelo trabalho. Numa segunda dimensão está o trabalho nas suas formas histórica, caracterizado, no capitalismo social, pelo emprego assalariado, configurando por formas especificas a força de trabalho das pessoas para produzir valores de uso e de troca ( mercadorias ) e, a partir dessas, a riqueza ( e a pobreza) social.
As pessoas se apropriam de conhecimentos relacionados mais imediatamente com o mundo da produção.
A educação que tem o trabalho como principio educativo compreende que o ser humano é o produtor de sua realidade e por isto apropria-se dela e pode transformá-la e organizá-la.
o processo de ensino-aprendizagem contextualizado é um importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do educando, não só ensinando a importância e o significado das ciências,das tecnologias das praticas culturais mas também incentivando as pessoas a pesquisarem e produzirem novos conhecimentos que possam transformar o mundo em que vivem.

1. Jocildo Santos da Silva
2. Lucianeide Apolinário Nunes
3. Daniel de Figueiredo Neves