Análises sobre as jornadas de junho no Brasil e seus desdobramentos

No mês de junho o Brasil tremeu. A expressão “Jornadas de Junho” se consolida para tentar circunscrever os acontecimentos. As ruas foram tomadas por manifestações cujo epicentro esteve relacionado de forma imediata com a redução das tarifas dos transportes e, numa perspectiva mais ampla, com a emergência de se repensar nossos modelos de cidade e mobilidade. O que se viu depois foram inúmeras manifestações, de maior ou menor escala, em grandes, médias e pequenas cidades, constitutivas de um mosaico de demandas, desejos, insatisfações e indignações com o “estado de coisas” que assola o país no campo da gestão da coisa pública e da política; fenômenos de massa e ações coletivas, ainda, difíceis de totalizar. Muitas e desiguais análises tem sido produzidas e o avalanche de informações pode nos intoxicar e confundir. É sempre bom colocar ordem as ideias e opinar de maneira bem informada. Tenho procurado garimpar o que me parece mais significativo – e com o qual não necessariamente concordo – e publicar aqui neste Blog. Assim o fiz no calor da hora das jornadas de junho (acesse o post) e renovo agora o “estoque” com as análises que seguem. Espero seguir encontrando coisa boa para socializar por aqui. Boas leituras!
Paulo Carrano

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O impacto das manifestações de junho na política nacional. As manifestações não foram obra do “povo” ou da “juventude”, e nem esse processo político pode ser caracterizado com uma referência genérica ao “governo” e à “oposição” - 02/08/2013

Armando Boito Jr.

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O que foram as manifestações de junho e o que é insustentável afirmar sobre elas - 23/07/2013
A grande questão que se coloca hoje na ressaca das grandes manifestações de junho é entender o seu significado, que é objeto de disputas e contestações no país neste momento.

Por Leonardo Avritzer - 

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“Um estadista não emerge da chama das ruas, forma-se ao longo da vida”
Luiz Eduardo Soares  

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O efeito bumerangue da repressão policial – quatro perguntas para Luiz Antonio Machado da Silva

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Monstro e multidão: a estética das manifestações. Entrevista especial com Barbara Szaniecki

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André Singer: “A energia social não voltará atrás”
O teórico do lulismo diz que as manifestações de rua abriram um ciclo longo de mobilizações que colocarão o governo e o país diante de escolhas cruciais  - 23.06.2013
 

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Sociólogo afirma que ausência de líderes é uma das qualidades dos protestos no Brasil e diz que país vai influenciar países vizinhos
Manuel Castells: ‘O povo não vai se cansar de protestar’

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