Em análise ao Caderno I, nota-se que desde o início o ensino secundário destinou-se a formação de uma elite, focalizando os recursos na capital do país. Essa educação priorizava a formação intelectual dos homens com poder de capital, discriminado a classe trabalhadora e também as mulheres.
Com a reforma Francisco Campos (1925), percebe-se que os projetos educacionais foram pensados para atender o mercado de trabalho e não no conhecimento propriamente dito.
A partir da década de 90 inicia-se uma reforma estrutural no que diz respeito à formação intelectual do indivíduo, buscando priorizar para o estudante do ensino médio uma educação voltada a estimulação de competências e habilidades.
Atualmente, as problemáticas envolvendo o ensino são frutos de uma realidade social que exige saberes transformadores que busquem a compreensão do mundo do trabalho e não apenas o ensino letrado.
Sendo assim, é imprescindível que o conhecimento construído pelo educando implique em uma formação plena do cidadão, capaz de se apropriar e transformar a realidade em que vive.